quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 20 de fevereiro

1963 – Nasce em Warrington, Inglaterra, Ian George Brown, o vocalista Ian Brown dos Stone Roses. Apesar de sua curta existência, somente dois álbuns de estúdio, a banda é uma das mais conceituadas do Indie Rock inglês. Um fator que prejudicou demais o grupo foi a demora no lançamento de seu segundo disco.

Depois do sucesso alcançado com o álbum de estreia, em 1989, os ingleses chamaram a atenção das grandes gravadoras que as queriam em seus cast. No entanto, não se chegou a um acordo com a Silverstone, detentora dos direitos sobre o conjunto, e uma batalha jurídica se estendeu até 1994, quando enfim foi lançado o segundo disco, já pela Geffen Records.

Com o fim do grupo em 1996, Ian lançou-se em carreira solo com seis discos gravados. Em geral, seus álbuns foram bem recebidos pela crítica, mas sem o mesmo sucesso em relação ao público.  

The Stone Roses voltou aos palcos na temporada 2012/13, para algumas apresentações e a ideia de gravar um novo disco não vingou.

1967 – Nascia em Aberdeen, Seatle, EUA, Kurt Donald Cobain, o guitarrista e vocalista Kurt Cobain, do Nirvana. A arte está no DNA dos Cobains, desde os anos 1930, quando um tio-avô seu participou do filme Kink of Jazz. Enquanto uma outra tia, Mari Earle, tocava guitarra em bandas locais, no Condado de Grays Harbor.

Desde pequeno, Kurt desenvolvia um mural em seu quarto desenhando seus personagens favoritos dos filmes ou mesmo de desenhos animados, como Aquaman e Mickey Mouse. Na adolescência ganhou uma guitarra e começou a tocar covers do AC-DC. Rapidamente começou a compor suas próprias canções, formando sua primeira banda, Fecal Matter, ao lado de Buzz Osborne, que mais tarde viria a formar o Fantomas.  Já com uma demo gravada, Kurt conheceu Krist Novoselic, a quem deu uma cópia. Novoselic relutou em ouvi-la, mas depois que o fez não tinha dúvidas que tinha que tocar com Kurt. Assim foi criado o Nirvana.

O primeiro disco do grupo, Bleach, contou com Shad Channing na bateria, mas Kurt logo tratou de substitui-lo e o escolhido foi David Grohl. Já no disco seguinte, Nevermind de 1991, o Nirvana estourou, deixando pra trás o underground. O Nirvana se transformou numa super banda, enquanto Kurt passou a ser uma referência e a esperança num gênero que andava meio moribundo. 
   
No entanto, a exposição em excesso trouxe mais pressão do que Kurt podia suportar e em 8 de abril de 1994, pôs fim a própria vida com uma espingarda.

Kurt infelizmente é mais um dos membros do Clube dos 27 anos assim como Robert Johnson, Brian Jones, Jimmy Hendrix, Jim Morrison, Janis Joplin...

1984 – Depois daquele encontro em meados de maio de 1982, quando Johnny Marr foi à casa de Morrissey, a música alternativa inglesa nunca mais foi a mesma. Manchester já tinha Joy Division, posteriormente o New Order, Buzzcosks, A Certain Radio... mas The Smiths tinham um algo a mais. A dupla Morrissey/Marr tinha uma afinidade incomum. Foi o encontro perfeito entre a sensibilidade e acidez do primeiro, com a técnica do segundo.

The Smiths já tinham um público por conta de suas apresentações no Peel Sessions (de John Peel) e David Jensen, ambos da BBC, bem como já haviam gravado o single “Hand in Glove”. As gravações para este disco de estreia começaram em setembro de 1983, mas foram interrompidas algumas vezes por conta de shows já agendados pela banda.

Com todas as canções compostas pela dupla Morrissey/Marr, a produção coube a John Porter, ex-Roxy Music. The Smiths alcançou a segunda posição na UK Albuns Chart. Com 11 faixas, incluindo o single “Hand in Glove”, o disco traz outros petardos como “This Charming Man”, “Still Ill” e “What Difference Does It Make?”. O trabalho também conta com as polêmicas “Reel Around the Fountain”, que abre o disco, e “The Hand That Rocks The Cradle” envoltas em questões de pedofilia.

Sua capa é composta pela foto do ator Joe Dallesandro atuando num filme de Andy Warhol, Flash, de 1968. Uma escolha, claro, de Morrissey.

The Smiths marcou o início de uma carreira curta, mas o suficiente para deixar sua marca e muita saudade.

1996 – O Sepultura lançava seu sexto álbum, Roots. Trabalho que marcou a despedida do vocalista e guitarrista Max Cavalera, um dos fundadores da banda. O disco também acentuou mais o trabalho com percussão, dando mais groove ao som do grupo e um novo estilo, o Nu Metal emergente à época.


Nenhum comentário:

Postar um comentário