Dia 23 de fevereiro
1938 – Nasce no Rio de Janeiro o cantor Wilson Simonal. Em 1960,
juntou-se ao seu irmão Zé Roberto e aos amigos Marcos Moran, Edson Bastos e Zé
Ary, para formar o Dry Boys que durou cerca de um ano, até a apresentação no
programa Clube do Rock, de Carlos Imperial. A banda não foi aceita por nenhuma
gravadora, mas Imperial gostou muito de Simonal e o contratou como secretário,
assim como fez com Erasmo Carlos.
Em dezembro de 1961 gravou seu primeiro
compacto, “Terezinha”, pela Odeon. Nos anos seguintes lança mais dois compactos,
seguido do LP, Algo Mais. O disco e mais atuações na boate Top Club gerou
interesse da dupla Miele & Boscoli, que o convidaram para se apresentar no Beco das Garrafas, reduto da boemia carioca.
Simonal também fez grande sucesso
nos Festivais de música que eram realizados pelas TVs brasileiras. Virou garoto
propaganda da Shell, excursionou pela Europa, apresentou programas de TV... Ele
lançou mais de 60 discos, entre compactos e LPs.
Pesa contra a história de Simonal o seu envolvimento com a ditadura militar, sobretudo o DOPS (Departamento de Ordem e Política Social), num episódio que envolveu seu contador Raphael Viviane, que chegou a ser torturado. Tido como delator, o cantor passou a ser mal visto na cena MPB.
Em 2002, a família de Simonal solicitou abertura de processo junto a Comissão de Direitos Humanos da OAB, pra que fossem apurados os fatos da ocasião. Após consultar arquivos e outros artistas contemporâneos, a Comissão decidiu que o cantor não tinha relação com o DOPS, restabelecendo-o moralmente.
Em 5 de setembro de 2012, o Jornal do Brasil publicou matéria revelando documentos secretos do regime militar no qual constavam nomes de artistas simpatizantes ao regime, dentre os eles, o de Wilson Simonal, Roberto Carlos, entre outros.
Pesa contra a história de Simonal o seu envolvimento com a ditadura militar, sobretudo o DOPS (Departamento de Ordem e Política Social), num episódio que envolveu seu contador Raphael Viviane, que chegou a ser torturado. Tido como delator, o cantor passou a ser mal visto na cena MPB.
Em 2002, a família de Simonal solicitou abertura de processo junto a Comissão de Direitos Humanos da OAB, pra que fossem apurados os fatos da ocasião. Após consultar arquivos e outros artistas contemporâneos, a Comissão decidiu que o cantor não tinha relação com o DOPS, restabelecendo-o moralmente.
Em 5 de setembro de 2012, o Jornal do Brasil publicou matéria revelando documentos secretos do regime militar no qual constavam nomes de artistas simpatizantes ao regime, dentre os eles, o de Wilson Simonal, Roberto Carlos, entre outros.
Wilson Simonal faleceu em 25 de
junho de 2000, com apenas 62 anos, vítima de cirrose hepática.
1944 – Nasce em Beaumont no Texas, EUA, John Dawson Winter, ou o
guitarrista Johnny Winter. O músico começou cedo e já aos 15 anos formou uma
banda com seu irmão, Edgar Winter, de apenas 12 anos.
A partir dos anos 1960 vai para
Chicago se aprimorar e conhecer a cena do blues local. Em 1968 passa a tocar
com Tommy Shannon, no baixo, e Uncle John Turner, na bateria, formando a banda
com seu próprio nome. A revista Rolling Stones fez uma matéria positiva sobre o
novo grupo, o que lhes rendeu a gravação de um álbum no final do mesmo ano, arrematada
com a participação no Festival de Woodstock, em 1969.
Sua carreira deslanchou
definitivamente nos anos 1970, inclusive, realizando o sonho de trabalhar com
ninguém menos que Muddy Waters. Winter trabalhou de forma ininterrupta até o
ano de sua morte, em 2014. O guitarrista faleceu em 16 de julho daquele ano, porém
o álbum Step Back já estava concluído. O disco conta com participações de Eric
Clapton, Joe Perry, Brian Setzer, Billy Gibbons, entre outros... Sua discografia é composta por quase 40 discos, entre estúdio, ao vivo e
compilações.
1959 – É lançado, de forma póstuma, o single “It Doesn´t Matter
Anymore”, de Buddy Holly. Composta por Paul Anka, o compacto chegou a primeira
posição no Reino Unido e em 13º nos EUA.
1986 – Foi exibido pela TV Globo o último programa Mixto Quente. Idealizado
por Nelson Motta, a ideia era explorar o crescente Rock Brasil, num clima de
Rock in Rio, festival realizado no começo do ano anterior, tanto que as
gravações aconteceram ao ar livre nas praias da Macumba e do Pepino. O grande
barato era a descontração dos artistas que sempre tocavam ao vivo, num palco montado
no formato de uma asa-delta. Mas não só o rock teve espaço.
Passaram pelo palco do Programa
artistas como Angela Ro Ro, Barão Vermelho, Camisa de Vênus, Capital Inicial, Cazuza,
Celso Blues Boy, Cólera, Detrito Federal, Escola de Escândalo, Ira!, Kiko
Zambianchi, Legião Urbana, Léo Jaime, Lulu Santos, Paralamas do
Sucesso, Plebe Rude, Raul Seixas e Paulo Coelho, Rita Lee, Ritchie, Tokyo, além
de Jorge Bem, Tim Maia, Neguinho da Beija-Flor, Vinicius Cantuária, entre
outros.
Inicialmente o Mixto Quente foi
ao ar em 5 de janeiro de 1985, totalizando oito edições exibidas nas tardes de
domingo.
Para ouvir no Spotify:
https://open.spotify.com/user/22hkib5bes45l4jgjkjiwnxqa/playlist/5eAKDs4cBY5rKlQqmde2dr?si=Kn3x-doQSpSnJcLTVDJxFA
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