terça-feira, 24 de setembro de 2019

O dia de hoje na história do Rock


Dia 31 de Agosto

1955 – O single “Maybellene”, de Chuck Berry, chegava ao primeiro lugar da parada Rhythm & Blues da Billboard. A canção permaneceu nesta posição por nove semanas, tornando-se assim, um dos maiores sucessos de Berry.

1987 – Lançado o sétimo álbum de Michael Jackson, BAD. Mal recebido pela crítica, mas bem aceito pelo público, este foi mais um trabalho de Michael no Top 10 dos discos mais vendidos no mundo, tendo estreado em primeiro lugar em 25 países. Este foi o primeiro disco na história a colocar cinco de suas músicas em 1º lugar.



Dia 30 de Agosto

1939 – Nascia em Heswall, Inglaterra, John Robert Parker Ravenscroft, mais conhecido como o lendário disc jokey John Peel. Jornalista, Radialista e produtor musical, Peel foi uma das figuras mais importantes na descoberta de novos talentos na música britânica. Ele era ligado não só em rock e suas variáveis, mas também em reggae, música eletrônica, hip hop... Em seus programas de rádio na BBC, lançou vários artistas em início de carreira. O lendário Peel Sessions era a consagração das novas bandas e o deleite de ouvintes ávidos por novidades. Em 25 de outubro de 2004, Peel teve um ataque cardíaco fulminante, morrendo de forma repentina, quando estava no Peru, na cidade de Cusco. John Peel tinha 65 anos. 

1965 – Lançado o sexto álbum de Bob Dylan, Highway 61 Revisited. Este foi um trabalho importante em sua carreira, pois acenava o flerte com a guitarra elétrica e suas composições foram feitas depois que Dylan estava meio que insatisfeito com suas próprias músicas. A canção que abre este álbum, e seu primeiro single, é “Like a Rolling Stone”, um clássico que a gravadora relutara em lançar por se tratar de uma música longa, absolutamente fora dos padrões. Bem, se os executivos da gravadora achavam ruim abrir um disco com uma canção com mais de seis minutos, Dylan resolveu encerrar o mesmo álbum com uma outra de mais de 11 minutos, “Desolation Row”. 



Dia 29 de Agosto

1994 – Lançado o álbum de estreia do Oasis, Definitely Maybe. O grupo dos irmãos Gallagher, oriundo de Manchester, chegou causando rebuliço com um dos discos de estreia mais bem sucedidos da Inglaterra. O disco é recheado de hits como "Supersonic", "Live Forever", "Rock 'N' Roll Star", “Up in The Sky”, “Shakermaker” e “Cigarettes & Alcohol”.


Dia 28 de Agosto


1964 – Logo após tocarem no Forest Hill Tennis, no Queens, The Beatles se encontram com ninguém menos que Bob Dylan no Delmonico Hotel. Lá, o jovem cantor norte-americano apresentou um cigarro de maconha aos Rapazes de Liverpool, que até então, desconheciam o “produto”. Sobretudo Lennon ficou muito impressionado com Dylan, não escondendo sua influência em algumas de suas composições futuras.

1975 – O Aerosmith lançava seu single “Walk This Way”, o terceiro do álbum Toys in The Attic, com "Round and Round” no lado B. Quando de seu lançamento, a música se tornou um dos maiores hits do grupo. Porém, o mais curioso ainda estava por vir. Com a chegada dos anos 1980 o Aerosmith enfrentou inúmeros problemas com drogas e álcool e a banda estava falida. Foi então que o grupo de rap americano, Run DMC, fez sua versão de “Walk..”, em 1986. A canção estourou novamente e o Aerosmith voltou à cena.

1989 – O Mötley Crue lançava o single “Dr. Feelgod”, que também é o título de seu quinto álbum. Esta música foi a primeira da banda a entrar no Top 10 americano, além de sexto na parada da Billboard. Uma curiosidade é que uma versão instrumental é apresentada no filme Highlander: The Final Dimension
 


Dia 27 de Agosto

1953 – Nasce em Toronto, Canadá, Alexandar Zivojinovich, o guitarrista e compositor Alex Lifeson da banda Rush. Alex é co-fundador e único membro da primeira formação do grupo. O guitarrista ganhou da fabricante de guitarras Gibson um modelo em sua homenagem, a Gibson Custom Alex Lifeson Signature. Com o Rush, Lifeson gravou 19 álbuns de estúdio, 11 discos ao vivo e mais uma série de singles e compilações.  

1956 – Nasce em Paddington, Inglaterra, Glen Matlock, o primeiro baixista dos Sex Pistols. Matlock co-assina 10 canções que entraram no primeiro disco dos Pistols, sendo demitido da banda no início das gravações. Uma das versões dão conta de diferenças musicais entre ele e os demais membros do grupo, mas como participou da composição de mais de 80% das músicas é difícil entender estas diferenças. Outra versão sugere que Johnny Rotten queria seu amigo Sid Vicius na banda, pois seu estilo de vida era mais punk que o de Matlock.  Depois da morte de Vicius, por overdose de heroína em 1979, Matlock retornou a banda. Mesmo fora dos Pistols, Matlock tocou com diveros outros artistas como Iggy Pop, Dammed, Rich Kids... Matlock esteve no Brasil no início de 2019, participando de alguns shows do cantor Supla.

1967 – O empresário Brian Epstein foi encontrado morto em sua casa de campo, em Sussex, Inglaterra, vítima de overdose de Carbitol, remédio contra insônia. Epstein conheceu The Beatles ainda em Hamburgo e quando se tornou empresário da banda revolucionou o seu visual, apostando numa estética de meninos bem comportados. A fórmula deu muito certo culminando na Beatlemania. Epstein tinha apenas 32 anos.

1970 – Lançado o primeiro single do segundo trabalho do Black Sabbath, “Paranoid”, que também deu nome ao álbum. Com a música “The Wizard” no lado B, o single chegou a 4ª posição na parada Britânica. Seu riff é arrebatador.

1984 – O Scorpions lançava o single “Big City Nights”, do álbum Love at First Sting. Do lado B deste single “Bad Boys Running Wild”. Este álbum também traz “Rock You Like a Hurricane”, um dos maiores sucessos do Scorpions. A partir deste lançamento, o Scorpions mudou de patamar.

1990 – Morria, num acidente de helicóptero, o guitarrista e compositor Stevie Ray Vaughan. Ele estava a caminho de Wisconsin, EUA, para uma apresentação no Alpine Valley Music Theater. Vaughan embarcou no mesmo helicóptero que estava parte do staff de Eric Clapton. Com a visibilidade comprometida por uma forte névoa a aeronave acabou colidindo com uma pista de esqui. Não houve sobreviventes. Vaughan tinha apenas 35 anos e deixou uma obra composta por quatro álbuns de estúdio, o suficiente para marcar seu nome no cenário do Blues.

1991 – Foi lançado o álbum Ten, o primeiro trabalho da banda Pearl Jam. Com pouco mais de um ano de formação do grupo eles já chegavam ao estúdio para gravá-lo. Mesmo aproveitando, claro, a descoberta do som grunge de Seatle pelo mundo o disco não aconteceu num primeiro momento. Foi necessário praticamente um ano para que o público o ouvisse com a devida atenção. A partir daí, Ten emplacou os hits “Alive”, “Even Flow”, “Jeremy” e “Black”, fazendo jus ao grande álbum que é.   

1994 – Ao completar seu 15º ano, o festival finalmente chegava ao Brasil, mas com um patrocinador de peso a ponto de mudar o nome do evento para Philips Monsters of Rock. E foi um festival daqueles com um super line-up. Os shows aconteceram no estádio do Pacaembu, em São Paulo, em um único dia, permanecendo assim até 1998. Durante mais de uma década o festival não ocorreu, retornando somente em 2013 e em 2015. Em ambos, os shows ocorreram em duas noites.

Line Up do Festival em 1994:

Dr. Sin
Angra
Raimundos
Viper
Suicidal Tendencies
Black Sabbath
Slayer
Kiss.


Dia 26 de Agosto

1966 – Nasce em Edimburgo, Escócia, Shirley Ann Manson, a vocalista Shirley Manson da banda Garbage. Manson já havia gravado discos com as bandas Goodbye Mr. Mackenzie e Angelfish, quando foi convidada a integrar o Garbage, que estava em estúdio gravando seu primeiro álbum. Ela não só entrou para banda como participou de composições não acabadas e imprimiu sua personalidade ao trabalho do grupo, em que gravou outros cinco álbuns. Além dos lançamentos anteriores ao Garbage, lançou duo com Serj Tankian, do System of a Down.


1966 – A Apple Records, gravadora criada pelos The Beatles, lançava seu primeiro single, “Hey Jude” no lado A e “Revolution” no lado B. Embora creditada a dupla Lennon/McCartney, a canção foi composta somente por McCartney, logo após visitar Cynthia e o filho Julian Lennon, pois o casal, Lennon e Cynthia, estava em processo de separação. 


Dia 25 de Agosto

1949 – Nasce em Tirat Carmel, Israel, Chaim Weitz, mais conhecido como baixista, compositor e cantor Gene Simmons do Kiss. Co-fundador da banda, ao lado de Paul Stanley, é o único integrante a participar de todos os discos do grupo. Curiosamente, apesar de sua figura demoníaca quando maquiado e seu baixo em forma de machado, Simmons é totalmente careta. Não bebe e nunca se envolveu com drogas. Além dos 27 álbuns gravado com o Kiss, Simmons também gravou dois trabalhos solos, além de ter selo próprio, Simmons Record, desenho animado, My Dad the Rock Star, escrito um livro, Kiss and Make-up, e ter tido um reality show, Gene Simmons: Family Jewels.  
  
1951 – Nasce em Birmingham, Inglaterra, Robert John Arthur Halford, o vocalista Rob Halford do Judas Priest. Um das figuras mais icônicas do mundo do Heavy Metal, Halford, apesar de outros trabalhos, sempre esteve a frente do Judas gravando todos os 20 álbuns do grupo, desde o primeiro em 1974. Halford também já gravou seis discos solos, além de gravar com as bandas Fight e Two. 
  
1954 – Nasce em Paddigton, Inglaterra, Declan Patrick MacManus, mais conhecido como o músico, compositor e cantor Elvis Costelo. Na estrada desde o início dos anos 1970, gravou seu primeiro álbum em meio onda Punk do final da década, o cultuado My Aim Is True já destacado por este blog. Artista conceitual, Costelo já gravou 30 discos de estúdio, além de seis lançamentos ao vivo.   

1971 – Nasce em Serra do Navio, no Amapá, Brasil, Fernanda Barbosa Takai, mais conhecida como a vocalista do Pato Fu Fernanda Takai. Antes da famosa banda, Fernanda havia participado dos grupos Data Vênia, Fernanda e 3 do Povo e Sustado Por Um Gesto, que posteriormente acabou virando o Pato Fu, gravando seu primeiro álbum em 1993. Em sua carreira solo são mais quatro trabalhos e mais diversas participações em discos de outros artistas, além de parcerias como, por exemplo,  Marcelo Bonfá, Pitty, Andy Summers, Roberto Menescal e Samuel Rosa. Em 2001 foi eleita pela Revista Time, como uma das 10 maiores cantoras do mundo.

1985 – Era lançado o álbum de estreia da banda Garotos Podres, Mais Podres Que Nunca. Produzido por outro ícone do Punk Brasileiro, Rédson da banda Cólera, o disco foi gravado em apenas 12 horas. Já estavam neste disco as clássicas “Papai Noel Filho da Puta”, “Anarkia Oi”, “Vou Fazer Coco” e “Johnny”, que foi proibida pela censura.

1986 – A banda Ira! lançava o seu segundo, e mais bem sucedido, álbum de estúdio Vivendo e Não Aprendendo. Especialmente com uma canção na abertura da novela das 8, “Flores em Você”. Não bastasse esse apelo comercial, ainda constam deste trabalho “Envelheço na Cidade”, “Dias de Luta”, “Casa de Papel”, “Vitrine Viva” a faixa-título e mais duas versões ao vivo de “Gritos na Multidão” e “Pobre Paulista”, que já haviam sido lançadas em compacto, antes mesmo do primeiro álbum. O disco na verdade consolida a banda que já havia feito um ótimo disco de estreia, o Mudança de Comportamento

1992 – Era a vez de Eric Clapton lançar o seu Unplugged MTV. Gravado no início daquele ano, este lançamento catapultou de vez a canção “Tears in Heaven”, homenagem a seu filho morto um ano antes e que havia sido lançado na trilha do filme Rush. O álbum dividiu a crítica entre elogios e porrada. A versão de “Layla”, por exemplo, sem aquele final apoteótico é um grande desperdício.  


Dia 24 de Agosto

1968 – Nasce em São Bernardo do Campo Andreas Rudolf Kisser, o guitarrista e compositor Andreas Kisser do Sepultura. Sua primeira aventura musical foi a banda cover Sfinge, do ABC. A partir de 1987 embarcou no Sepultura, compondo a chamada formação clássica, com Paulo Jr. e os irmãos Cavalera, Max e Igor. Além de dar continuidade ao trabalho na banda, mesmo após as saídas traumáticas de Max e Igor, Kisser desenvolveu algumas trilhas sonoras para os filmes No Coração dos Deuses, de Geraldo Moraes, e Belini e a Esfinge, de Robertyo Santucci. Em 2009 lançou seu primeiro álbum solo, Hubris I & II.

1981 – The Rolling Stones lançavam o seu 18º álbum de estúdio, Tattoo You. Um disco basicamente composto por sobras de estúdio de trabalhos anteriores. Talvez pela necessidade, à época, de demover Mick Jagger da ideia em dedicar-se somente ao cinema, como deixara escapar entre amigos mais próximos, incluindo parceria nas telas com David Bowie, numa eventual refilmagem de Quanto Mais Quente Melhor. “Star Me Up”, foi o grande hit do álbum, lançado como single um mês antes. Aliás, tanto o single quanto o disco, saíram antes do previsto uma vez que, mesmo sem estar pronto, a turnê mundial já havia sido divulgada, com entradas já esgotadas em todo território americano. Para se ter uma ideia da urgência, até uma canção composta ainda no período de Mick Taylor, que deixou a banda em 1974, a belíssima “Waiting On A Friend”, entrou no álbum. Além das duas canções citadas destaque também para “Little T&A”, que conta com Richards no vocal e no baixo.

1981 – Mark David Chapman foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de John Lennon, em 8 de dezembro do ano anterior. Ele acertou quatro tiros nas costas de Lennon quando este chegava em seu apartamento, no edifício Dakota.  Cumprindo a pena em Nova York, Chapman tem tentado sua liberdade condicional, desde os anos 2000, quando a lei lhe permite tal solicitação a cada dois anos. Até aqui, foram 10 pedidos negados.

1983 – Era lançado o primeiro álbum do cantor inglês/brasileiro, Ritchie, Voo de Coração. Sucesso absoluto, o disco traz o mega-hit “Menina Veneno”, que já havia estourado em compacto, “A Vida Tem Destas Coisas”, “Pelo Interfone”, além da faixa-título. Com vendas superiores a 700 mil cópias, o trabalho contava com participação dos parceiros da época da banda Vimana, Lulu Santos e Lobão. 


Dia 23 de Agosto

1946 – Nascia em Middlesex, Inglaterra, Keith John Moon, o lendário baterista Keith Moon do The Who. Na banda desde a gravação do primeiro single Moon era um destruidor de baterias e quartos de hotéis. Extremamente excêntrico, sua maior influência era o Jazz. Consciente de sua contribuição e dinâmica ao som do The Who, Moon era absolutamente avesso a solos de bateria. Com a banda, Moon gravou oito álbuns de estúdio, sendo o último Who Are You. Outros trabalhos do baterista incluíram colaborações com Jeff Beck, Jimmy Page, John Lennon... Pra ser ter uma ideia de sua excentricidade, reza a lenda, que em 1967, na comemoração de seus 21 anos, ele jogou o carro, um Lincoln Continental, na piscina de um hotel em Michigan.

Em 7 de setembro de 1978, com apenas 32 anos, Moon foi encontrado morto em seu apartamento, vítima de overdose de sedativos para tratamento à abstinência de álcool.

1961 – Nasce em New Jersey, EUA, Dean Emile DeLeo, o guitarrista Dean DeLeo do Stone Temple Pilots, com quem gravou todos os sete álbuns de estúdio do grupo. Além do STP, também fez parte da Army of Anyone e Talk Show.

1962 – Nasce no Rio de Janeiro Paula Toller Amora, a compositora e cantora Paula Toller do Kid Abelha e também de carreira solo a partir de 2016. No Kid desde sua fundação, Paula gravou todos os discos do grupo, num total de 16 trabalhos, entre estúdio e ao vivo. Em sua carreira solo, até aqui, são quatro álbuns. Toller é uma das principais compositoras do Rock Brasil, uma vez que o Kid Abelha é uma fábrica de hits.

1970 – John Cale já havia deixado a banda. Desta vez era Lou Reed quem se despedia do grupo Velvet Underground, exatamente em Manhattan, no famoso Max´s Kansas. O Velvet tinha gravado a pouco o álbum Loaded, lançado no mês seguinte.  Já este show virou o álbum Live at Max's Kansas City, lançado em 1972. Lou também havia gravado os quatro primeiros trabalhos de estúdio do Velvet.  

1978 – Nasce em Nova York, EUA, Julian Fernando Casablancas, o vocalista Julian Casablancas do The Strokes. Co-fundador do conjunto, ao lado do baixista, e amigo de infância, Nikolai Fraiture, eles chegaram fazendo barulho com o excelente álbum Is This It. Em 2009 gravou seu primeiro disco solo, Phrazes For The Young.

1986 – Os Titãs faziam o show de lançamento do álbum Cabeça Dinossauro, no Projeto SP. A questão aqui era levar toda a raiva deste trabalho para o palco. E eles se saíram muito bem. O disco que chegou criticando praticamente todas as instituições, família, igreja, polícia e o estado, aliados a um som de muito peso, colocou a banda em um outro patamar no cenário do Rock Brasil. A curiosidade desta turnê é que durante a execução da música “Igreja”, cantada pelo baixista Nando Reis, Arnaldo Antunes deixava o palco por discordar de sua letra. Além da estreia, a banda também tocou no dia 24, um domingo. 


Dia 22 de Agosto

1917 – Nascia em Mississipi, EUA, o guitarrista e compositor John Lee Hooker. Considerado um dos artistas mais influentes na história do Blues, sua primeira gravação foi realizada em 1948, já alcançando o número 1 da parada norte-americana de R&B, com “Boogie Chillen”. Depois de realizar uma turnê europeia no início dos anos 1960, virou referência de outros grandes guitarristas do Rock and Roll, como Eric Clapton, Keith Richards, Bonnie Ratti, Santana, Steve Ray Vaughan, entre outros. Em 2001, aos 83 anos, John Lee Hooker faleceu, enquanto dormia em sua casa, situada em Los Altos, Califórnia, EUA. À época, deixou uma obra superior a 50 álbuns, entre estúdio e ao vivo.

1958 – Nasce em Londres, Inglaterra, Vernon Alphonsus Reid, o guitarrista e compositor Vernon Reid da banda Living Colour.   Os primeiros esboços do Living Colour datam de 1983. Enquanto isso, em 1984, Reid, ao lado de Bill Frisell, outro guitarrista, e Ronald Shannon Jackson, na bateria, já tocava na banda Smash & Scatteration. No ano seguinte definitivamente concentrou-se no Living Colour, onde se destacou alcançando a 66ª posição, segundo a revista Rolling Stone, entre os maiores guitarristas de rock. Ao lado da banda gravou seis álbuns, além de diversas participações com outros artistas.

1967 – Nascia em Kirkland, EUA, Layne Thomas Staley, o letrista e vocalista Layne Staley do Alice in Chains. Desde 1986 já estava envolvido com música, primeiro como baterista, passando para os vocais numa banda cover do Slayer. A frente do Alice in Chains, chegaram ao primeiro álbum em 1990. Seu envolvimento com as drogas sempre foram sua ruína. Procurou por reabilitação por diversas vezes. Em 5 de abril de 2002, Layne sofreu uma overdose de Speedball, mistura de cocaína com heroína. Seu corpo, no entanto, só foi encontrado em 19 de abril depois de duas semanas de sumiço do cantor. Com apenas 34anos, Layne, como vocalista do Alice in Chains, deixava uma obra composta por três álbuns de estúdio e um acústico, além de um disco com a banda Mad Season, em 1995.  
    

1984 – Os Paralamas do Sucesso lançavam seu segundo disco, O Passo do Lui. No primeiro álbum, a gravadora interferiu de forma significativa no trabalho. Como não foi um estouro, propriamente dito, para o segundo o grupo teve mais liberdade. E não é que Os Paralamas do Sucesso arrebentaram? Este segundo disco foi um enorme sucesso, quase um hit-single, tamanha a quantidade de sucessos: “Meu Erro”, “Óculos”, “Romance Ideal”, “Ska”, “Me Liga”, “Mensagem de Amor” e “Assaltaram a Gramática”. Além destas, “Fui Eu”, composta por Herbert Vianna, fez muito sucesso com o grupo feminino Sempre Livre, lideradas por Dulce Quental, o que fez com a versão deles também tocasse nas rádios. Graças a este disco, conseguiram se apresentar no primeiro Rock in Rio. Pesou para isso a ousadia de seu empresário José Fortes que forçou Roberto Medina, organizador do evento, a escalar da banda. O que, convenhamos, foi ótimo para todo mundo. Naturalmente, a parte provinciana da nossa imprensa preferiu atribuir ao trabalho como apenas uma cópia do The Police.  


Dia 21 de Agosto

1952 – Nascia em Broomfield, Inglaterra, John Graham Mellor, ou o músico, compositor e vocalista Joe Strummer, da banda The Clash. Desde a estreia em Shefield, abrindo para os Sex Pistols, Strummer sempre fora um dos pilares do The Clash, presente em todos os seis álbuns de estúdio do grupo. The Clash sempre se destacou por sua capacidade musical em ir além dos três acordes compondo, inclusive, London Calling, considerado um dos álbuns mais importantes do Rock por conta de sua variedade de estilos, do Punk ao Ska, passando por Rockabilly, pop... Outra característica marcante era seu engajamento político. Foi um dos primeiros artistas a se manifestar sobre questões ligadas ao aquecimento global. Strummer também compôs trilhas para cinema, além de ter atuado em alguns filmes.

Em 22 de dezembro de 2002, aos 50 anos, Strummer foi vítima de uma deficiência cardíaca congênita, vindo a falecer em sua casa, em Broomfield, repentinamente.  

1970 – Lançado o primeiro álbum solo de Rita Lee, Build Up. E olha que Rita ainda integrava a banda Os Mutantes, ou seja, já era uma mulher muito à frente de seu tempo. Contando com a parceria do, então namorado, Arnaldo Baptista, Os Mutantes, e do poeta Élcio Decário, também parceiro de Arnaldo n´Os Mutantes, Rita seguia explorando diversas facetas da música e o trabalho é tão experimental quanto era com sua banda. Os destaques deste trabalho são “Sucesso, Aqui Vou Eu”, “And I Love Her”, cover dos Beatles com cara de Rita Lee, “Tempo Nublado” e o single “José”, uma versão de Nara Leão para a música Joseph, do cantor Georges Moustaki. Anos mais tarde, a música “Hulla-Hulla” fez parte da coletânea infantil Pra Gente Miúda II, de 1986. Aliás, seus três primeiros discos ganharam um relançamento com direito a um box, da Universal Music, em 2013.

1977 – Lançamento do álbum auto-intitulado de estreia do Motörhead. A banda até já havia trabalhado em estúdio em 1976, mas o resultado deste trabalho só foi lançado em 1979. Produzido pelo músico Speedy Keen, Thunderclap Newman, o álbum traz oito faixas com o som que caracterizaria a banda: rock básico e pesado. A faixa-título, “Lost Johnny” e mais “The Watcher”. Ao longo dos anos, Lemmy e o Motörhead se estabeleceram como dos nomes mais íntegros e respeitados do Rock and Roll.   

1989 – Lançamento do álbum duplo Burguesia, o último trabalho de Cazuza, lançado enquanto o cantor ainda estava vivo. Extremamente debilitado, inclusive utilizando cadeira-de-rodas e com voz comprometida, Cazuza assinou quase todas as canções. Seus eternos parceiros, Roberto Frejat, Ezequiel Neves, Leoni e Lobão estão todos lá, colaborando com a obra, com boa veia de blues. Destaque para “Quando Eu Estiver Cantando” e “Garota de Bauru”.

1989 – Falecia o cantor, compositor e ícone do Rock Brasileiro, Raul Seixas. Vítima de uma parada cardíaca, Raul também era diabético e não havia tomado sua insulina na noite anterior. O cantor foi encontrado morto em sua cama, por volta das 8 horas da manhã. Raul tinha 44 anos e, quando de sua morte, deixou uma obra composta por mais de 30 lançamentos, entre álbuns de estúdio, trabalhos ao vivo e mais compilações.


1990 – Lançamento do álbum de estreia do Alice in Chains, Facelift. Aproveitando a onda da invasão grunge de Seattle, o Alice in Chains começou com o pé direito, já que ele foi o primeiro grupo daquela cena a ganhar disco de ouro por dois milhões de cópias vendidas. Eles já estavam em estúdio preparando um disco independente quando, durante um show em que haviam vários agentes das chamadas majors, houve a proposta de Nick Terzo, da Columbia Records. 


Para ouvir no Spotify: https://open.spotify.com/playlist/0R9R8MTSJgG7k0TlHlpq9F?si=272CypsnTFeCQqrdvGmD3A

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

O dia de hoje na história do Rock

Dia 20 de setembro

A Tempestade ou O Livro dos Dias
Quando o poeta dá adeus!


1996 - A Tempestade ou Livro dos Dias foi um disco cercado de mistérios. Num primeiro momento a banda finalmente realizaria seu velho desejo de lançar um álbum duplo de inéditas. Depois de dois trabalhos solos Renato estava pronto e, dentro do possível, tinha gana em gravar um disco novinho com a Legião Urbana. Ele sentia saudades...  


Renato também tinha muito material, daí a possibilidade de um disco duplo. Gênios deste quilate quando percebem que estão próximos do adeus, desenvolvem uma capacidade ainda maior de criação. Renato escrevia como nunca.

Em estúdio a partir de janeiro daquele 1996, começaram a trabalhar o novo projeto. Um Renato debilitado fisicamente e com a voz dando sinais de cansaço. Por conta disso, Renato gravou quase todo o disco fazendo a chamada voz-guia. Pela primeira vez, desde o Dois, decorridos exatos 10 anos, a produção não contaria com Mayrton Bahia. Assim, coube a Dado Villa-Lobos, com importante participação de Carlos Trilha, produzir o álbum.

Um dos maiores temores de Renato Russo era soar falso a seus fãs. Nesse sentido, escolher a canção “A Via Láctea” como música de trabalho era por demais revelador. Me lembro que depois de ouvi-la, umas das minha reações foi ligar para minha amiga Cilene e dizer “Cilene, estou com medo!”. Ela também estava e conjecturamos uma série de teorias. Quando saiu o disco e logo na abertura havia a frase “O Brasil é uma república federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus”, de Oswald de Andrade, foi a vez de ligar para a amiga Alcina. As reações e sensações foram as mesmas. Mais óbvio impossível. Renato era isso, uma entrega de corpo e alma! E um enorme respeito para com seu público!

O disco abre com “Natália” e seu rock básico que, instintivamente, me remeteu ao álbum Monster, de 1994, do grupo R.E.M, uma das minhas bandas de cabeceira. Obaaa! Um disco de rock! Baixo, bateria e guitarra. Sua letra ácida antecipava os atuais tempos obscuros, onde “a mentira é salvação”. Assim como “Dezesseis” que conta a saga de João Roberto, um garoto adolescente de classe-média que não supera uma desilusão amorosa, mas num ROCKÃO DA PORRA! Aliás, as citações de Janis Joplin, Led Zeppelin, dos Beatles e dos Rolling Stones são incríveis. Certamente muita gente os conheceu por conta desta referência. Já a canção “L´Aventura”, homenagem ao filme homônimo de 1960 de Michelangelo Antonini, trata de amor à maneira Renato. Alguém que marcou demais, se foi, faz falta, mas vida que segue. Tudo muito bem conduzido pelo diálogo entre violões e guitarras de Dado e a batida exata da batera de Bonfá.  “Música de Trabalho”, num tom mais lisérgico e um teclado pra amenizar, segue com distorções de guitarras e uma bateria rhytthm track, tipo “Perfeição”.

Claro que o clima mais marcante do trabalho está no componente emocional estampado na já citada “A Via Láctea”. Uma canção melancólica e angustiante que desnuda seu autor, a quem a vida parece já ter cansado além da conta. Suas desilusões amorosas passam por “Longe do Meu Lado”, “Música Ambiente”, “Mil Pedaços” e “Quando Você Voltar”. Uma poesia melhor que a outra e não necessariamente nessa ordem. Renato não esconde que sempre quis o perigo, mas estava sangrando sozinho. O poeta estava realmente afiado. E como não se emocionar ao ouvi-lo se despedindo dos pais, do filho e dos amigos na bela “Esperando Por Mim”, já num tom mais alto, com violões e guitarras, mais uma vez, harmoniosamente aliadas a uma bateria como um mantra. Mais uma letra de arrepiar e, claro, chorar!

Renato não se esqueceu nem das coisas do dia a dia, como em “Leila”, que retrata uma mulher genuinamente brasileira, guerreira, vítima de algum macho fujão, mas que a sociedade adora julgá-la. E olha, que em 1996 não se falava no emponderamento feminino. Aliás, Renato tinha uma sensibilidade absurda, senão, como explicar uma composição como “1º de Julho”, feito à amiga Cassia Eller quando estava grávida? Faz todo sentido do mundo ter entrado no repertório deste álbum. Este disco também traz “Soul Parsifal”, uma parceria com Marisa Monte.  

Pra fechar o álbum “O Livro dos Dias”, iniciada por uma bateria marcial, somado àquele teclado característico da Legião, uma suíte. Já a letra... bem!!! Ah a letra! O que concluir dos versos “meu coração não quer deixar meu corpo descansar”? É meus amigos, o poeta cansou. Como ele mesmo diz em “Longe do Meu Lado”, “Não estou mais pronto para lágrimas”. Eu queria não estar Renato, mas escrever sobre esse disco torna impossível segurá-las. “Vem de repente um anjo triste perto de mim”!!!

Quanto ao nome do álbum é curioso que A Tempestade, era o nome preferido de Renato, muito provavelmente por ser a última peça escrita por Shakespeare. Já o Livro dos Dias era o preferido de Dado e Bonfá. Então, juntou-se os dois nomes, mas a canção “A Tempestade” ficou de fora.

Ninguém, além da banda, sabia da real condição de saúde de Renato. Pensando nisso, a decisão de não lançar todo o material produzido de uma só vez foi a mais acertada. O que ficou de fora deste disco culminou em Uma Outra Estação, lançado menos de um ano após a morte do Renato.

A Tempestade ou Livro dos Dias foi a saída de cena do Renato. Um sujeito que não veio ao mundo a passeio. Marcou gerações contemporâneas e as futuras. Seu legado permanece tão rico e atual quanto no tempo em que foram escritas. Nos faz falta, mas está sempre pronto para “caminharmos lado a lado por amor”!!!



Para ouvir no Spotify: https://open.spotify.com/album/7BY13MHIlNaIwTQ126qTCn?si=P8T8T5vaQhK5Q_gyt5RzvQ

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

O dia de hoje na história do Rock


Dia 20 de Agosto


1945 – Nasce em Black Country, Inglaterra, Robert Anthony Plant, o letrista e vocalista do Led Zepellin Robert Plant. Ao lado de Jimmy Page, formou uma das maiores duplas de compositores do rock and roll. A banda lançou nove álbuns de estúdio e mais três trabalhos ao vivo, o último muito depois do fim da banda, o acústico No Quarter, de 1994. Em sua carreira solo Plant contempla 11 discos de estúdio, além de uma gravação com Jeff Beck no belíssimo álbum The Honeydrippes Vol. I. Além de sua capacidade como letrista, sua qualidade vocal também sempre se destacou, tornando-o num dos maiores vocalistas de todos os tempos.

1949 – Nascia em West Browmwich, Inglaterra, Philip Parris Lynott, ou o músico e vocalista do Thin Lizzy Phil Lynott. Depois de passar por várias bandas, Lynott fundou o Thin Lizzy e já alcançou o sucesso com “Whisky in the Jar”, décadas mais tarde regravada pelo Metallica, firmando-se na cena britânica. No final da década de 1970 se lançou em carreira solo, publicou livros de poesia e deixou o Thin Lizzy. Em 4 de janeiro de 1986, Lynott faleceu vítima de pneumonia. Ele tinha somente 36 anos e deixou um legado de 17 trabalhos entre discos solos e ao lado do Thin Lizzy.


Dia 19 de Agosto


1945 – Nasce em Londres, Inglaterra, o vocalista Ian Gillan, de passagem mais marcante pelo Deep Purple. Gillan juntou-se a Ritchie Blackmore & Cia., em 1969. Essa primeira passagem durou quatro anos. Seguiu carreira solo, andou pelo Black Sabbath e retornou ao Purple em 1984, permanecendo até 1989. Ainda seguiu uma terceira volta ao Purple onde está desde 1993. Até aqui Gillan gravou 15 álbuns de estúdio com o Deep o Purple; 17 solos ou com a Gillian Band, além de um disco com o Black Sabath.

1951 – Nasce em Leicester, Inglaterra, John Richard Deacon, o baixista do Queen John Deacon. Sendo o último a entrar na banda, e também o mais jovem, não se limitava a ser mais um e participava ativamente das composições, tanto que é autor de grandes hits como “You´re My Best Friend”, “I Want to Break free” e “Another One Bites the Dust”.  Quando trabalhavam em estúdio, Deacon tocava guitarra, piano, violão, sintetizadores, além de seu baixo. Após a morte de Freddie, Deacon foi saindo de cena e há muito não se envolve com os trabalhos dos ex-colegas, preferindo curtir sua família, em Londres.

1989 – Foi lançado o álbum A Panela do Diabo, da dupla Raul Seixas e Marcelo Nova. Infelizmente, Raul faleceu dois dias depois deste lançamento e nem pode desfrutar da obra. Desde o ano anterior os dois vinham excursionando pelo Brasil, o que para muita gente próxima a Raul ajudou a acelerar a sua morte, especialmente pela vida pouco saudável que se leva na estrada. Uma curiosidade é que a turnê já havia começado, em São Paulo, mesmo antes deste lançamento. Raul e Marcelo tocaram juntos pela última vez em Brasília, dia 13 de agosto, no Ginásio Nilson Nelson. Destaques do disco “Pastor João e a Igreja Invisível”, “Carpinteiro do Universo”, “Rock´n Roll” e “Quando Eu Morri”.
 



Dia 18 de Agosto

1962 – Ringo Starr estreava, de forma oficial, nas baquetas dos Beatles em substituição a Pete Best, num show na pequena cidade de Merseyside, Inglaterra. Ringo já havia tocado com a banda em Hamburgo, em 1960, mas apenas quebrando um galho. Já nesta oportunidade no, Hulme Hall, ele entrava definitivamente na banda.

1975 – Lançado o terceiro álbum do grupo O Terço, Criaturas da Noite. Considerado um dos melhores trabalhos do grupo, o disco traz forte influência do convívio que tiveram com Sá & Guarabira, quando foram convidados a acompanhá-los. Aliado a isso, soma-se a entrada de Flávio Venturini, um ano antes. O disco também contou com a colaboração do grande maestro Rogério Duprat. Os destaques do álbum são o clássico “Hey Amigo”, e mais “Queimadas”, “1974”, “Jogo das Pedras” e a faixa-título, composta por Venturini.

1977 – Acontecia o primeiro show do The Police com a clássica formação: Sting, baixo e vocal, Andy Summers, guitarra, e Stewart Copeland, bateria. A apresentação ocorreu no Rebecca’s Club, na cidade de Birmingham, Inglaterra. The Police tocou 15 músicas em mais ou menos 12 minutos, na sua tentativa em fazer um som punk. Eles ainda buscavam sua própria identidade. Já o público ficou atônito, sem saber o que tinha acontecido.

1988 – Durante duas semanas, de quinta a domingo, Os Paralamas do Sucesso chegavam ao Canecão, no Rio de Janeiro, para lançarem o álbum Bora Bora.  Estes shows marcaram as presenças dos músicos de sopro, incorporados ao som do grupo naquele disco. De lá pra cá, a sessão de metais se tornou peça importante na engrenagem Paralâmica. Se o disco Selvagem? apontava um caminho, Bora Bora ampliava ainda mais esse horizonte.  



Dia 17 de Agosto

1960 – The Beatles iniciam sua jornada pela cidade de Hamburgo, Alemanha. Eles foram convidados a tocarem no Indra Club. Naquele instante, eles eram um quinteto composto por John, Paul, George, Stuart Sutcliffe, baixo, e Pete Best, bateria. Aliás, George Harrison tinha que mentir sobre sua idade, pois só tinha 17 anos. Já Stuart Sutcliffe não voltou a Liverpool com seus colegas, pois preferiu permanecer na Alemanha, ao lado de sua namorada Astrid Kirchherr.
  


1987 – Lançamento da coletânea Substance, do New Order. O álbum duplo tinha uma capa minimalista branca apenas com o nome da banda, o nome do disco e mais o ano 1987. Um álbum feito pra invadir as pistas e fazer você dançar como louco. O clássico “Blue Monday” detinha o recorde de single mais vendido de todos os tempos. Ali temos uma banda pós-punk, gótica, new wave, indie, pop... Um baixo visceral, uma voz inquietante, uma bateria bate-estaca e um teclado que harmoniza tudo... Enfim, New Order é uma síntese de ótima música. Indiscutível também que todas as vertentes de música dançante passam, obrigatoriamente, pelo New Order. 

1988 – Cazuza fazia no Aeronta, em São Paulo, o lançamento de seu melhor álbum, o Ideologia. Com shows que foram de quarta-feira a domingo, Cazuza retornava aos palcos depois de mais de um ano de ausência. Com direção de Ney Matogrosso, além de apresentar as músicas daquele último trabalho, também lembrava de antigos sucessos do cantor e compositor. Este mesmo show foi gravado no Canecão, Rio de janeiro, em outubro de 1988 e que posteriormente virou o álbum ao vivo O Tempo Não Para. 



Dia 16 de Agosto

1958 – Nasce em Michigan, EUA, Madonna Louise Veronica Ciccone, ou simplesmente Madonna. Tida como a Rainha do Pop, seu primeiro álbum solo já estreou com cinco singles. Ao longo dos anos a cantora foi ganhando espaço, lançando grandes discos e causando polêmicas, como por exemplo, o enfrentamento a igreja com o clip de “Like a Prayer”. Além da música, Madonna também estrelou algumas produções cinematográficas como Evita. Uma marca da cantora, sempre foi sua personalidade. Madonna não se furta a falar de temas polêmicos, como direito das minorias sexuais, preservação do meio ambiente...

1977 – Falecia em sua residência, a lendária mansão Graceland, o Rei do Rock Elvis Presley. Encontrado morto por sua namorada, Ginger Alden, por volta das 14h, Elvis foi levado ao hospital, onde sua morte foi confirmada. Segundo relatos, Elvis teria passado um dia absolutamente normal no dia 15. Chegou a ir ao seu dentista por volta das 11 da noite, chegando em casa tocou um pouco de piano e foi dormir por volta das 5 da manhã. Ele foi encontrado no banheiro de sua suíte. Oficialmente sua morte ocorreu por um colapso fulminante associado a disfunção cardíaca. Elvis tinha somente 42 anos. 

O Rei do Rock deixou seu legado com uma obra que contempla 24 álbuns de estúdio, seis discos ao vivo, dezenas de compilações, além de inúmeros papeis no cinema. Seu carisma e talento ainda reverberam como se estivesse em plena atividade.



Dia 15 de Agosto

1969 – Entre os dias 15 e 17, numa fazenda da cidade de Bethel, aconteceu o maior festival musical de toda a história, o Woodstock Music & Art Fair, com o lema 3 Dias de Paz. Aqueles shows representaram o ponto alto da contra-cultura norte-americana, elevando o conceito Paz e Amor. Encorajados pelo sucesso do Monterey Pop Festival do ano anterior, os organizadores  Michael Lang, John P. Roberts, Joel Rosenman e Artie Kornfeld, resolveram arriscar, mas não tinham a menor ideia de que quase meio milhão de pessoas estariam presentes. O local, claro, não tinha a menor estrutura, porém estas condições era o que menos importavam. Mais de 30 artistas subiram ao palco, cabendo a Jimmy Hendrix encerrar o Festival, mas já na manhã de segunda-feira, devido a inúmeros atrasos de outros artistas. 

Agora, em 2019, houve várias tentativas de se comemorar os 50 anos do Festival, mas todas foram em vão.

Set das Bandas:

Sexta-feira –  15/8
·         Richie Havens;
·         Swami Satchidananda;
·         Sweetwater;
·         Bert Sommer;
·         Tim Hardin;
·         Ravi Shankar;
·         Melanie;
·         Arlo Guthrie;
·         Joan Baez.

Sábado  –  16/8
·         Quill;
·         Country Joe McDonald;
·         Santana;
·         John Sebastian;
·         Keef Hartley Band;
·         Canned Heat;
·         Mountain;
·         Grateful Dead;
·         Creedence Clearwater Revival
·         Janis Joplin com a The Kozmic Blues Band[16]
·         Sly & the Family Stone
·         The Who;
·         Jefferson Airplane.

Domingo  –  17/8
·         Joe Cocker e The Grease Band;
·         Country Joe and the Fish;
·         Ten Years After;
·         The Band;
·         Johnny e Edgard Winter;
·         Blood, Sweat & Tears;
·         Crosby, Stills, Nash & Young;
·         Paul Butterfield Blues Band;
·         Sha-Na-Na;
·         Jimi Hendrix.


1986 – No charmoso Noites Cariocas, Morro da Urca no Rio de janeiro, a Legião Urbana fazia os shows de lançamento do álbum Dois. Foram três fins de semana seguidos com direito a casa cheia. É de uma destas apresentações a versão de “Ainda é Cedo/Gimme Shelter”, incluida no disco Música P/ Acampamento, lançado em 1992. E pensar que alguns anos antes a Legião subiu ao mesmo palco para quase ninguém. 



Dia 14 de Agosto

1980 – Aconteceu no Maracanãzinho, Rio de Janeiro, o I Rio Jazz Monterey Festival, com consagrados nomes do jazz mundial, como Al Jarreau, John McLaughlin, Weather Report, George Duke, além de grandes músicos brasileiros do porte de um Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti & Naná Vasconcelos, Jorge Ben e Baby Consuelo. A honra de abrir a festa coube a Rio Jazz Orchestra. Os shows aconteceram entre os dias 14 e 17, todos com ótimo público.

1989 – Os Paralamas do Sucesso começam as gravações do disco Big Bang, o quinto de estúdio. Já devidamente estabelecidos como uma banda exploradora de ritmos diversos, este trabalho também traz ótimos momentos como “Perplexo”, “Dos Restos”, “Pólvora”, a bossa-nova “Nebulosa do Amor” e “Lanterna dos Afogados”, o grande hit do disco, lançado em Novembro do mesmo ano.


Dia 13 de Agosto

1987 – O Twisted Sister lançava seu quinto álbum, Love Is For Suckers. O trabalho, na verdade, era uma espécie de despedida da banda, pois não houve turnê de divulgação e um ano depois a banda decidiu dar um tempo em suas atividades. O disco tem bons momentos como a própria faixa-título, “Tonight” e “Yeah Right!”

1999 – Chega aos cinemas Detroit Rock City, filme que conta a história de quatro garotos fanáticos pelo Kiss e que vivem uma verdadeira epopeia para assistir o show da banda em Detroit. O filme se passa ao final dos anos 1970, onde há o embate Rock X Discoteca. Absolutamente descompromissado, o filme é uma boa forma de passar pouco mais de 90 minutos.



Dia 12 de Agosto

1949 – Nasceu em Glasgow, Escócia, Mark Freuder Knopfler, o guitarrista, compositor e cantor Mark Knopfler, do Dire Straits. Mark fundou a banda ao lado do irmão caçula, David Knopfler, em 1977. Já no primeiro trabalho veio o grande hit “Sultans of Swing”, que caracterizava especialmente seu jeito peculiar de tocar guitarra, dedilhado ao invés de palhetadas. Em 1985, no quinto álbum, a banda lançou seu disco de maior sucesso, o Brothers In Arms. Foram quase 20 anos de estrada até que em 1995, Mark resolveu seguir carreira solo. São 10 trabalhos solos, trilhas de filmes e inúmeros trabalhos com outros grandes artistas como Eric Clapton, Bob Dylan, Bryan Ferri, James Taylor, Elton John e muitos outros. 

1985 – Mick Jagger e David Bowie lançaram o single "Dancing in the Street".  Originalmente a ideia era tocá-la apenas no Live Aid, daquele mesmo ano, com Bowie em Wembley, Londres, enquanto Jagger a cantaria da Philadelphia. Só que eles não contavam com um delay de um segundo que simplesmente inviabilizou a ideia. A solução foi colocar um vídeo no telão de ambos cantando a canção. Ainda em agosto o single chegou ao número 1, no Reino Unido, e 7º nos Estados Unidos.

"Dancing in the Street" foi originalmente gravada pelo grupo Martha and the Vandellas, em 1964. 

1991 – O Metallica lançava seu famoso e controverso Black Album. Ao escolherem o produtor Bob Rock, o mesmo que já havia trabalhado com Bon Jovi e Möntley Crüe, já sinalizavam que queriam algo mais comercial. Os fãs mais radicais não os perdoaram, mas a iniciativa rendeu muito mais ganhos que perda e o Metallica deixava de ser uma banda conceituada no mundo do Heavy Metal para ser uma banda mainstream.  Além da faixa de abertura, “Enter Sandman”, duas baladas viraram os grandes hits do disco: “The Unforgiven” e “Nothing Else Matters”.




Dia 11 de Agosto

1956 – Lançado o compacto mais vendido durante toda a década dos anos 1950. O autor da proeza, claro, é Elvis Presley com as canções “Hound Dog” e “Don´t Be Cruel”.

1990 – Depois de uma apresentação para mais de 50 mil pessoas no Jockey Club Arena, no Rio de janeiro, a Legião Urbana chegava a São Paulo para duas apresentações no estádio Palestra Itália, da turnê As Quatro Estações. Com todos os ingressos vendidos, o primeiro show apresentou uma carga absurda de ingressos falsos, segundo a PM o público girou em torno de 60 mil pessoas, que só foi percebida quando não cabia mais ninguém dentro do estádio, mas as filas davam voltas no quarteirão. Por conta disso a banda teve que atrasar a entrada no palco em quase uma hora. Em homenagem a capital paulista o show começou com “Fábrica”, que não fazia parte do repertório original da tour. Na ocasião, a MTV, que estava chegando ao Brasil, foi conferir de perto a relação público e banda.

No dia seguinte, um domingo de Dia dos Pais, outro show impecável, dessa vez sem ingressos falsos. Aliás, é da apresentação do domingo a quase totalidade das canções do álbum As Quatro Estações Ao Vivo, lançado em 2004.