quinta-feira, 30 de abril de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 30 de Abril

1982 – Morre em Nova York, EUA, o jornalista Lester Bangs, ícone da crítica musical do rock and roll. Bangs fez carreira nas revistas Rolling Stones e Creem.  

Bangs tinha um estilo próprio de escrita com inúmeras referências, graças à sua bagagem cultural. Suas críticas eram aguardadas tanto pelos artistas, quanto pelo público, pois ele criou uma espécie de Selo Lester Bangs de Qualidade.

O filme Quase Famosos, lançado em 2000 e dirigido por Cameron Crowe, traz um Lester Bangs brilhantemente interpretado por Philip Seymour Hoffman. O jornalista também é citado em algumas canções, como "It's Not My Place (In The 9 To 5 World)", dos Ramones, e “It's the End of the World as We Know It (And I Feel Fine)”, do R.E.M.  

Além das já citadas Rolling Stones e Creem, Bangs também escreveu para The Village Voice , Penthouse , Playboy e New Musical Express.

O jornalista morreu de overdose dos remédios dextropropoxifeno, diazepam e NyQuil. Bangs tinha apenas 34 anos.

1983 – Falecia em Illinois, EUA, vítima de insuficiência respiratória, o bluesman Muddy Waters, um dos mais significativos guitarristas do gênero. Para se ter uma ideia de sua relevância, Waters influenciou gente do calibre de Jimi Hendrix, Keith Richards, Jimmy Page, Eric Clapton, Angus Young... enfim a lista é imensa. Aliás, uma de suas canções, Rollin´ Stone, foi a inspiração para o nome da banda de Mick Jagger, Brian Jones e companhia.


Waters é considerado o pai do blues moderno, do pós-guerra, após sua ida para Chicago em 1943. Com passagem pela importante gravadora Chess Record, chegou a gravar com outra lenda do blues, o baixista Willie Dixion. Sua rica discografia é composta por 13 álbuns de estúdio, nove trabalhos ao vivo e uma série de compilações.

Muddy Waters tinha 70 anos quando de seu falecimento.


1991 – O Nivrana deixava o pequeno selo Sub-Bop, pelo qual lançou seu primeiro álbum Bleach e teria mais dois discos a serem lançados, para assinar com a major Geffen Records. Foi pela Geffen que saiu o Lp Nivermind que mudou, definitivamente, a história da banda.

2017 – Morria em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, o gênio Belchior. Depois de trabalhar como programador de rádio em Sobral, sua terra natal, em 1962, Belchior se aventurou na capital Fortaleza, onde cursou Filosofia.

Seu talento já vinha sendo apresentado em Festivais pelo Nordeste, até quem em 1971 resolveu aportar no Rio de Janeiro. E logo no primeiro Festival Universitário que participou, venceu com a canção “Na Hora do Almoço”, interpretada por Jorge Melo e Jorge Teles. Já no ano seguinte, Elis Regina gravou “Mucuripe”, com Fagner. Aliás, um dos maiores sucessos de Elis é extamente uma canção de Belchior, “Como Nossos Pais”, do álbum Falso Brilhante, em 1976.

Belchior gravou seu primeiro álbum em 1974, Belchior, e que já trazia clássicos como “A Palo Seco”, “Todo Sujo de Batom”, a já citada “Na Hora de Almoço”. A partir daí ele nos brindou com mais de uma dezena de discos de estúdio, compilações e trabalhos ao vivo.

Belchior é destes talentos ímpares que o Brasil produz, mas na mesma proporção os ignora. Nunca foi o preferido da mídia por seu sotaque nordestino, sua voz anasalada  e esganiçada. Era o nosso Bob Dylan. Um poeta de letras absurdamente lindas e precisas.

Aos 70 anos, vítima de um aneurisma na aorta, Belchior nos deixou. Sua obra, no entanto, estará sempre com quem teve o privilégio de contemplá-la.  


quarta-feira, 29 de abril de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 29 de Abril

1947 – Nasce em Ohio, EUA, Thomas Gregory Jackson, o músico Tommy James. Em 1964, graças a ousadia de um DJ da pequena Niles, Michigan, que criou um selo independente, Tommy James and the Shondells puderam gravar a canção “Hanky Panky”, com algum sucesso regional. Um ano depois a música estourou na Pensilvânia, e a banda foi convidada a ir a Nova York assinar com a Roulette Records. O compacto chegou a ser o mais vendido no verão de 1966.


Já em 1970, Tommy James saiu em carreira solo com o destaque para “Draggin´ the Line”, de 1971, que chegou a 4º posição. Durante sua carreira, James vendeu mais de 100 milhões de discos. Em 1988 voltou aos The Shondells, chegando a gravar três álbuns. 

Em 2019 James lançou o álbum Alive pelo selo Aura.


1986 – O Barão Vermelho lançava o seu quarto, e decisivo, álbum para sequência da carreira do grupo, Declare Guerra. Tudo porque, este foi o primeiro trabalho sem Cazuza, que optou por carreira solo. Ezequiel Neves continuou como produtor e era o nome certo para empreitada, pois ninguém conhecia tanto a banda quanto ele.

Roberto Frejat aceitou o desafio de assumir os vocais e foi ótimo. Revelou-se aí mais um ótimo vocalista no Rock Brasil. Para compor o álbum, a banda ainda contou com algumas parecerias entre Frejat e Cazuza. Além de outros amigos que também foram importantes neste processo como Renato Russo (Legião Urbana), Arnaldo Antunes (Titãs), Julio Barroso (Gang 90) e Antônio Cícero (irmão e parceiro de Marina Lima).

Os destaques do álbum são a faixa-título, “Torre de Babel” (que também foi incluída na coletânea A Era dos Halleys, da TV Globo), “Não Quero Seu Perdão” e “Bumerangue Blues”.

Este foi o último lançamento do grupo pela gravadora Som Livre. Posteriormente o Barão assinou com a Warner, à época, WEA.


terça-feira, 28 de abril de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 28 de Abril

1953 – Nasce em Rochester, EUA, Kim Althea Gordon, ou Kim Gordon, baixista e vocalista do Sonic Youth. Em 1981, Gordon conheceu Thurston Moore, com quem se casou, e Lee Ranaldo, formando então o Sonic Youth. O detalhe é, que até então, ela ainda não era baixista.

Seus dois primeiros álbuns foram lançados de forma independente. O auge do grupo ocorreu entre os anos 1990 e 2000, especialmente com o lançamento de Dirty, 1992. A banda durou até 2001, quando, inclusive, chegou ao fim o casamento dela com Moore. Ao todo, o Sonic Youth gravou 15 álbuns, sendo The Eternal, o último trabalho, em 2009.

Por conta de uma solicitação direta de Courtney Love, ela foi a produtora do primeiro álbum da banda Hole, Pretty on the Inside, de 1991.


Gordon também estudou artes e design na Otis College of Artand Design, em Los Angeles. 


1981 – Morria em Algarve, Portugal, Steve Currie, baixista do T. Rex. Currie entrou na banda exatamente quando houve a mudança de nome de Tyrannosaurus Rex para T. Rex, permanecendo no grupo até o seu final, em 1977, quando da morte de Marc Bolan.

Com o fim do T. Rex, Currie passou a trabalhar com Chris Spedding, em seu renomado estúdio de gravação.

Steve Currie foi vítima de um acidente automobilístico, assim como Marc Bolan, seu companheiro de banda, quando tinha apenas 34 anos.



segunda-feira, 27 de abril de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 27 de Abril

1948 – Nasce em Nova Jersey, EUA, Catherine Elizabeth Pierson, a Kate Pierson do B-52’s. Além de vocalista e letrista, Pierson é também uma das fundadoras do grupo. O primeiro álbum, auto-intitulado, foi lançado por eles em 1979, com destaque para “Rock Lobster”.

Kate também teve participações importantes em álbuns de outros artistas no início dos anos 1990. Primeiro, ao lado de Iggy Pop, com “Candy”, do disco Brick by Brick. A canção chegou ao 5º lugar na parada da Billboard americana de rock alternativo. Comercialmente, o maior sucesso de Iggy Pop.


No ano seguinte, Kate brilhou em “Shinny Happy People”, do álbum Out of Time, do R.E.M. O disco, que transformou a banda em mainstream, tanto que a canção chegou ao Top 10 da parada geral da Billboard americana e 6º lugar no Reino Unido.

Em 2015, depois de lançar alguns singles em anos anteriores, lançou o álbum solo, Guitars & Microphones. Em 2016 voltou a lançar um single, Vênus. 

1964 – Nasce em Curitiba Fernando de Ouro Preto, simplesmente Dinho vocalista do Capital Inicial. Antes do Capital, Dinho era um entusiasta da cena brasiliense e não perdia as apresentações do Aborto Elétrico, Blitx 64 e XXX, lendárias bandas da cidade. Dinho também já havia tocado com a banda Dado & O Reino Animal, ao lado do meio-irmão Dado Villa-Lobos, que não chegou a fazer apresentações.

Somente em 1983 Dinho assumiu os vocais do Capital Inicial, substituindo Helena. Tempos depois o grupo conseguiu realizar shows no Circo Voador, no RJ, e no SESC Pompeia, em SP. Já instalados na capital paulista, a banda lançou seu primeiro álbum, auto-intitulado, em 1986. Dos três principais nomes de Brasília, eles foram a última banda a chamar a atenção. Curiosamente, no entanto, seu disco de estreia foi o mais bem sucedido entre eles. Depois de uma década  deixou o Capital, quando acabou passando um período um tanto quanto conturbado de sua vida. Neste intervalo lançou  dois álbuns solos (Vertigo e Dinho Ouro Preto), ambos pela gravadora Rock It!, de Dado Villa-Lobos.

Em 1998 a reconciliação com o Capital e disco novo já no ano seguinte. Em 2000 a consagração definitiva com o lançamento do Acústico MTV. A partir daí já lançaram mais de 10 trabalhos entre estúdio e ao vivo. 

Entre um álbum e outro do Capital, Dinho voltou a  lançar um trabalho solo, Black Heart, de 2012, disco composto por covers de clássicos do Pop/Rock. Desde Pet Shop Boys à Joy Division. Em 2019 outro lançamento solo, Roque em Rôu, um tributo ao Rock Brasileiro.

Em tempo, Dinho contraiu o Coronavirus, mas felizmente já se restabeleceu. 

1979 – Após oito álbuns de estúdio gravados, Never Say Die, Ozzy Osbourne é sumariamente demitido do Black Sabbath. Mais especificamente pelo guitarrista Tony Iommy, que não suportava mais os excessos de álcool e drogas do cantor. O limite teria sido ultrapassado quando Ozzy não apareceu pra um show, em Nashiville. O substituto de Ozzy foi Ronnie James Dio.


Dia 26 de Abril


1982 – Paul McCartney lançava seu quarto álbum solo, Tug of War, com produção de George Martin (The Beatles). Para o trabalho, Paul convidou Ringo Starr, Stevie Wonder, Stanley Clarke, Carl Perkins e Eric Stewart.

O single “Ebony and Ivory”, dueto com Stevie Wonder, lançado ainda no mês de março, atingiu o primeiro lugar em diversas paradas pelo mundo inteiro, aumentando ainda mais a expectativa do álbum.

Este foi o primeiro trabalho de Paul após o assassinato do parceiro John Lennon. Comenta-se que a faixa-título, inclusive, é uma referência ao amigo, um ardoroso ativista pela paz. Se o nome do álbum é uma referência a Lennon, a canção “Here Today” é uma homenagem direta.

1989 – A Revista Veja publicava matéria sobre o estado de saúde de Cazuza, com a vil capa “Cazuza - Uma Vítima da Aids Agoniza em Praça Pública”.

De forma absolutamente covarde a Revista Veja matou, em público, o cantor Cazuza. A revista pouco se importou com o cantor ou com qualquer outra pessoa portadora do vírus HIV, pois para ela o importante era chocar o leitor. Ela conseguiu chocar não sou seu leitor, mas a todos. Tanto que represálias e repúdios não faltaram a publicação.

1952 – Foi lançada a Revista Manchete, por Adolpho Bloch. Rivalizando com a já consagrada, O Cruzeiro, inclusive a superando em vendas, a nova revista era baseada na linguagem do fotojornalismo, além de ter colaboradores de peso: Nelson Rodrigues, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Rubem Braga, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, além do fotógrafo francês Jean Mason.

A revista foi editada pela Bloch Editores até 2000. O empresário Marcos Dvoskin comprou os direitos da Bloch em 2002, transformando-a em Editora Manchete. Pela nova editora a revista voltou a ser publicada no mesmo ano, porém, apenas como edições especiais, sem periodicidade fixa.

1965 – Foi fundada no Rio de Janeiro a TV Globo. A emissora iniciou sua transmissão com o programa infantil Uni Duni Tê. A TV era a peça que faltava no desenvolvimento da família Marinho no setor das comunicações, iniciado ainda em 1911 com o jornal A Noite, publicado até dezembro de 1957. Antes, em 1925, já haviam lançado o jornal O Globo, enquanto que em 1944, foi a vez da Rádio Globo.

Atualmente a TV Globo é a segunda rede de televisão comercial do mundo, atrás somente da rede americana ABC.  São 122 emissoras, entre próprias e afiliadas, com quase 99% de alcance em todo território brasileiro.



Dia 25 de Abril

1917 – Nascia em Newport News, EUA, Ella Jane Fitzgerald, a cantora Ella Fitzgerald. Assim como Billie Holiday, Fitzgerald também teve uma infância conturbada que incluiu abusos sexuais, trabalhos em prostíbulos...

Sua carreira começou após vencer um concurso para artistas amadores do Teatro Apollo, no Harlem, em 1934. Já no ano seguinte, começou a cantar com a Big Band Bradshaw e, no mesmo ano, gravou sucessos da época com a Orquestra de Webb.

Em 1942, abandonou a Orquestra e assinou com a Decca, para trabalhar sua carreira solo. Nesse período, seu grande sucesso foi a interpretação de “Flying Home”, em 1945. Por lá, permaneceu até 1955, quando assinou com a recém criada Verve Records, fundada por Norman Grazz, seu empresário. Pela Verve, foram 40 álbuns gravados.

A partir dos anos 1970, Fitzgerald passou pela Capitol, Reprise, Atlantic, Columbia e Pablo Records, mais uma gravadora criada por Norman Grazz. Seu último trabalho, All The Jazz, foi premiado com o Grammy (seu 14º) de Melhor Performance Vocal Feminino de Jazz.

Fitzgerald faleceu aos 79 anos, decorrentes de complicações de diabetes, em Beverley Hills, California, nos Estados Unidos, em 1996.

1958 – Nasce em Dalkeit, Escócia, Derek Willian Dick, o compositor e vocalista Fish do Marillion e de longa carreira solo. Fish entrou para o Marillion em 1981, permanecendo até 1988. Neste período gravou quatro álbuns de estúdio e mais dois trabalhos ao vivo. Já em sua carreira solo são mais 10 álbuns.

Inicialmente muitos comparavam sua voz a de Peter Gabriel, porém Fish foi muito além destas comparações e se estabeleceu no período, para muitos, de melhor fase do Marillion. Incomodado com a predatória relação das gravadoras com seus artistas, Fish chegou a fundar a gravadora Dick Bros Record Company, em 1993, permanecendo na ativa até 1998.

1980 – O Black Sabbath lançava seu 9º disco de estúdio, Heaven and Hell. O detalhe, é que este é o primeiro com Ronnie James Dio, em substituição a Ozzy Osbourne. Já o baixista Geezer Butller que havia deixado a banda no ano anterior retornou ao grupo e regravou todos os baixos que já haviam sido gravados por Geoff Nicholls, também o tecladista, e Graig Gruber.

O disco teve boa aceitação da crítica e público. No Reino Unido chegou a nona posição. Enquanto que nos Estados Unidos ficou em 28º. O álbum ainda rendeu os singles “Heaven and Hell”, “Children of the Sea”, “Die Young” e “NBeon Kings”.

1940 – Nasce em Nova York, EUA, Alfredo James Pacino, ou o prestigiado ator Al Pacino. Consagro já em seu terceiro longa, O Poderoso Chefão I, o ator foi uma aposta ousada de Francis Ford Coppola para interpretar Michael Corleone. Tal papel lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

Desde então, Al Pacino vem colecionando clássicos como Sérpico, Um Dia de Cão, Scarface, Perfume de Mulher, Fogo Contra Fogo, Donnie Brasco, City Hall – Conspiração em Alto Escalão, Pagamento Final, O Informante, além das próprias sequências de O Poderoso Chefão.

Além da brilhante carreira cinematográfica, Al Pacino trabalhou em quase 20 peças de teatro, ganhando alguns prêmios de melhor ator.


sexta-feira, 24 de abril de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 24 de Abril

1961 – Bob Dylan fazia sua primeira gravação em um disco. Na ocasião, ele fez uma participação tocando gaita na canção “Midnight Special”, de Harry Belafonte, no álbum The Midnight Special. Pelo trabalho, Dylan recebeu US$ 50,00.

1970 – Ringo Starr lançava nos Estados Unidos o seu primeiro álbum solo, Sentimental Journey. Com produção de George Martin, o mesmo produtor dos Beatles, o álbum foi lançado um pouco antes de Let It Be, último trabalho dos Rapazes de Liverpool.

Ringo cercou-se de amigos durante a gravação, tanto que Paul McCartney, foi um dos que participaram do trabalho. Além de McCartney, ele também convidou Quince Jones, Maurice Gibb (Bee Gees), Klaus Voormann ...

Muito embora o álbum tenha sido mal recebido pela crítica, vendeu cerca de 500 mil cópias nos Estados Unidos, nas primeiras semanas de lançamento.


quinta-feira, 23 de abril de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 23 de Abril

1936 – Nascia em Vernon, EUA, Roy Kelton Orbison, ou Roy Orbison, um dos primórdios do Rock and Roll. Orbison era um dos quatro fantásticos da lendária gravadora Sun Records, juntamente com Elvis Presley, Johnny Cash e Jerry Lee Lewis.

Com forte influência da música country e gospel Orbison teve sua primeira banda aos 13 anos, The Wink Westerners.  Depois que saiu da Universidade passou a tocar nas noites texanas, quando conheceu Johnny Cash. Foi através de Cash que Orbison chegou a Sun Records, com a canção “Ooby Dooby”.

Os anos 1960 marcaram sua carreira de forma significativa, tanto que era capaz de rivalizar com The Beatles, especialmente com os lançamentos de “Oh, Pretty Woman” e “It´s Over”, em 1964, quando superou os 7 milhões de álbuns vendidos. Mesmo com todo sucesso, Orbison sofreu um grande baque em 1966, quando da morte de sua primeira esposa.

Já nos anos 1970 enfrentou dificuldades financeiras e nem de longe reeditou o sucesso da década anterior. Em compensação, com a chegada dos anos 1980, ganhou Grammy, foi incluído no Rock and Roll Hall of Fame, e ainda formou uma super banda com George Harrison, Bob Dylan, Tom Petty e Jeff Line, o Traveling Wilburys, na qual omitiam seus nomes.

Porém, ao final desta mesma década, em que se reencontrou, Roy Orbison lamentavelmente sofreu um ataque cardíaco fatal, falecendo na cidade de Hendersonville, Tennesse, em 6 de dezembro de 1988. Sua obra é composta por 24 álbuns de estúdio, sendo o último deles lançado em 2015, mas que havia sido gravado em 1969. Orbison também conta com um disco ao vivo e inúmeras compilações.

Em tempo, Roy Orbison não era cego. Usava lentes grossas e escuras, tinha um jeito estático e mantinha um olhar fixo e alheio enquanto se apresentava, mas não era cego. Tanto que dirigia um belo Excalibur conversível, além de pilotar motocicletas.  

1960 – Nasce em Goiânia, Leonardo Jaime, ou o cantor, ator, colunista, comentarista esportivo e apresentador de TV, Léo Jaime.

Inicialmente Léo Jaime se destacou como vocalista no grupo João Penca e Seus Miquinhos Amestrados. Posteriormente optou pela carreira solo com bastante sucesso, especialmente com os álbuns Phodas “C” e Sessão da Tarde, além de um grande sucesso como tema de abertura da novela, Bambolê, em 1987.

Em 2019 Léo saiu em turnê com o show Dance Comigo. Aproveitando o prestígio por ter vencido a Dança dos Famosos no programa de Fausto Silva, em 2018, o cantor baseou o repertório no rock and roll e antigos sucessos. Léo também contava com a dançarina Larissa Parison, sua parceira na vitoriosa participação do Domingão do Faustão. No ano anterior havia realizado shows em algumas capitais brasileiras ao lado do parceiro Leoni, com o show Leoni e Leonardo.

1991 – Morre em Nova Orleans, vítima de overdose de metadona, o guitarrista Johnny Thunders, The New York Dolls, banda seminal do Punk Rock e, por exemplo, uma das maiores referências de ninguém menos que Morrissey.

Depois do segundo disco, Thunders fomou o Thunders & The Heartbreaks, ao lado do baterista Jerry Nolan, também The New York Dolls, e o baixista Richard Hell, do Television, quando decidiram morar na Inglaterra, causando forte influência no surgimento do Punk inglês.

Thunders também tocou com Wayne Kramer (MC5), Dee Dee Ramone (Ramones), Sid Vicius (Sex Pistols)... Ao longo de sua carreira, Thunders sempre se viu envolvido com drogas.

2017 – Morre no Rio de Janeiro, em decorrência de um câncer na próstata, o cantor Jerry Adriani. Um dos símbolos maiores da Jovem Guarda, Jerry lançou seus dois primeiros álbuns em italiano. Somente no terceiro trabalho, Um Grande amor, é que Jerry resolveu gravar em português.

Foi Jerry quem, por exemplo, alavancou a carreira de Raul Seixas, utilizando seu conjunto como banda de apoio e depois indicando-o como produtor de seus próprios discos.

Nos anos 1990, resolveu homenagear grandes nomes do Rock internacional e nacional. Primeiro gravou Doce Aventura, com sucessos de Raul Seixas, em 1992. Já em 1995, homenageou o Rei do Rock, Elvis Presley, com Elvis Vive. Seu próximo homenageado foi Renato Russo, em 1999, quando resolveu gravar Forza Sempre, com canções da Legião Urbana, em italiano.

Jerry tinha 70 anos  e deixou uma obra com aproximadamente 30 álbuns gravado, além de participações em filmes, novelas e programas de TV. Seu corpo foi enterrado no cemitério do Caju, zona portuária do Rio de Janeiro.

1616 – Morreu em Stratford, Inglaterra, William Shakespeare. Poeta, escritor, dramaturgo e ator, Shakespeare é certamente a maior figura da literatura inglesa, além de o pai do teatro, sendo, talvez, o autor mais adaptado à peças em todo mundo.

Sua morte é envolta em mistérios até hoje. Há quem atribua ao abuso do álcool, que teria lhe causado uma forte febre. Já uma pesquisa realizada por cientistas alemães aponta que Shakespeare sofria algum tipo de câncer. Ele tinha apenas 52 anos quando de sua morte.

1616 – Dessas coincidências do universo, quis o destino que outro poeta, escritor e dramaturgo, só que espanhol, Miguel de Cervantes, fosse enterrado no mesmo dia da morte de Shakespeare. A data de sua morte, no entanto, é desconhecida.

Assim como o escritor inglês, Cervantes também tem sua obra reconhecida no mundo inteiro. Seu trabalho de maior repercussão é Dom Quixote que, naqueles tempos, precisou de apenas 10 anos para ter uma segunda edição.

Miguel de Cervantes tinha 69 anos.

1995 – E em homenagem a estes dois famosos escritores, a UNESCO (Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) escolheu esta data para comemorar o Dia Mundial do Livro e Direitos Autorais.   


quarta-feira, 22 de abril de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 22 de Abril

1950 – Nasce em Londres, Inglaterra, Peter Kenneth Frampton, conceituado guitarrista desde o fim dos anos 1960, quando integrava o grupo Humble Pie. Ainda no colégio, Frampton tocou numa banda em que era bem mais jovem que os demais integrantes, banda essa que tinha um tal de David Bowie.

A partir dos anos 1970 deixou o Humble Pie e passou a trabalhar como músico de estúdio, incluindo trabalhos com o Beatle George Harrison. A oportunidade de gravar o seu primeiro álbum surgiu em 1972. Assim ele lançou Wind of Change.

No entanto, foi em 1975 que estourou nas paradas com o lançamento de Frampton. É deste álbum os clássicos “Show Me the Way” e “Baby, I Love Your Way”. A partir da turnê deste disco lançou o trabalho  Frampton Comes Alive, um dos LPs ao vivo de maior sucesso de todos os tempos.


Ano passado, Frampton foi diagnosticado com uma doença muscular degenerativa, o que lhe obrigou anunciar uma turnê de despedida nos Estados Unidos. No entanto, ele lançou um novo álbum em julho e em dezembro, ainda em 2019, chegou a anunciar a mesma turnê pela Europa, porém a abortou devido a pandemia do Covid-19.   


1970 – Nasce em São Paulo, Pedro Paulo Soares Pereira, o Mano Brown, cantor e compositor rapper  dos Racionais MC’s. Brown alcançou fama e sucesso, especialmente a partir do álbum Raio X do Brasil, de 1993, com os sucessos “Domingo No Parque” e “Homem na Estrada”. O que não deixou de ser uma grande surpresa, uma vez que o rap brasileiro sempre foi marginalizado junto à mídia. Brown se caracterizou por retratar suas experiências na periferia. A vida à margem e sem perspectiva diante de uma sociedade cada vez mais consumista e egoísta.

Se em 1993 os Racionais já haviam causado impacto, em 1997, com o álbum Sobrevivendo ao Inferno, o choque foi ainda maior. “Diário de Um Detento” foi o grande hit do álbum. Brow sempre foi um cara de posições e opiniões contundentes, especialmente em relação às desigualdades sociais, ao nosso racismo velado, muito embora hoje nem tão velado assim, e uma série de mazelas brasileiras.

Com os Racionais, Brow gravou, até aqui, oito álbuns, sendo o último em 2014, além de um disco solo em 2016, Boogie Naipe

2013 – Morria aos 72 anos, vítima de ataque cardíaco, o músico, cantor e compositor Richie Havens. Consagrado por sua performance em Woodstock, em 1969, quando teve a oportunidade de estender sua apresentação, uma vez que muitos artistas que tocariam depois dele não chegavam, devido ao trânsito completamente parado, e ele teve que continuar tocando até esgotar seu repertório e partir para o improviso. Assim ele tocou uma tradicional canção americana “Motherless Child” que remete  à fase da escravidão americana.

Desde então Havens levou sua carreira até quase o fim de sua vida lançando álbuns até 2008. Ao todo ele gravou 19 álbuns de estúdio e dois trabalhos ao vivo.

Para ouvir no Spotify
https://open.spotify.com/playlist/19U3AxPDAJrlSmwOp24fgj?si=M2ePVtEKRlORFpdnWBajOw

terça-feira, 21 de abril de 2020

O dia de hoje na história do Rock


               E Viva o Rock de Brasília

Juscelino Kubitschek materializou o sonho de José Bonifácio, patriarca da independência, e criou a cidade de Brasília. Desenhada por Oscar Niemeyer e Lucio Costa a nova Capital Federal foi inaugurada em dia 21 de abril de 1960.

Quase alcançando a maioridade, aos 17 anos, Brasília começou a desenvolver um movimento que a colocaria no cenário nacional, mas sob um outro ponto de vista. Além dos prédios e avenidas bem planejados, o poder e a repressão às manifestações de liberdade, uma turma esperta e antenada disseminava uma nova vertente musical: o movimento Punk.

Alguns adolescentes estavam cansados da mesmice da cidade e descobriram no novo gênero musical a válvula de escape para tanta rebeldia contida. Este novo ritmo era extremamente visceral e era, basicamente, composto por três acordes. Qualquer um poderia tocá-lo. Mais do que isso, o Punk era sinônimo de atitude. Nada mais adequado para uma turma ávida por novidades.

A princípio, com exceção de alguns que já vislumbravam a grande chance de suas vidas, o objetivo era passar o tempo. Ouvir música, encher a cara e falar da vida. Assim, surgiu uma banda (Aborto Elétrico), depois outra (Blitz 64, que virou Blitx). Várias outras vieram nessa esteira.

Instaurava-se na cidade uma nova cena musical e também comportamental. Muitos ficaram horrorizados com o visual de roupas rasgadas, coturnos, cabelos arrepiados, alfinetes, etc. Chegavam até a questionar Seus colonizados. Se vocês são brasileiros por que ficam pichando e usando camisetas com coisas em inglês. À época, os parâmetros de moda eram John Travolta e Olivia Newton-John, a era da discoteca.

Mais do que ir contra os modelitos de Travolta, tinham a rebeldia contida pela situação que passava o Brasil. Vivia-se a ditadura militar com repressão e tudo. Antes até de afrontarem o sistema, havia a rebeldia dentro de casa, uma vez que o Punk surgiu nas classes excluídas e ali todos eram classe média alta. Em casa devia ser um escândalo ver o filho de um diplomata, por exemplo, sair às ruas de roupas rasgadas e tudo o mais.

Curiosamente, nenhuma das pessoas que criaram a turma nasceu em Brasília. Todos foram parar na Capital por conta das atividades profissionais dos pais. O fato de a cidade ter sempre alguém chegando de algum lugar do mundo foi fundamental para um melhor conhecimento de novas bandas.  

Foi assim que surgiu a Turma da Colina. Com muita dificuldade no começo, mas com a certeza de estarem fazendo a coisa certa. Poucos acreditavam que aqueles malucos poderiam vir a formar uma cena musical tão forte. Muitos deles, logo deixaram de ser apenas integrantes da Turma e conquistaram uma LEGIÃO de fãs, muito além da CAPITAL. Suas músicas se espalharam por todo o país. A PLEBE e a realeza se renderam ao som candango. 

Claro que a cena não se restringiu apenas a tríade Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude. Estes se tornaram os filhos mais ilustres do movimento, mas há que se destacar os precursores Aborto Elétrico e Blitz 64. O fim destas duas bandas originou as três destacadas. Mas ainda surgiram Finis Africae, Detrito Federal, Arte no Escuro, Escola de Escândalo, Dado & o Reino Animal, Os Metralhaz, Caos Construtivo, Elite Sofisticada, Filhos de Mengeli....

Anos depois Brasília continuou produzindo rock com Raimundos, Little Quail and the Mad Birds e os Cabeloduro, o reggae do Natiruts, o ska do Maskavo Roots, o caldeirão Cassia Eller...
         
Parabéns ao rock de Brasília. Indiscutivelmente a melhor coisa que a cidade já produziu.

Paraouvir no Spotify
https://open.spotify.com/playlist/1vHly3R0ksOAu6WELhviyG?si=92wxgfaWR_iImHD4tQ6Jjg




O dia de hoje na história do Rock


Dia 21 de Abril

1947 – Nasce em Michigan, EUA, James Newell Osterberg Jr., ou simplesmente Iggy Pop, um dos mais influentes nomes do Rock and Roll, tanto como vocalista do The Stooges, quanto em carreira solo.

Em sua primeira banda, The Iguanas, inclusive vem daí o seu nome, Iggy era baterista. Já em 1968 montou com Ron Asheton (guitarra), Scott Ashueton (bateria) e Dave Alexander (baixo) a lendária The Stooges. Mesmo sem ter sido uma banda de sucesso comercial, do ponto de vista de atitude, suas performances eram históricas.

The Stooges passou por idas e vindas e em um destes hiatos Iggy acompanhou Bowie por Berlin, o que acabou resultando numa grande parceria, além dele lançar seus dois primeiros álbuns solos. Sem se prender a um só estilo Iggy foi do Punk ao Blues, passando pela New Wave, hard.... Iggy Pop também tem várias atuações no cinema.

Em 2019 o cantor lançou um novo álbum de estúdio, Free, além do lançamento de Til Wrong Feels Right livro comemorativo aos 50 anos do primeiro álbum dos Stooges que traz fotos, letras, notas inéditas e reflexões. Já este ano, no último 10 de abril, ele lançou o single “China Girl (Alternative Mix)”.

Até aqui, em todos estes anos de carreira Iggy gravou mais de 30 álbuns entre estúdio e ao vivo, somando-se sua passagem pelo The Stooges e sua carreira solo.

1959 – Nasce em Crawley, Inglaterra, Robert James Smith, ou o músico, compositor e cantor Robert Smith do The Cure. Influenciado pelos irmãos mais velhos no contato com a música, Robert se envolveu com bandas desde a época do colégio, inclusive sua primeira apresentação ao vivo com a banda Obelisco já contava com Michael Dempsey e Lol Tolhurst futuros companheiros no The Cure. Com mudanças de integrantes, basicamente o Obelisco virou a banda Malice, que depois virou o Easy Cure até desembocar de vez no The Cure. Curiosamente Robert ainda não era o vocalista e nem o principal compositor. Isso só aconteceu no fim da década de 70.

Especialmente com o surgimento do Punk, Robert se identificou de imediato sobretudo pela postura, pois não curtia muito o visual. Aliás, em se tratando de visual, Robert é a personificação do visual gótico sempre único e original. Já a frente do The Cure, acabou integrando a banda da Siouxsie quando ambos estavam em turnê, já que o guitarrista John Mckay deixou a banda. Ele condicionou sua participação a que o The Cure continuasse a ser a principal banda de abertura de seus shows. Ainda em 1978 lançaram o single “Killing an Arab” e no ano seguinte o álbum de estreia Three Imaginary Boys.

De lá pra cá muita coisa aconteceu no The Cure. Inúmeras trocas de integrantes e fases distintas refletidas na sonoridade de cada álbum. Robert Smith é o único integrante em todas as fases e formações. A discografia do The Cure conta com 13 álbuns de estúdio e seis trabalhos ao vivo, além de inúmeras compilações. Em 2019, realizaram uma turnê para celebrar os 30 anos de lançamento do álbum Desintegration, tocando em festivais de verão e finalizando na Austrália quando transmitiram ao vivo o último show da série de 23 apresentações.

2016 – Foi encontrado morto no elevador de sua casa o multi-instrumentista, compositor e cantor Prince. Genial e controverso Prince foi referência de perfeccionismo ao longo de 40 anos de carreira. Embora tenha vivido seu ápice comercial entre 1982 e 1986, toda sua carreira foi marcada pela ousadia.

Prince transitava pelo Rock, Blues, Soul, Jazz, Pop sempre com a mesma desenvoltura. Extremamente excêntrico em seu comportamento chegou a querer ser chamado pro um símbolo impronunciável e depois voltou a ser o Prince. Ao todo Prince gravou quase 40 álbuns.

Dias antes de sua morte ele havia sofrido overdose com drogas, mas sem maiores detalhes. Segundo relatório da polícia sua morte ocorreu por overdose de opioides. Prince tinha apenas 57 anos. 
    
Para ouvir no Spotify
https://open.spotify.com/playlist/5IxQ95e8SjwBGp6C9AMHuJ?si=imbmyeLwQQSqJEb2_vvy_g

segunda-feira, 20 de abril de 2020

O dia de hoje na história do Rock

Dia 20 de Abril

1976 – A banda Rolling Stones lançava Black and Blue, o 13º álbum do grupo. Este foi o   primeiro trabalho sem o gitarrisa Mick Taylor, substituído pelo amigo Ron Wood. Com uma sonoridade variada, há funk “Hot Stuff”,  reggae “Cherry Baby” e o swing de “Hey Negrita”, o disco também carrega o momento conturbado pelo qual passava Keith Richards em seu envolvimento com drogas, chegando ao ápice no Canadá, em 1977, quando foi preso e por muito pouco não foi condenado por tráfico de drogas, o que poderia lhe render prisão perpétua. Sobre o título do disco, Mick Jagger disse que era mais uma brincadeira com Blonde on Blonde, de Bob Dylan.

Parte da critica foi extremamente negativa. Lester Bangs, da revista Creem, por exemplo, sentenciou “Está tudo acabado, eles realmente não importam mais”.

1993 – O Aerosmith lançava o álbum Get a Grip, o sucessor de Pump, que consolidou definitivamente a volta do grupo à ativa, depois de inúmeros problemas e seu resgate a partir do sucesso da versão de “Walk This Way”   dos rappers do RUN D.M.C.


Get a Grip ficou marcado sobretudo pelo sucesso das baladas “Crazy”, “Cryin´” e “Amazing”, todas com seus clips exibidos à exaustão. “Crazy”, inclusive, gerou polêmica, por conta de Liv Tyller, filha do vocalista Steve Tyler, e Alicia Silverstone, ambas recém-saídas da adolescência, atuarem no clip. Mas nem só de balada é composto o disco, há ainda as mais pesadinhas “Livin´ On the Edge”, “Eat to Rich”, “Fever” e “Shut Up and Dance”.



1999 – Ficou marcado pela tragédia do Massacre de Columbine,  quando dois adolescentes invadiram uma escola no Colorado portando armas de fogo e bombas, matando 12 estudantes e um professor. Depois foram à biblioteca e cometeram suicídio, deixando um bilhete que dizia “Não culpem mais ninguém por nossos atos. É assim que queremos partir”.

Embora fossem bons alunos, não eram dos mais populares e pertenciam ao grupo Máfia da Capa Preta, formado por pessoas nas mesmas situações de constrangimento e que pregavam ódio aos desafetos.

Foi pela internet que eles adquiriram as armas, bem como aprenderam a fabricar as bombas. E, naturalmente, a discussão sobre armas de fogo voltou à tona. O cineasta Michael Moore produziu o excelente documentário Tiros em Columbine, de 2002, que retrata essa realidade americana.


Dia 19 de Abril

1941 – Nasce em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, Roberto Carlos Braga, simplesmente o Rei Roberto Carlos. O início de sua carreira foi marcado por uma rusga com Tim Maia que o acusara de oportunista e traidor. Iniciando pela bossa nova, ele não tardou em enveredar pelo rock and roll. Ao lado de Erasmo Carlos, seu grande amigo, iniciaram a longínqua parceria, primeiro com versões para o português e pouco tempo depois com composições próprias. Assim, foram o estopim da Jovem Guarda.

Seus discos deste período, dos anos 1960, são considerados fundamentais no desenvolvimento do rock no Brasil. Mas como disse certa vez Roberto Frejat “O Roberto Carlos foi o cara que fez a transição mais drástica entre Elvis Presley e Frank Sinatra da forma mais natural possível”, a partir da década de 70 o rei começou a trabalhar mais o seu lado romântico e isso foi acentuando-se cada vez mais.

Mesmo com as mudanças Roberto continuou com enorme sucesso e sempre foi um campeão de vendas. Em sua rica carreira gravou mais de 40 álbuns de estúdio e sete trabalhos ao vivo, além de gravações em espanhol. Roberto Carlos também atacou no cinema, em comerciais e o tradicionalíssimo especial de fim de ano da Rede Globo.

Seu último lançamento é de 2018 com o álbum Amor Sin Límite, em espanhol, que conta com participação de Jennifer Lopez e Alejandro Sanz.   

1954 – Nasce em Winnipeg, Canadá, Robert Jens Rock, o músico e produtor Bob Rock. Produtor renomado, mas conhecido no meio do mundo Hard Rock por dar uma cara mais pop ao som dos grupos com quem trabalha. Certamente o caso mais emblemático deste estigma seja o seu trabalho junto ao Metallica, no famoso Black Albun, quando a banda claramente “suavizou” seu som. Bob ainda produziu os quatro discos seguintes do Metallica, chegando a ser o baixista em St. Anger, uma vez que Jason Newsted havia deixado seus companheiros pouco antes do início das gravações.

Além dos trabalhos com o Metallica, Bob Rock já produziu Mötley Crüe, Bon Jovi, The Cult, David Lee Roth, Skid Row, The Offspring...

1985 – Nos dias 19 e 20 a rádio Fluminense FM comemorou seu 3º aniversário após a reformulação pela qual passou apostando no Rock em sua programação. A festa, que rolou no mítico Circo Voador, contou com Legião Urbana, Plebe Rude e Banda 69, todas de Brasília, Coquetel Molotov, do Rio de Janeiro, além da paulistana Cólera.

2000 – A Plebe Rude fazia em São Paulo, no Woodstock Rock Bar, o lançamento de seu álbum ao vivo Enquanto a Trégua Não Vem, lançado no dia 11 do mesmo mês. Depois da volta da  formação original e da gravação do disco, aquele foi o primeiro show de fato, e eles continuavam afiados.

Com todo o repertório do disco e mais alguns petardos a Plebe Rude rendia uma grande homenagem aos plebeus. Pena que os shows de divulgação do disco acabaram antes do previsto, uma vez que eles voltaram a se desentender e, naquela oportunidade, cada um foi para o seu canto.

A Plebe só se reuniria novamente em 2004, mas apenas uma metade composta por Phillipe e André. Gutje e Ameba definitivamente não queriam mais seguir adiante.



Dia 18 de Abril

1958 – Nasce em Lancashire, Inglaterra, Leslie Thomas Pattinson, ou Les Pattinson, baixista do Echo & The Bunnymen.

Em 1977, Pattinson era assíduo frequentador de um Pub chamado Eric´s Club, foi lá que conheceu tanto o guitarrista Will Sergeant quanto o vocalista Ian McCullock. Posteriormente, estes dois últimos resolveram formar o Echo & The Bunnymen e convidaram Pattinson para se juntar ao grupo, mesmo sem muita familiaridade com o baixo, à época. Como trio, e uma bateria eletrônica, se apresentaram pela primeira vez justamente no Eric´s, em novembro de 1978. No ano seguinte aboliram a bateria eletrônica e integraram Peter de Freitas nas baquetas.

Já em 1980 o Echo lançou o álbum de estreia, Crocodiles. Com um som bem característico, o grupo conquistou boa parte da crítica como, por exemplo, Chis Salewicz, da NME, que escreveu “provavelmente o melhor álbum deste ano de uma banda britânica”.  “Rescue” foi o grande hit do disco.

Pattinson era um dos principais compositores da banda e seguiu ao lado de Sergeant, mesmo quando McCullock deixou o grupo, após o quinto trabalho. McCullock retornou em 1996, quando lançaram Evergreen. Mas em 1998 foi Pattinson quem deixou a banda.

Entre participações com outros artistas e até a formação da banda Poltergeist, ao lado de Will Sergeant, Pattison também trabalhou em algumas trilhas pra cinema.


2013 – Falecia o designer Storm Thorgerson, criador de inúmeras capas consagradas de grandes nomes do Rock. Desde 1968 quando se associou a outro designer, Aubrey Powell, Storm realizou grandes trabalhos como, por exemplo, The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, talvez sua criação mais famosa. Outras criações de Storm passam por AC-DC, Led Zeppelin, Peter Gabriel, Genesis, The Police, Nazareth, Rainbown, Queen, Bad Company, Audioslave...

Ainda nos anos 1980 enveredou também no mundo dos vídeo-clips trabalhando com Rainbown, Robert Plant, Yes, Bruce Dickson, Pink Floyd, The Cult e mais uma série de artistas.


Storm Thorgerson foi vítima de um câncer diagnosticado depois que sofrera um AVC em 2003. Ele estava com 69 anos de idade.

1877 – Thomas Edison, um dos maiores inventores de seu tempo, anunciou sua mais nova criação: o Fonógrafo. A princípio, Edison buscava uma forma de registrar ligações telefônicas.

A invenção foi sendo aperfeiçoada, até que em 1912 Edison laçou o Edison Disc Phonograph, de melhor qualidade que os concorrentes, mas incompatível aos aparelhos populares, por exemplo, o gramofone. Os discos do Fonógrafo tinha quase 4 cm de espessura e sua velocidade era 80 rpm. Aos poucos foi perdendo espaço até 1929, quando não foi mais produzido.


1838 – Publicado pela primeira vez o herói Super-Homem, na Revista Action Comics, da National Publications Aliadas. Somente a partir de 1939 é que o herói virou uma das séries de maior sucesso de todos os tempos. Dos quadrinhos foi para a telona e a TV, com filmes e seriados. O personagem foi imortalizado pelo ator Christopher Reeve.


Oriundo do planeta Krypton, ainda criança, o Super-Homem tem como principal arquirrival Lex Luthor, que surgiu em 1940. Sob a identidade do tímido Clark Kent, o Super-Homem é dotado de força e velocidade sobre-humanas, além de poder voar.