sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

O dia de hoje na história do Rock

Dia 21 de fevereiro

1933 – Nascia em Tryon, EUA, Eunice Kathleen Waymon, a pianista, cantora e compositora Nina Simone. Seu nome artístico foi a maneira que ela encontrou para cantar na noite escondida de seus pais. Nina, vem do espanhol menina, enquanto Simone, uma homenagem a atriz francesa Simone Signorete.

Nina, dona de uma voz inigualável, cantou especialmente o seu entorno, daí tamanha identificação com suas canções. Desde criança (há um episódio no qual ela fez um recital, porém informou que só tocaria se seus pais fossem colocados nas primeiras fileiras e não nas últimas, como era costume à época), uma ativista pelos direitos das mulheres e dos negros, a cantora sempre lutou contra o preconceito. Não por acaso, ela cantou no funeral de Martin Luther King.

Sua obra contempla 20 álbuns de estúdio, diversos lançamentos ao vivo e mais uma série de compilações. Nina faleceu aos 70 anos, em 21 de abril de 2003, na província de Carry-le-Rouet, França.

1962 – Nasce na California, EUA, Mark McLaughlin, o Mark Arm do Mudhoney. Antes de formar o Mudhoney com o amigo Steve Turner, Arm tocou nas bandas Mr. Epp and The Calculations, Limp Richerds e Green River. Esta última, inclusive, com Jeff Ament e Stone Gossard, futuros Pearl Jam.

O Mudhoney lançou seu primeiro álbum em 1989, um pouco antes do mundo todo voltar seus olhos ao grunge de Seattle, liderado pelo Nirvana e seu Nevermind. A banda não teve a mesma repercussão que seus conterrâneos Nirvana, Pear Jam, Alice in Chains, mas sempre foi muito respeitada dentro da cena. Até aqui o grupo gravou 10 discos de estúdio, sendo o último lançamento em 2018, o álbum Digital Garbage.

Em 2004, Mark Arm saiu em turnê com o lendário MC5, em substituição ao vocalista Rob Tyner, falecido em 1991.

1981 – Evandro Mesquita vivia tentando uma oportunidade para tocar onde quer que fosse. Certo dia, Mauro Taubman, dono de uma grife de roupas jovens, iria inaugurar o Bar Caribe, em São Conrado e perguntou se Evandro tinha uma banda. Ele não tinha, mas respondeu que sim. Com ajuda do baterista, Lobão, recrutou Guto Barros e Ricardo Barreto, para as guitarras, Homrich, no baixo, e Zé Luis, no sax. Estava montada a primeira formação da Blitz, ainda sem as meninas. A apresentação foi um sucesso, rendendo-lhes outras oportunidades de voltarem ao local.

Em tempo: o nome Blitz foi dado por Lobão, que deixou a banda pouco depois da gravação do primeiro disco por incompatibilidade com Evandro. No melhor estilo Lobão de ser ele pegou o disco da Blitz e mais a Revista Isto É, de 27 de outubro de 1982, com a banda na capa, e deixou o grupo com estes dois importantes trunfos em mãos. Como ele já tinha um material independete gravado há algum tempo, ele, enfim, conseguiu lançar o seu ótimo Cena de Cinema.

1848 – Foi publicada em Londres, por um grupo revolucionário socialista alemão, a obra O Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels. A manifestação política, uma das bases mais influentes da história, escancara “a história de toda a sociedade até agora existente é a história da luta de classes”.

Esse primeiro trabalho serviu também como base para a grande obra de Marx, o Capital, que, inclusive, é um dos alicerces da Revolução Russa de 1917, que derrubou o czar Nicolau II.

1965 – O ativista Malcom X foi assassinado em Nova York, por membros do grupo Nação do Islã, do qual havia feito parte e se retirado por divergências com o líder Elijah Muhammad.


Malcom X nasceu Malcon Little, e justamente sua conversão ao islamismo o fez trocar o little pelo X, pois o primeiro era uma referência imposta pelo senhor de escravos a seus antepassados. Ele havia fundado a Mesquita Muçulmana, Inc. e a Organização da Unidade Afro-americana e sua luta contra o racismo foi contínua.

Malcon X tinha apenas 43 anos quando foi alvejado com 21 tiros.   


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