sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 28 de fevereiro

1942 – Nascia em Cheltenhan, Inglaterra, Lewis Brian Hopkin Jones, o Brian Jones guitarrista e fundador dos Rolling Stones. Foi Brian quem convidou Jagger, Richards, Charlie e Bill a formarem uma banda e o nome Rolling Stones foi inspirado numa canção de Muddy Water.

Brian era inegavelmente o mais talentoso músico dos Stones, porém seu comportamento, no melhor estilo “sexo, drogas e rock’n’roll”, cobrou um preço caro demais. Pelos excessos, os demais membros do grupo resolveram dispensá-lo logo após a gravação do álbum Let it Bleed, em junho de 1969.

Menos de um mês após sair da banda Brian foi encontrado morto na piscina de sua casa. Brian é mais um do Clube dos 27 anos.

1983 – O U2 lançava o seu terceiro álbum, War. Este foi o disco que consolidou definitivamente a carreira do grupo oriundo da Irlanda.

Mais pesado que os anteriores, neste o U2 adotou um discurso mais político, que aliás permeou parte de seus trabalhos futuros. Foi esta obra também que desbancou Thriller, de Michael Jackson, das paradas britânicas. E foi ele também o seu primeiro trabalho a atingir o número 1 das paradas.

Na prestigiada lista Os 100 Maiores Álbuns da Década de 1980, da revista Rolling Stones, War ocupa a 40º posição.

1985 – Morreu aos 38 anos, vítima de parada cardíaca, decorrente do excesso de álcool, Davi Byron, do Uriah Heep. Antes mesmo de compor a famosa banda, Byron tocou no The Stalkers’ e Spice, que depois virou o próprio Heep.

Byron permaneceu na banda até 1976, tendo participado da gravação de nove discos de estúdio e um álbum ao vivo.

1986 – Os Paralamas do Sucesso tocavam pela primeira vez na Argentina, na cidade de Córdoba, juntamente com a Blitz, no Festival Chateau Rock. O trio causou tão boa impressão, que dias depois foram convidados a tocar na danceteria Paradis, em Buenos Aires. A partir dali a Argentina passou a fazer parte da história da banda.


Na volta ao Brasil, Os Paralamas do Sucesso mergulharam de cabeça no estúdio Nas Nuvens, ao lado do produtor Liminha, para iniciarem as gravações do revolucionário álbum, Selvagem?.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 27 de fevereiro

1956 – Lançado como compacto, “Long Tall Sally” é o primeiro grande sucesso de Little Richards. Composta em parceria com Robert “Bumps” Blackwell e Enotris Johnson, a bolachinha veio com “Slippin and Slindin”, do lado B. Posteriormente, ambas foram inclusas no álbum Here Little Richards, o primeiro disco de Richards.

Duas curiosidade: Com um Paul McCartney absolutamente alucinado, The Beatles a lançaram no álbum Past Masters, Vol. I e II. Bem como Elvis Presley que a regravou em seu segundo disco, G. I. Blues, de 1960.

1957 – Nasce em Londres, Inglaterra, Adrian Frederick Smith, o Adrian Smith guitarrista do Iron Maiden. Convidado por Dave Murray, também guitarrista da banda, Smith assume a outra guitarra em substituição a Dennis Stratton, em 1980, permanecendo até 1989. Depois de uma década com outros projetos, retornou ao Maiden em 1999.

Smith também gravou em três dos álbuns solos de Bruce Dickson. 

1963 – Nasce em São Paulo Virginie Adèle Lydie Boutaud Manent, ou simplesmente a Virginie, do grupo Metrô. Além de chamar a atenção à frente da banda paulistana, Virginie também se destacou por alguns trabalhos como atriz e garota propaganda.

Durante os anos 1980, como vocalista do grupo, que em princípio era uma banda progressiva chamada Gota Suspensa e mudou seu nome para Metrô em 1984, gravou o álbum de grande sucesso, Olhar, com vários hits: “Beat Acelerado”, “No Balanço das Horas”, “Sândalo de Dândi”, “Cenas Obscenas” e especialmente “Ti Ti Ti”, tema de uma novela global de mesmo nome.

Depois de um intervalo de quase 20 anos, Virginie e mais Yan Laouenan e Dany Roland, retornaram com a banda e gravaram o disco Déjá Vu, em 2002, porém sem grande repercussão. 

Recentemente o grupo se reuniu novamente para shows comemorativos de 30 anos do disco Olhar, o grande sucesso do Grupo.

1984 – Foi lançado o álbum The Works, o décimo primeiro trabalho do Queen. Ouvido hoje, ninguém diria que este disco foi gravado sob tensão interna entre os músicos. O fracasso comercial do disco anterior, Hot Space, pressionou-os a fazer deste, um grande álbum. E eles fizeram.

Pra citar apenas os hits, este tem “Radio Ga Ga”, “I Want to Break Free” e “’Hammer to Fall”, três petardos indispensáveis em qualquer set list de suas apresentações posteriores.

Calcado neste repertório é que o Queen aportou no Brasil para o primeiro Rock in Rio, em 1985. O álbum foi gravado em Los Angeles, EUA, e finalizado em Munique, Alemanha. “Radio Ga Ga”, permaneceu entre as 20 mais da Billboard por 13 semanas.

1986 – A banda Van Halen lançava o single “Why Can´t This Be Love”, precedendo o seu sétimo álbum, o 5150. Este trabalho marcou a estreia nos vocais de Sammy Hagar em substituição a David Lee Roth. O single impulsionou o disco a ser o primeiro do grupo a atingir o número 1 das paradas americanas. Quanto ao título 5150, consta ser este o nome do estúdio de gravação de Eddie Van Halen, porém este é o código que a polícia californiana atribui às pessoas com distúrbios mentais.

Outros hits do álbum são “Dreams” e “Love Walks In”.

1902 – Nascia em Toulon, França, Lucio Marçal Ferreira Ribeiro de Lima Costa, ou Lucio Costa arquiteto e urbanista responsável pelo chamado plano piloto de Brasília.

Adepto de uma arquitetura modernista, na década de 1930 foi chamado a comandar a Escola Nacional de Belas Artes, justamente para modernizá-la. Foi justamente por conta desta missão que conheceu Oscar Niemayer.

Em 1957 foi aberto concurso a projetos com vistas a nova capital do país e o projeto apresentado por Lucio Costa foi escolhido de forma quase unanime, somente um dos jurados não lhe deu o votou.

Lucio Costa faleceu aos 95 anos, em 18 de janeiro de 1998.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

O dia de hoje na história do Rock

Dia 26 de fevereiro
1928 – Nascia em New Orleans, EUA, Antoine Dominique Domino, mais conhecido como Fats Domino. Influente compositor e cantor, especialmente quando do surgimento do Rock and Roll. Em 1949, lançou “The Fat Man”, um dos primórdios do gênero, que alcançou a incrível marca de 1 milhão de discos vendidos.

Esse seu início foi fulminante, com hits em profusão. Fats gravou seu primeiro álbum em 1955. Já no ano seguinte colocou 5 canções no TOP 40 das paradas. Até 1963 ele permaneceu na gravadora Imperial. Fora dela o sucesso não se repetiu. Coincidentemente este foi um período da invasão da música britânica.

Suas composições “The Fat Man”, “Blueberry Hill”, “Ain´t It a Shame” e “Walking To New Orleans” foram nomeadas ao Grammy Hall of Fame, uma premiação especial à obras que tenham no mínimo 25 anos com relevância prestada à música.

Em 2005 Domino foi uma das vítimas do furacão Katrina, uma vez que não abandonou a sua residência pra ficar ao lado da esposa, com problemas de saúde e extremamente debilitada, à época. Sua casa estava numa das regiões que mais sofreram com o furacão. Chegou-se a acreditar, inclusive, que ele não havia sobrevivido.

Em 24 de outubro de 2017, Domino morreu de causas naturais, aos 89 anos.

1932 – Nascia em Kingsland, Arkansas, EUA, John R. Cash, o lendário Johnny Cash. Inicialmente foi recusado por Sam Phillipis, da Sun Records, mas Cash persistiu e ao apresentar “Hey Porter” e  “Cry Cry Cry”, conseguiu gravá-las em 1955, gerando alguma repercussão.

Sua terceira gravação, “Folsom Prison Blues”, destacou-se já no TOP 5 da parada country, enquanto “I Wake The Line” chegou a liderança. Com este prestígio, coube a Cash ser o primeiro artista da Sun Records a gravar um álbum completo. E olha que estamos falando da gravadora de Jerry Lee Lewis e Elvis Presley...

Não demorou para Cash seguir para a Columbia Records, pois uma de suas características sempre foi a autonomia. Pela nova companhia, seguiu gravando discos nos anos 1970, em sua maioria, com relativo sucesso e algumas canções com enorme destaque como "Flesh and Blood", "Man in Black", “A Thing Called Love”, “On Piece at a Time”, “(Ghost) Riders in The Sky”...

Seu comportamento nunca foi o padrão e gostava mesmo era da fama de ‘fora-da-lei’. Gostava de se vestir de preto, abusava das anfetaminas e dos barbitúricos, chegando a ser preso na Gerogia com uma quantidade considerável destes remédios. Se identificava com as minorias e com a chegada dos anos 1980, foi deixado de lado pelo mercado. O ponto alto do período foi a reunião com os amigos Willie Nelson, Waylon Jennings e Kris Kristofferson, formando o grupo The Highwaymen.

A carreira e o legado de Johnny Cash transita em todas as vertentes da música, tanto que é citado como referências por artistas do country, claro, mas também pelos punks, pelos headbangers, pelos mais convencionais...

Com uma carreira tão longeva, quase 50 anos de carreira, sua obra está consolidada em 56 álbuns de estúdio, nove discos ao vivo e uma enormidade de compilações. Cash faleceu em 12 de setembro de 2003, aos 71 anos, em decorrência de complicações do diabetes.


Para ouvir no Spotify

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 25 de fevereiro

1943 – Nascia em Liverpool, Inglaterra, George Harrison, o caçula dos Beatles. Tido como um talento subestimado na banda inglesa, Harrison provou seu valor logo no primeiro álbum gravado depois do fim do grupo, o triplo All Things Must Pass. É deste trabalho aquele que, provavelmente, é o seu maior hit, o clássico “My Sweet Lord”. Harrison também foi o responsável por introduzir um lado mais folk às canções dos Beatles, devido a sua forte influência da música de Bob Dylan e do grupo The Byrds.

A revista Rolling Stones o considerou o 11º melhor guitarrista em Os 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos. Em 1988, entrou no  Rock And Roll of Fame, pelo seu trabalho nos Beatles, enquanto que em 2004 foi incluído também por sua carreira solo.

Harrison também é tido como um dos precursores de shows filantrópicos, já que em 1971 organizou o Concerto Para Bangladesh, ao lado do músico Ravi Shankar.


George gravou 12 discos de estúdio, dois álbuns ao vivo, dezenas de singles e incontáveis participações com outros artistas. Seu último lançamento, em 2002, já saiu de forma póstuma. 

George Harrison faleceu em 29 de novembro de 2001, em Los Angeles, vítima de câncer, com apenas 58 anos. 


1966 – A banda Yardbirds lançou o single “Shape of Things”. Composta pelo grupo durante uma turnê americana, a canção alcançou o número 3 na parada britânica e atingiu os 10 mais nos Estados Unidos.

Embora não tenha sido creditado como um dos autores da música, o solo de guitarra de Jeff Beck consagrou a canção. O guitarrista a considerou tão importante que em seu primeiro trabalho com o Jeff Beck Group a regravou, numa versão reformulada.

1982 – O Iron Maiden iniciava a tour The Best on the Road, promovendo o seu terceiro álbum, The Number of the Best. O show aconteceu em Queensway Hall, Inglaterra. Além de promover o disco a turnê também marcou a estreia de Bruce Dickinson nos palcos com o Maiden. Dickinson substituiu Paul Di’anno antes mesmo de começarem a gravar The Number...

A tour se encerrou em 10 de dezembro do mesmo ano, em Niigata, Japão, chegando a 184 apresentações.

1945 – Morreu Mario de Andrade, escritor, poeta, historiador, fotógrafo e um dos fundadores do modernismo no Brasil, sobretudo, a partir de sua obra Paulicéia Desvairada.

Foi também um dos maiores incentivadores à realização da Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo. Integrante do Grupo dos Cinco, ao lado de Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfaltti e Menotti de del Picchia, era peça-chave nos movimentos de vanguarda.

Mario de Andrade tinha apenas 51 anos quando faleceu, vítima de um ataque cardíaco fulminante.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 24 de fevereiro


1936 – Nasce em São Paulo Sérgio Beneli Campelo, o cantor e compositor Tony Campello. Criado em Taubaté, estudou violão e piano desde cedo e começou tocando em grupos de baile da região, ainda na década de 1950.

Tony assinou contrato com a gravadora Odeon em 1958, quando passou a assinar com seu nome artístico. Então foi lançado um disco com a canção “Forgive me”, de um lado, enquanto do outro, quem cantava era sua irmã Celly Campello, com “Handsome Boy”, ambas as composições eram da dupla Mário Gennari Filho/Celeste Novaes.

Os irmãos viraram febre e ganharam um programa de televisão na TV Record, o Hi-Fi. Enquanto Tony também enveredou pelo cinema, nos filmes Jeca Tatu, de Milton Amaral (1959), e Zé do Periquito, de Mazzaropi (1960), além de um episódio da série de TV Vigilante Rodoviário.

Tony também se tornou produtor de discos dos mais variados artistas, do rock ao sertanejo. Ele produziu sua irmã Celly, Os Incríveis, Carlos Gonzaga, Silvinha, Deny e Dino, além de quase todos os trabalhos  de Sérgio Reis.

São mais de 10 discos gravados desde aquele primeiro compacto de 1959.

1958 – Chuck Berry lançou o single “Sweet Little Sixteen”, em 1958. A canção alcançou o topo das paradas de R & B, da Billboard.

Uma curiosidade foi que em 1963, The Beach Boys lançaram “Surfin´ USA”, sem qualquer referência à música de Berry. Três anos mais tarde, quando do lançamento de The Best of The Beach Boys, enfim deram os devidos créditos a Chuck como co-autor da música, uma vez que ela tem exatamente a mesma melodia.

1975 – O Led Zeppelin lançou o audacioso álbum duplo Physical Graffiti. Este é o sexto disco da rica discografia da lendária banda inglesa e, para muitos (inclusive pra mim), o melhor deles.

Para esta obra-prima, o Zeppelin se utilizou de uma casa de campo em Hampshire, Inglaterra. Inicialmente o disco teria oito faixas, mas estas canções já estavam ocupando três lados de um disco. Assim, eles aproveitaram algumas sobras de discos anteriores e completaram a obra, sendo composta por 15 canções.

Outro destaque do álbum é sua capa, com a faixada de um prédio do bairro de East Village, em Nova York. A edificação possui cinco andares, mas teve um andar retirado para ficar quadrado e mais apropriado ao tamanho da capa, à época, o formato em vinil. As janelas são perfuradas para que surjam as inúmeras figuras do encarte, como o assassino de JFK, Lee Harvey Oswald, Neil Armstrong, Elizabeth Taylor, Kink Kong... Aliás, este mesmo prédio foi utilizado pelos Rolling Stones no clip “Waiting on a Friend”, de seu disco Tatto You.

1932 – Ficou assegurado o direito ao voto feminino. Depois de muita luta e campanhas, essa conquista ainda não era plena, uma vez que somente mulheres casadas, com autorização do cônjuge, bem como viúvas e solteiras com renda própria, podiam exercer tal direito. Somente a partir de 1946 este direito foi estendido a todas as mulheres, inclusive, tornando-se uma obrigatoriedade.

Vale ressaltar que a potiguar Celina Guimarães Viana já havia votado nas eleições de 5 de abril em 1928, após pleitear junto ao cartório de Mossoró a permissão para votar.

1955 – Nascia em Los Altos, Califórnia, EUA, Steve Paul Jobs, o magnata Steve Jobs. Fundador da Apple, ainda aos 20 anos, e que em 10 anos já contava com 10 mil funcionários. Curiosamente, ele foi demitido da própria empresa.

Assim criou a NeXT e PIXAR, em conjunto com a Disney. A parceria rendeu inúmeros sucessos e a Apple comprou a Next, trazendo Jobs novamente à empresa. Porém a companhia não ia bem financeiramente até que Jobs, em 1998, lançou o iMac e começou a reerguer a empresa.

A partir daí, a Apple passou a explorar não só a informática, mas a telecomunicação como um todo. Então criaram o iPhone, o iPod e o iPad. Vítima de um câncer, descoberto em 2004, Jobs morreu em 5 de outubro de 2011, com 56 anos.




Dia 23 de fevereiro

1938 – Nascia no Rio de Janeiro Wilson Simonal de Castro, ou simplesmente Wilson Simonal. Em 1960, juntou-se ao seu irmão Zé Roberto e aos amigos Marcos Moran, Edson Bastos e Zé Ary, para formar o Dry Boys que durou cerca de um ano, até a apresentação no programa Clube do Rock, de Carlos Imperial. A banda não foi aceita por nenhuma gravadora, mas Imperial gostou muito de Simonal e o contratou como secretário, assim como fizera com Erasmo Carlos.

Em dezembro de 1961 Simonal gravou seu primeiro compacto, “Terezinha”, pela Odeon. Nos anos seguintes lançou mais três compactos que, com boa repercussão, acabou culminando no LP, Algo Mais. Com um disco gravado e mais suas atuações na boate Top Club a dupla Miele & Boscoli o contratou para apresentações no famoso Beco das Garrafas, uma travessa sem saída em Copacabana com inúmeros bares boêmios.

Simonal também fez grande sucesso nos Festivais de música que eram realizados pelas TVs brasileiras. Virou garoto propaganda da Shell, excursionou pela Europa, apresentou programas de TV, além de lotar ginásios em suas apresentações. Ao longo de sua carreira, lançou mais de 60 discos, entre compactos e LPs. Seus maiores sucessos foram “Nem Vem Que Não Tem”, “Mamãe Passou Açúcar em Mim”, “Balanço Zona Sul”, “Pais Tropical”, “Vesti Azul”, “Sá Marina”...  

No entanto, a partir da década de 70, pesou contra a história de Simonal seu suposto envolvimento com a ditadura militar, sobretudo o DOPS (Departamento de Ordem e Política Social), num episódio que envolveu seu contador Raphael Viviane, que chegou a ser torturado. Tido como delator, o cantor passou a ser mal visto na cena MPB.

Em 2002, a família de Simonal solicitou abertura de processo junto a Comissão de Direitos Humanos da OAB, para que fossem apurados os fatos da ocasião. Após consultar arquivos e outros artistas contemporâneos, a Comissão decidiu que o cantor não tinha relação com o DOPS, restabelecendo-o moralmente.

Em 5 de setembro de 2012, o Jornal do Brasil publicou matéria revelando documentos secretos do regime militar no qual constavam nomes de artistas simpatizantes ao regime, dentre eles, segundo a reportagem, estava o de Wilson Simonal.

Não há dúvidas de que Wilson Simonal foi um artista acima da média, era de uma técnica vocal apuradíssima, mesmo com estas controversas questões junto ao regime militar que, obviamente, interferiram em sua carreira. Então vale a pena conferir o documentário Simonal – Ninguém Sabe o Duro Que Eu Dei, de Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, lançado em 2009, ou mesmo a cinebiografia Simonal, de Leonardo Domingues, lançado em 2019, e tirarem suas próprias conclusões. 

Wilson Simonal faleceu em 25 de junho de 2000, aos 62 anos, vítima de cirrose hepática.

1944 – Nascia em Beaumont no Texas, EUA, John Dawson Winter III, ou o guitarrista Johnny Winter. O músico começou cedo e já aos 15 anos formou uma banda com seu irmão, Edgar Winter, de apenas 12 anos.

A partir dos anos 1960 foi para Chicago se aprimorar e conhecer a cena do blues local. Em 1968 passou a tocar com Tommy Shannon, no baixo, e Uncle John Turner, na bateria, formando a banda com seu próprio nome. A revista Rolling Stones fez uma matéria favorável sobre o novo grupo, o que lhes rendeu a gravação de um álbum no final do mesmo ano, culminando na participação no Festival de Woodstock.

Sua carreira deslanchou definitivamente nos anos 1970, inclusive, realizando o sonho de trabalhar com ninguém menos que Muddy Waters. Winter trabalhou de forma ininterrupta até o ano de sua morte, em 2014. O guitarrista faleceu em 16 de julho de 2014, em Zurique, porém o álbum Step Back já estava concluído. O disco contou com participações de Eric Clapton, Joe Perry, Brian Setzer, Billy Gibbons, entre outros. Sua discografia é composta por quase 40 discos, entre estúdio, ao vivo e compilações.

1959 – Foi lançado, de forma póstuma, o single “It Doesn´t Matter Anymore”, de Buddy Holly. Composta por Paul Anka, o compacto chegou a primeira posição no Reino Unido e em 13º nos EUA. Holly havia falecido em 3 de fevereiro daquele mesmo ano em trágico acidente de avião.

1986 – Foi exibido pela TV Globo o último programa Mixto Quente. Idealizado por Nelson Motta, a ideia era explorar o crescente Rock Brasil, num clima de Rock in Rio, festival realizado no começo do ano anterior, tanto que as gravações aconteceram ao ar livre nas praias da Macumba e do Pepino. O grande barato era a descontração dos artistas que sempre tocavam ao vivo, num palco montado no formato de uma asa-delta.

Passaram pelo palco do programa artistas como Angela Ro Ro, Barão Vermelho, Camisa de Vênus, Capital Inicial, Cazuza, Celso Blues Boy, Cólera, Detrito Federal, Escola de Escândalo, Ira!, Kid Abelha, Kiko Zambianchi, Marina, Legião Urbana, Léo Jaime, Lulu Santos, Paralamas do Sucesso, Plebe Rude, Raul Seixas e Paulo Coelho, Rita Lee, Ritchie, Tokyo, além de Jorge Bem, Tim Maia, Neguinho da Beija-Flor, Vinicius Cantuária, entre outros.

O Mixto Quente foi ao ar pela primeira vez em 5 de janeiro de 1985, totalizando oito edições exibidas nas tardes de domingo.




sábado, 22 de fevereiro de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 22 de fevereiro


1956 –  “Heartbreak Hotel”, de Elvis Presley, torna-se seu primeiro single a chegar a marca dos 10 mais vendidos. Composta por Tommy Durden e Mae Boren Axton. Tal proeza precisou menos de um mês para acontecer, uma vez que o compacto foi lançado em 27 de janeiro do mesmo ano. 
 

Este também foi o primeiro disco de Evis a superar a marca de um milhão em vendas.   

1987 – Morria em Nova York, EUA, Andy Warhol. Pai da Pop Art, foi figura importante no  surgimento de artistas como, por exemplo, o Velvet Undergound.

Após se formar em designer migrou para Nova York, onde trabalhou nas revistas Vogue, Harper´s, The New Yorker... Com prestígio, realizou sua primeira mostra em 1952. A partir dos anos 1960, passou a trabalhar sua arte explorando a publicidade, além de realizar uma imensa obra cinematográfica.

É de Warhol a famosa frase “No futuro, todos terão direito a seus 15 minutos de fama”. O artista tinha 59 anos e morreu no dia seguinte a uma cirurgia na vesícula biliar.


2015 – Morria no Guarujá, litoral de São Paulo, Renato Rocha, ou Negrete/Billy, baixista da Legião Urbana. Nascido no Rio de Janeiro, também morou em Brasília por conta do trabalho de seu pai, um militar. Antes de tocar na Legião integrou os grupos Gestapo, Smegma e Dents Kents, esta última com o Ameba, da Plebe Rude.

Negrete entrou na Legião às vésperas da gravação de seu primeiro álbum, lançado em 1985. Assim, não participou das composições. Nos créditos, constam apenas um rearranjo em “A Dança”, com um baixo mais encorpado. Já a sua saída aconteceu no início das gravações de As Quatro Estações, o quarto trabalho do grupo.

Pós Legião Urbana, o músico também tocou na banda Cartilage, chegando a gravar os álbuns Cartilage Virtual e Solano Star. Negrete enfrentou inúmeras dificuldades como separação, envolvimento com drogas, além de virar morador de rua.

Em 1997, Dado e Bonfá lançaram Uma Outra Estação, gravado ainda com Renato, no ano anterior. Na ocasião, a canção de abertura do disco, “Riding Song”, gravada posteriormente, contou com a participação de Negrete.

Por volta de 2013 aceitou ajuda de Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, para um tratamento à dependência química. Negrete estava em franca recuperação e estava com uma amiga num hotel do Guarujá quando foi encontrado morto em seu quarto. Renato Rocha tinha apenas 54 anos.



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

O dia de hoje na história do Rock

Dia 21 de fevereiro

1933 – Nascia em Tryon, EUA, Eunice Kathleen Waymon, a pianista, cantora e compositora Nina Simone. Seu nome artístico foi a maneira que ela encontrou para cantar na noite escondida de seus pais. Nina, vem do espanhol menina, enquanto Simone, uma homenagem a atriz francesa Simone Signorete.

Nina, dona de uma voz inigualável, cantou especialmente o seu entorno, daí tamanha identificação com suas canções. Desde criança (há um episódio no qual ela fez um recital, porém informou que só tocaria se seus pais fossem colocados nas primeiras fileiras e não nas últimas, como era costume à época), uma ativista pelos direitos das mulheres e dos negros, a cantora sempre lutou contra o preconceito. Não por acaso, ela cantou no funeral de Martin Luther King.

Sua obra contempla 20 álbuns de estúdio, diversos lançamentos ao vivo e mais uma série de compilações. Nina faleceu aos 70 anos, em 21 de abril de 2003, na província de Carry-le-Rouet, França.

1962 – Nasce na California, EUA, Mark McLaughlin, o Mark Arm do Mudhoney. Antes de formar o Mudhoney com o amigo Steve Turner, Arm tocou nas bandas Mr. Epp and The Calculations, Limp Richerds e Green River. Esta última, inclusive, com Jeff Ament e Stone Gossard, futuros Pearl Jam.

O Mudhoney lançou seu primeiro álbum em 1989, um pouco antes do mundo todo voltar seus olhos ao grunge de Seattle, liderado pelo Nirvana e seu Nevermind. A banda não teve a mesma repercussão que seus conterrâneos Nirvana, Pear Jam, Alice in Chains, mas sempre foi muito respeitada dentro da cena. Até aqui o grupo gravou 10 discos de estúdio, sendo o último lançamento em 2018, o álbum Digital Garbage.

Em 2004, Mark Arm saiu em turnê com o lendário MC5, em substituição ao vocalista Rob Tyner, falecido em 1991.

1981 – Evandro Mesquita vivia tentando uma oportunidade para tocar onde quer que fosse. Certo dia, Mauro Taubman, dono de uma grife de roupas jovens, iria inaugurar o Bar Caribe, em São Conrado e perguntou se Evandro tinha uma banda. Ele não tinha, mas respondeu que sim. Com ajuda do baterista, Lobão, recrutou Guto Barros e Ricardo Barreto, para as guitarras, Homrich, no baixo, e Zé Luis, no sax. Estava montada a primeira formação da Blitz, ainda sem as meninas. A apresentação foi um sucesso, rendendo-lhes outras oportunidades de voltarem ao local.

Em tempo: o nome Blitz foi dado por Lobão, que deixou a banda pouco depois da gravação do primeiro disco por incompatibilidade com Evandro. No melhor estilo Lobão de ser ele pegou o disco da Blitz e mais a Revista Isto É, de 27 de outubro de 1982, com a banda na capa, e deixou o grupo com estes dois importantes trunfos em mãos. Como ele já tinha um material independete gravado há algum tempo, ele, enfim, conseguiu lançar o seu ótimo Cena de Cinema.

1848 – Foi publicada em Londres, por um grupo revolucionário socialista alemão, a obra O Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels. A manifestação política, uma das bases mais influentes da história, escancara “a história de toda a sociedade até agora existente é a história da luta de classes”.

Esse primeiro trabalho serviu também como base para a grande obra de Marx, o Capital, que, inclusive, é um dos alicerces da Revolução Russa de 1917, que derrubou o czar Nicolau II.

1965 – O ativista Malcom X foi assassinado em Nova York, por membros do grupo Nação do Islã, do qual havia feito parte e se retirado por divergências com o líder Elijah Muhammad.


Malcom X nasceu Malcon Little, e justamente sua conversão ao islamismo o fez trocar o little pelo X, pois o primeiro era uma referência imposta pelo senhor de escravos a seus antepassados. Ele havia fundado a Mesquita Muçulmana, Inc. e a Organização da Unidade Afro-americana e sua luta contra o racismo foi contínua.

Malcon X tinha apenas 43 anos quando foi alvejado com 21 tiros.   


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 20 de fevereiro

1963 – Nasce em Warrington, Inglaterra, Ian George Brown, o vocalista Ian Brown dos Stone Roses. Apesar de sua curta existência, somente dois álbuns de estúdio, a banda é uma das mais conceituadas do Indie Rock inglês. Um fator que prejudicou demais o grupo foi a demora no lançamento de seu segundo disco.

Depois do sucesso alcançado com o álbum de estreia, em 1989, os ingleses chamaram a atenção das grandes gravadoras que as queriam em seus cast. No entanto, não se chegou a um acordo com a Silverstone, detentora dos direitos sobre o conjunto, e uma batalha jurídica se estendeu até 1994, quando enfim foi lançado o segundo disco, já pela Geffen Records.

Com o fim do grupo em 1996, Ian lançou-se em carreira solo com seis discos gravados. Em geral, seus álbuns foram bem recebidos pela crítica, mas sem o mesmo sucesso em relação ao público.  

The Stone Roses voltou aos palcos na temporada 2012/13, para algumas apresentações e a ideia de gravar um novo disco não vingou.

1967 – Nascia em Aberdeen, Seatle, EUA, Kurt Donald Cobain, o guitarrista e vocalista Kurt Cobain, do Nirvana. A arte está no DNA dos Cobains, desde os anos 1930, quando um tio-avô seu participou do filme Kink of Jazz. Enquanto uma outra tia, Mari Earle, tocava guitarra em bandas locais, no Condado de Grays Harbor.

Desde pequeno, Kurt desenvolvia um mural em seu quarto desenhando seus personagens favoritos dos filmes ou mesmo de desenhos animados, como Aquaman e Mickey Mouse. Na adolescência ganhou uma guitarra e começou a tocar covers do AC-DC. Rapidamente começou a compor suas próprias canções, formando sua primeira banda, Fecal Matter, ao lado de Buzz Osborne, que mais tarde viria a formar o Fantomas.  Já com uma demo gravada, Kurt conheceu Krist Novoselic, a quem deu uma cópia. Novoselic relutou em ouvi-la, mas depois que o fez não tinha dúvidas que tinha que tocar com Kurt. Assim foi criado o Nirvana.

O primeiro disco do grupo, Bleach, contou com Shad Channing na bateria, mas Kurt logo tratou de substitui-lo e o escolhido foi David Grohl. Já no disco seguinte, Nevermind de 1991, o Nirvana estourou, deixando pra trás o underground. O Nirvana se transformou numa super banda, enquanto Kurt passou a ser uma referência e a esperança num gênero que andava meio moribundo. 
   
No entanto, a exposição em excesso trouxe mais pressão do que Kurt podia suportar e em 8 de abril de 1994, pôs fim a própria vida com uma espingarda.

Kurt infelizmente é mais um dos membros do Clube dos 27 anos assim como Robert Johnson, Brian Jones, Jimmy Hendrix, Jim Morrison, Janis Joplin...

1984 – Depois daquele encontro em meados de maio de 1982, quando Johnny Marr foi à casa de Morrissey, a música alternativa inglesa nunca mais foi a mesma. Manchester já tinha Joy Division, posteriormente o New Order, Buzzcosks, A Certain Radio... mas The Smiths tinham um algo a mais. A dupla Morrissey/Marr tinha uma afinidade incomum. Foi o encontro perfeito entre a sensibilidade e acidez do primeiro, com a técnica do segundo.

The Smiths já tinham um público por conta de suas apresentações no Peel Sessions (de John Peel) e David Jensen, ambos da BBC, bem como já haviam gravado o single “Hand in Glove”. As gravações para este disco de estreia começaram em setembro de 1983, mas foram interrompidas algumas vezes por conta de shows já agendados pela banda.

Com todas as canções compostas pela dupla Morrissey/Marr, a produção coube a John Porter, ex-Roxy Music. The Smiths alcançou a segunda posição na UK Albuns Chart. Com 11 faixas, incluindo o single “Hand in Glove”, o disco traz outros petardos como “This Charming Man”, “Still Ill” e “What Difference Does It Make?”. O trabalho também conta com as polêmicas “Reel Around the Fountain”, que abre o disco, e “The Hand That Rocks The Cradle” envoltas em questões de pedofilia.

Sua capa é composta pela foto do ator Joe Dallesandro atuando num filme de Andy Warhol, Flash, de 1968. Uma escolha, claro, de Morrissey.

The Smiths marcou o início de uma carreira curta, mas o suficiente para deixar sua marca e muita saudade.

1996 – O Sepultura lançava seu sexto álbum, Roots. Trabalho que marcou a despedida do vocalista e guitarrista Max Cavalera, um dos fundadores da banda. O disco também acentuou mais o trabalho com percussão, dando mais groove ao som do grupo e um novo estilo, o Nu Metal emergente à época.


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 19 de fevereiro

1948 – Nasce em Birmingham, Inglaterra, Anthony Frank Iommi, o guitarrista Tony Iommi do Black Sabath. Iommi é um dos fundadores da banda seminal do Heavy Metal. Com seu estilo  único, foi considerado pela revista Rolling Stones o Rei dos Riffs, por conta de "Iron Man", "War Pigs" e "Paranoid". Ainda, segundo a mesma revista, é tido como o 25º melhor em seu instrumento entre Os 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos.

Quem o ouve tocando jamais imaginaria que, aos 17 anos, Iommi esteve condenado a deixar a guitarra de lado, graças a um acidente que sofreu na fábrica em que trabalhava. Ele teve as pontas dos dedos anelar e médio da mão direita cortadas por um equipamento.

Antes da banda Heart virar o Black Sabbath, Iommi fez uma breve passagem pelo Jethro Tull, retornando ao Sabbath para desenvolver uma longínqua carreira junto ao grupo. Iommi é o único integrante a gravar todos os 25 (são 19 de estúdio e seis ao vivo) álbuns produzidos pelo Black Sabbath.

Além da lendária banda que ajudou a imortalizar, o guitarrista gravou três discos solos, mas somente a partir dos anos 2000. Outros trabalhos de Iommy incluem três discos com o Heaven & Hell, um pelo supergrupo Who Cares, parceria entre ele e Ian Gillan, e o ao vivo 20 Years of Jethro Tull, que foi uma apresentação da banda em 1968 para a BBC, mas lançada 20 anos depois. Já em participações especiais, são mais de 10, incluindo trabalhos com Ozzy Osbourne.


1952 – Nasce no Rio de janeiro, Evandro Nahid Mesquita, o Evandro Mesquita ator, compositor, músico e vocalista da Blitz. Além da banda responsável pelo estouro do chamado Rock Brasil, na primeira metade da década de 80, Evandro também é ator com inúmeras participações em filmes, novelas e programas de TV.

Além da Blitz, Evandro lançou quatro trabalhos solos, mas nada comparado ao estouro de “Você Não Soube Me amar”, “Geme, Geme”, “A Dois Passos do Paraíso”...

1966 – Janis Joplin fazia sua estreia como vocalista da banda Big Brother & The Holding Company. Depois de se juntar aos rapazes, Janis pode finalmente gravar seu primeiro disco já no ano seguinte, com o mesmo nome da banda.


O álbum é um belíssimo registro no melhor estilo psicodélico da segunda metade dos anos 1960, com pérolas como “Bye Bye Baby”, “Down On Me”, “Easy Rider” (esta com os vocais do guitarrista James Gurley e Janis fazendo backing).   

1980 – Morre em Londres, Bon Scott, vocalista do AC-DC. Antes de assumir os vocais da banda dos irmãos Young, Scott havia cantado com The Spektors e The Valentines.

Dono de uma voz inconfundível, Scott era considerado um dos maiores cantores de seu gênero. Suas composições tinham forte influência do Blues, estilo deixado de lado pelo AC-DC com a entrada de Brian Johnson.

Bon Scott tinha apenas 33 anos e aparentemente morreu de embriaguez.

1972 – Pela primeira vez foi realizada uma transmissão de TV a cores no Brasil. O evento histórico foi a tradicional Festa da Uva, no Rio Grande do Sul.


Coube a Difusora de Porto Alegre realizar essa transmissão, com difusão da Embratel para o restante do Brasil. As demais emissoras se adequaram ao padrão a cores a partir de março do mesmo ano.

2016 – Morreu em Milão, Itália, o escritor, semiólogo, filósofo e linguista Umberto Eco. O pensador italiano escrevia em diversos periódicos mundo à fora. Enquanto romancista escreveu, entre outros, O Nome da Rosa e O Pêndulo de Foucault, seus maiores sucessos. Eco também trabalhava com muita propriedade a cultura de massa e a semiótica.


Umberto Eco foi vítima de câncer no pâncreas e estava com 84 anos. 



terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 18 de fevereiro


1933 – Nasceu em Tóquio, Japão, Yoko Ono. Muito embora ela seja mais conhecida “apenas” por ter sido a esposa de John Lennon, Yoko também é cineasta, artista plástica e compositora. Aliás, foi por conta de um de seus trabalhos, a exposição Ceiling Painting, em 1966, que Lennon se encantou pelo trabalho de Yoko e a partir de então começou o relacionamento dos dois. Muitos beatlemaníacos não a perdoam, pois entendem que ela foi a responsável pelo fim dos Beatles.

Yoko tem mais de 20 álbuns gravados, incluindo obras com o próprio John.

1974 – O Kiss lançava seu primeiro álbum, intitulado apenas Kiss. Com uma capa inspirada no With The Beatles, inicialmente o disco não correspondeu às expectativas. Assim, a gravadora já tratou de lançar, no mesmo ano, o seu segundo disco, Hotter Than Hell.

Na turnê de divulgação deste trabalho eles apostaram ainda mais nas roupas, maquiagens e apresentações mais performáticas.  Criada por Paul Stanley e Gene Simmons, logo após o fim da banda Wicked Lester, o Kiss viria para fazer história.

1984 – A banda Brylho fez o show de lançamento de seu auto-intitulado primeiro disco no tradicional Noites Cariocas, Rio de Janeiro. Sua formação contava, entre outros, com Arnaldo Brandão, velho conhecido da cena musical no Brasil, pois já havia tocado com A Bolha e A Outra Banda da Terra, além de ter acompanhado Raul Seixas, Caetano Veloso, Luis Melodia, Jorge Benjor... Depois do Brylho Arnaldo montou a banda Hanoy-Hanoy. Já Claudio Zoli, posteriormente fez parcerias com Elba Ramalho, Marina Lima e Ritchie.

A banda lançou apenas esse primeiro trabalho e ficou conhecida pelo seu único hit “Noite de Prazer”, desfazendo-se em 1986.


1990 – O Queen foi o homenageado do Brit Awards, prêmio de música britânica, em 1990, por sua obra e contribuição à música do Reino Unido. Na ocasião, pouco se sabia sobre o estado de saúde de Freddie Mercury. No entanto, haviam muitos rumores. Durante a premiação, Freddie acompanhou a banda, mas assim como entrou mudo, saiu calado. Esta foi a última aparição pública de Mercury, morto em 24 de novembro de 1991.

1546 – Morre em Eisleben, Alemanha, Martinho Lutero. O Monge ficou eternamente marcado por conta de sua luta contra os dogmas vigentes pela igreja católica à época, que resultaram na criação do Protestantismo.

Lutero foi excomungado da igreja católica por publicar um texto, conhecido como as 95 Teses, em que questionava o chamado “comercio de indulgências”, do catolicismo.

1950 – Nascia em Lansing, EUA, John Hughes Jr., o diretor, produtor e roteirista John Hughes. Conhecido por seus memoráveis trabalhos realizados nos anos 1980, indispensáveis da Sessão da Tarde. Hughes aliava a força de um bom roteiro à uma incrível trilha sonora.

Hughes é responsável direto por lançar inúmeros jovens atores como Matthew Broderick, Mia Sara, Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Ally Shed, Judd Nelson, Emilio Estevez, Macaulay Culkin, Demi Moore, Rob Lowe, Andrew McCarthy...

Quem não se lembra dos clássicos Curtindo a Vida Adoidado, Clube dos Cinco, Gatinhas e Gatões, Garota Rosa Shocking, Esqueceram de Mim...

Hughes faleceu aos 59 anos, em 6 de agosto de 2009. 
  

1968 – Nasce em Roseville, EUA, Molly Kathellen Ringwald, a atriz Molly Ringwald.  Molly é uma das pupilas do diretor John Hughes. Destacou-se nos filmes adolescentes dos anos 1980. Conhecida, principalmente, por ser a Garota Rosa Shoking, seu último papel foi a comédia romântica, A Barraca do Beijo, de 2018.