Dia 20 de fevereiro
1963 – Nasce em Warrington, Inglaterra, Ian George Brown, o vocalista
Ian Brown dos Stone Roses. Apesar de sua curta existência, somente dois álbuns
de estúdio, a banda é uma das mais conceituadas do Indie Rock inglês. Um fator
que prejudicou demais o grupo foi a demora no lançamento de seu segundo disco.
Depois do sucesso alcançado com o
álbum de estreia, em 1989, os ingleses chamaram a atenção das grandes gravadoras
que as queriam em seus cast. No entanto, não se chegou a um acordo com a
Silverstone, detentora dos direitos sobre o conjunto, e uma batalha jurídica se
estendeu até 1994, quando enfim foi lançado o segundo disco, já pela Geffen
Records.
Com o fim do grupo em 1996, Ian
lançou-se em carreira solo com seis discos gravados. Em geral, seus álbuns
foram bem recebidos pela crítica, mas sem o mesmo sucesso em relação ao
público.
The Stone Roses voltou aos palcos
na temporada 2012/13, para algumas apresentações e a ideia de gravar um novo
disco não vingou.
1967 – Nascia em Aberdeen, Seatle, EUA, Kurt Donald Cobain, o
guitarrista e vocalista Kurt Cobain, do Nirvana. A arte está no DNA dos
Cobains, desde os anos 1930, quando um tio-avô seu participou do filme Kink of Jazz. Enquanto uma outra tia,
Mari Earle, tocava guitarra em bandas locais, no Condado de Grays Harbor.
Desde pequeno, Kurt desenvolvia
um mural em seu quarto desenhando seus personagens favoritos dos filmes ou
mesmo de desenhos animados, como Aquaman e Mickey Mouse. Na adolescência ganhou
uma guitarra e começou a tocar covers do AC-DC. Rapidamente começou a compor
suas próprias canções, formando sua primeira banda, Fecal Matter, ao lado de Buzz
Osborne, que mais tarde viria a formar o Fantomas. Já com uma demo gravada, Kurt conheceu Krist
Novoselic, a quem deu uma cópia. Novoselic relutou em ouvi-la, mas depois que o
fez não tinha dúvidas que tinha que tocar com Kurt. Assim foi criado o Nirvana.
O primeiro disco do grupo,
Bleach, contou com Shad Channing na bateria, mas Kurt logo tratou de
substitui-lo e o escolhido foi David Grohl. Já no disco seguinte, Nevermind de
1991, o Nirvana estourou, deixando pra trás o underground. O Nirvana se transformou
numa super banda, enquanto Kurt passou a ser uma referência e a esperança num gênero
que andava meio moribundo.
No entanto, a exposição em
excesso trouxe mais pressão do que Kurt podia suportar e em 8 de abril de 1994,
pôs fim a própria vida com uma espingarda.
Kurt infelizmente é mais um dos
membros do Clube dos 27 anos assim como Robert Johnson, Brian Jones, Jimmy
Hendrix, Jim Morrison, Janis Joplin...
1984 – Depois daquele encontro em meados de maio de 1982, quando
Johnny Marr foi à casa de Morrissey, a música alternativa inglesa nunca mais
foi a mesma. Manchester já tinha Joy Division, posteriormente o New Order,
Buzzcosks, A Certain Radio... mas The Smiths tinham um algo a mais. A dupla
Morrissey/Marr tinha uma afinidade incomum. Foi o encontro perfeito entre a
sensibilidade e acidez do primeiro, com a técnica do segundo.
The Smiths já tinham um público
por conta de suas apresentações no Peel
Sessions (de John Peel) e David Jensen, ambos da BBC, bem como já haviam gravado o single
“Hand in Glove”. As gravações para este disco de estreia começaram em setembro
de 1983, mas foram interrompidas algumas vezes por conta de shows já agendados
pela banda.
Com todas as canções compostas
pela dupla Morrissey/Marr, a produção coube a John Porter, ex-Roxy Music. The Smiths alcançou a segunda posição na
UK Albuns Chart. Com 11 faixas,
incluindo o single “Hand in Glove”, o disco traz outros petardos como “This
Charming Man”, “Still Ill” e “What Difference Does It Make?”. O trabalho também
conta com as polêmicas “Reel Around the Fountain”, que abre o disco, e “The
Hand That Rocks The Cradle” envoltas em questões de pedofilia.
Sua capa é composta pela foto do
ator Joe Dallesandro atuando num filme de Andy Warhol, Flash, de 1968. Uma escolha, claro, de Morrissey.
The Smiths marcou o início de uma carreira curta, mas o suficiente
para deixar sua marca e muita saudade.
1996 – O Sepultura lançava seu sexto álbum, Roots. Trabalho que marcou a despedida do vocalista e guitarrista Max Cavalera, um dos fundadores da
banda. O disco também acentuou mais o trabalho com percussão, dando mais groove
ao som do grupo e um novo estilo, o Nu Metal emergente à época.
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