segunda-feira, 27 de abril de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 27 de Abril

1948 – Nasce em Nova Jersey, EUA, Catherine Elizabeth Pierson, a Kate Pierson do B-52’s. Além de vocalista e letrista, Pierson é também uma das fundadoras do grupo. O primeiro álbum, auto-intitulado, foi lançado por eles em 1979, com destaque para “Rock Lobster”.

Kate também teve participações importantes em álbuns de outros artistas no início dos anos 1990. Primeiro, ao lado de Iggy Pop, com “Candy”, do disco Brick by Brick. A canção chegou ao 5º lugar na parada da Billboard americana de rock alternativo. Comercialmente, o maior sucesso de Iggy Pop.


No ano seguinte, Kate brilhou em “Shinny Happy People”, do álbum Out of Time, do R.E.M. O disco, que transformou a banda em mainstream, tanto que a canção chegou ao Top 10 da parada geral da Billboard americana e 6º lugar no Reino Unido.

Em 2015, depois de lançar alguns singles em anos anteriores, lançou o álbum solo, Guitars & Microphones. Em 2016 voltou a lançar um single, Vênus. 

1964 – Nasce em Curitiba Fernando de Ouro Preto, simplesmente Dinho vocalista do Capital Inicial. Antes do Capital, Dinho era um entusiasta da cena brasiliense e não perdia as apresentações do Aborto Elétrico, Blitx 64 e XXX, lendárias bandas da cidade. Dinho também já havia tocado com a banda Dado & O Reino Animal, ao lado do meio-irmão Dado Villa-Lobos, que não chegou a fazer apresentações.

Somente em 1983 Dinho assumiu os vocais do Capital Inicial, substituindo Helena. Tempos depois o grupo conseguiu realizar shows no Circo Voador, no RJ, e no SESC Pompeia, em SP. Já instalados na capital paulista, a banda lançou seu primeiro álbum, auto-intitulado, em 1986. Dos três principais nomes de Brasília, eles foram a última banda a chamar a atenção. Curiosamente, no entanto, seu disco de estreia foi o mais bem sucedido entre eles. Depois de uma década  deixou o Capital, quando acabou passando um período um tanto quanto conturbado de sua vida. Neste intervalo lançou  dois álbuns solos (Vertigo e Dinho Ouro Preto), ambos pela gravadora Rock It!, de Dado Villa-Lobos.

Em 1998 a reconciliação com o Capital e disco novo já no ano seguinte. Em 2000 a consagração definitiva com o lançamento do Acústico MTV. A partir daí já lançaram mais de 10 trabalhos entre estúdio e ao vivo. 

Entre um álbum e outro do Capital, Dinho voltou a  lançar um trabalho solo, Black Heart, de 2012, disco composto por covers de clássicos do Pop/Rock. Desde Pet Shop Boys à Joy Division. Em 2019 outro lançamento solo, Roque em Rôu, um tributo ao Rock Brasileiro.

Em tempo, Dinho contraiu o Coronavirus, mas felizmente já se restabeleceu. 

1979 – Após oito álbuns de estúdio gravados, Never Say Die, Ozzy Osbourne é sumariamente demitido do Black Sabbath. Mais especificamente pelo guitarrista Tony Iommy, que não suportava mais os excessos de álcool e drogas do cantor. O limite teria sido ultrapassado quando Ozzy não apareceu pra um show, em Nashiville. O substituto de Ozzy foi Ronnie James Dio.


Dia 26 de Abril


1982 – Paul McCartney lançava seu quarto álbum solo, Tug of War, com produção de George Martin (The Beatles). Para o trabalho, Paul convidou Ringo Starr, Stevie Wonder, Stanley Clarke, Carl Perkins e Eric Stewart.

O single “Ebony and Ivory”, dueto com Stevie Wonder, lançado ainda no mês de março, atingiu o primeiro lugar em diversas paradas pelo mundo inteiro, aumentando ainda mais a expectativa do álbum.

Este foi o primeiro trabalho de Paul após o assassinato do parceiro John Lennon. Comenta-se que a faixa-título, inclusive, é uma referência ao amigo, um ardoroso ativista pela paz. Se o nome do álbum é uma referência a Lennon, a canção “Here Today” é uma homenagem direta.

1989 – A Revista Veja publicava matéria sobre o estado de saúde de Cazuza, com a vil capa “Cazuza - Uma Vítima da Aids Agoniza em Praça Pública”.

De forma absolutamente covarde a Revista Veja matou, em público, o cantor Cazuza. A revista pouco se importou com o cantor ou com qualquer outra pessoa portadora do vírus HIV, pois para ela o importante era chocar o leitor. Ela conseguiu chocar não sou seu leitor, mas a todos. Tanto que represálias e repúdios não faltaram a publicação.

1952 – Foi lançada a Revista Manchete, por Adolpho Bloch. Rivalizando com a já consagrada, O Cruzeiro, inclusive a superando em vendas, a nova revista era baseada na linguagem do fotojornalismo, além de ter colaboradores de peso: Nelson Rodrigues, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Rubem Braga, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, além do fotógrafo francês Jean Mason.

A revista foi editada pela Bloch Editores até 2000. O empresário Marcos Dvoskin comprou os direitos da Bloch em 2002, transformando-a em Editora Manchete. Pela nova editora a revista voltou a ser publicada no mesmo ano, porém, apenas como edições especiais, sem periodicidade fixa.

1965 – Foi fundada no Rio de Janeiro a TV Globo. A emissora iniciou sua transmissão com o programa infantil Uni Duni Tê. A TV era a peça que faltava no desenvolvimento da família Marinho no setor das comunicações, iniciado ainda em 1911 com o jornal A Noite, publicado até dezembro de 1957. Antes, em 1925, já haviam lançado o jornal O Globo, enquanto que em 1944, foi a vez da Rádio Globo.

Atualmente a TV Globo é a segunda rede de televisão comercial do mundo, atrás somente da rede americana ABC.  São 122 emissoras, entre próprias e afiliadas, com quase 99% de alcance em todo território brasileiro.



Dia 25 de Abril

1917 – Nascia em Newport News, EUA, Ella Jane Fitzgerald, a cantora Ella Fitzgerald. Assim como Billie Holiday, Fitzgerald também teve uma infância conturbada que incluiu abusos sexuais, trabalhos em prostíbulos...

Sua carreira começou após vencer um concurso para artistas amadores do Teatro Apollo, no Harlem, em 1934. Já no ano seguinte, começou a cantar com a Big Band Bradshaw e, no mesmo ano, gravou sucessos da época com a Orquestra de Webb.

Em 1942, abandonou a Orquestra e assinou com a Decca, para trabalhar sua carreira solo. Nesse período, seu grande sucesso foi a interpretação de “Flying Home”, em 1945. Por lá, permaneceu até 1955, quando assinou com a recém criada Verve Records, fundada por Norman Grazz, seu empresário. Pela Verve, foram 40 álbuns gravados.

A partir dos anos 1970, Fitzgerald passou pela Capitol, Reprise, Atlantic, Columbia e Pablo Records, mais uma gravadora criada por Norman Grazz. Seu último trabalho, All The Jazz, foi premiado com o Grammy (seu 14º) de Melhor Performance Vocal Feminino de Jazz.

Fitzgerald faleceu aos 79 anos, decorrentes de complicações de diabetes, em Beverley Hills, California, nos Estados Unidos, em 1996.

1958 – Nasce em Dalkeit, Escócia, Derek Willian Dick, o compositor e vocalista Fish do Marillion e de longa carreira solo. Fish entrou para o Marillion em 1981, permanecendo até 1988. Neste período gravou quatro álbuns de estúdio e mais dois trabalhos ao vivo. Já em sua carreira solo são mais 10 álbuns.

Inicialmente muitos comparavam sua voz a de Peter Gabriel, porém Fish foi muito além destas comparações e se estabeleceu no período, para muitos, de melhor fase do Marillion. Incomodado com a predatória relação das gravadoras com seus artistas, Fish chegou a fundar a gravadora Dick Bros Record Company, em 1993, permanecendo na ativa até 1998.

1980 – O Black Sabbath lançava seu 9º disco de estúdio, Heaven and Hell. O detalhe, é que este é o primeiro com Ronnie James Dio, em substituição a Ozzy Osbourne. Já o baixista Geezer Butller que havia deixado a banda no ano anterior retornou ao grupo e regravou todos os baixos que já haviam sido gravados por Geoff Nicholls, também o tecladista, e Graig Gruber.

O disco teve boa aceitação da crítica e público. No Reino Unido chegou a nona posição. Enquanto que nos Estados Unidos ficou em 28º. O álbum ainda rendeu os singles “Heaven and Hell”, “Children of the Sea”, “Die Young” e “NBeon Kings”.

1940 – Nasce em Nova York, EUA, Alfredo James Pacino, ou o prestigiado ator Al Pacino. Consagro já em seu terceiro longa, O Poderoso Chefão I, o ator foi uma aposta ousada de Francis Ford Coppola para interpretar Michael Corleone. Tal papel lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

Desde então, Al Pacino vem colecionando clássicos como Sérpico, Um Dia de Cão, Scarface, Perfume de Mulher, Fogo Contra Fogo, Donnie Brasco, City Hall – Conspiração em Alto Escalão, Pagamento Final, O Informante, além das próprias sequências de O Poderoso Chefão.

Além da brilhante carreira cinematográfica, Al Pacino trabalhou em quase 20 peças de teatro, ganhando alguns prêmios de melhor ator.


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