Dia 21 de fevereiro
1933 – Nascia em Tryon, EUA, Eunice Kathleen Waymon, a pianista,
cantora e compositora Nina Simone. Seu nome artístico foi a maneira que ela
encontrou para cantar na noite escondida de seus pais. Nina, vem do espanhol
menina, enquanto Simone, uma homenagem a atriz francesa Simone Signorete.
Nina, dona de uma voz
inigualável, cantou especialmente o seu entorno, daí tamanha identificação com
suas canções. Desde criança (há um episódio no qual ela fez um recital, porém
informou que só tocaria se seus pais fossem colocados nas primeiras fileiras e
não nas últimas, como era costume à época), uma ativista pelos direitos das
mulheres e dos negros, a cantora sempre lutou contra o preconceito. Não por
acaso, ela cantou no funeral de Martin Luther King.
Sua obra contempla 20 álbuns de
estúdio, diversos lançamentos ao vivo e mais uma série de compilações. Nina
faleceu aos 70 anos, em 21 de abril de 2003, na província de Carry-le-Rouet,
França.
1962 – Nasce na California, EUA, Mark McLaughlin, o Mark Arm do
Mudhoney. Antes de formar o Mudhoney com o amigo Steve Turner, Arm tocou nas
bandas Mr. Epp and The Calculations, Limp Richerds e Green River. Esta última,
inclusive, com Jeff Ament e Stone Gossard, futuros Pearl Jam.
O Mudhoney lançou seu primeiro
álbum em 1989, um pouco antes do mundo todo voltar seus olhos ao grunge de Seattle,
liderado pelo Nirvana e seu Nevermind. A banda não teve a mesma repercussão que
seus conterrâneos Nirvana, Pear Jam, Alice in Chains, mas sempre foi muito
respeitada dentro da cena. Até aqui o grupo gravou 10 discos de estúdio, sendo
o último lançamento em 2018, o álbum Digital Garbage.
Em 2004, Mark Arm saiu em turnê
com o lendário MC5, em substituição ao vocalista Rob Tyner, falecido em 1991.
1981 – Evandro Mesquita vivia tentando uma oportunidade para tocar
onde quer que fosse. Certo dia, Mauro Taubman, dono de uma grife de roupas
jovens, iria inaugurar o Bar Caribe, em São Conrado e perguntou se
Evandro tinha uma banda. Ele não tinha, mas respondeu que sim. Com ajuda do baterista,
Lobão, recrutou Guto Barros e Ricardo Barreto, para as guitarras, Homrich, no baixo,
e Zé Luis, no sax. Estava montada a primeira formação da Blitz, ainda sem as
meninas. A apresentação foi um sucesso, rendendo-lhes outras oportunidades de
voltarem ao local.
Em tempo: o nome Blitz foi dado
por Lobão, que deixou a banda pouco depois da gravação do primeiro disco por incompatibilidade
com Evandro. No melhor estilo Lobão de ser ele pegou o disco da Blitz e mais a Revista Isto É, de 27 de outubro de 1982,
com a banda na capa, e deixou o grupo com estes dois importantes trunfos em mãos.
Como ele já tinha um material independete gravado há algum tempo, ele, enfim, conseguiu
lançar o seu ótimo Cena de Cinema.
1848 – Foi publicada em Londres, por um grupo revolucionário
socialista alemão, a obra O Manifesto
Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels. A manifestação política, uma
das bases mais influentes da história, escancara “a história de toda a
sociedade até agora existente é a história da luta de classes”.
Esse primeiro trabalho serviu
também como base para a grande obra de Marx, o Capital, que, inclusive, é um
dos alicerces da Revolução Russa de 1917, que derrubou o czar Nicolau II.
1965 – O ativista Malcom X foi assassinado em Nova York, por
membros do grupo Nação do Islã, do qual havia feito parte e se retirado por
divergências com o líder Elijah Muhammad.
Malcom X nasceu Malcon Little, e
justamente sua conversão ao islamismo o fez trocar o little pelo X, pois o
primeiro era uma referência imposta pelo senhor de escravos a seus
antepassados. Ele havia fundado a Mesquita Muçulmana, Inc. e a Organização da
Unidade Afro-americana e sua luta contra o racismo foi contínua.
Malcon X tinha apenas 43 anos
quando foi alvejado com 21 tiros.
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