Dia 20 de Abril
1976 – A banda Rolling Stones lançava Black and Blue, o 13º álbum do grupo. Este foi o primeiro trabalho sem o gitarrisa Mick Taylor,
substituído pelo amigo Ron Wood. Com uma sonoridade variada, há funk “Hot
Stuff”, reggae “Cherry Baby” e o swing de “Hey Negrita”, o disco também carrega o momento
conturbado pelo qual passava Keith Richards em seu envolvimento com drogas, chegando
ao ápice no Canadá, em 1977, quando foi preso e por muito pouco não foi condenado por tráfico de drogas,
o que poderia lhe render prisão perpétua. Sobre o título do disco, Mick Jagger disse
que era mais uma brincadeira com Blonde
on Blonde, de Bob Dylan.
Parte da critica foi
extremamente negativa. Lester Bangs, da revista Creem, por exemplo, sentenciou
“Está tudo acabado, eles realmente não importam mais”.
1993 – O Aerosmith lançava o álbum Get a Grip, o sucessor de Pump, que consolidou definitivamente a
volta do grupo à ativa, depois de inúmeros problemas e seu resgate a partir do
sucesso da versão de “Walk
This Way” dos rappers do RUN D.M.C.
Get a Grip ficou marcado sobretudo pelo sucesso das baladas “Crazy”,
“Cryin´” e “Amazing”, todas com seus clips exibidos à exaustão. “Crazy”,
inclusive, gerou polêmica, por conta de Liv Tyller, filha do vocalista
Steve Tyler, e Alicia Silverstone, ambas recém-saídas da adolescência, atuarem
no clip. Mas nem só de balada é composto o disco, há ainda as mais pesadinhas “Livin´ On the Edge”,
“Eat to Rich”, “Fever” e “Shut Up and Dance”.
Embora fossem bons alunos, não
eram dos mais populares e pertenciam ao grupo Máfia da Capa Preta, formado por pessoas nas mesmas situações de constrangimento
e que pregavam ódio aos desafetos.
Foi pela internet que eles adquiriram
as armas, bem como aprenderam a fabricar as bombas. E, naturalmente, a
discussão sobre armas de fogo voltou à tona. O cineasta Michael Moore produziu o
excelente documentário Tiros em Columbine,
de 2002, que retrata essa realidade americana.
Dia 19 de Abril
1941 – Nasce em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, Roberto Carlos
Braga, simplesmente o Rei Roberto Carlos. O início de sua carreira foi marcado
por uma rusga com Tim Maia que o acusara de oportunista e traidor. Iniciando pela
bossa nova, ele não tardou em enveredar pelo rock and roll. Ao lado de Erasmo
Carlos, seu grande amigo, iniciaram a longínqua parceria, primeiro com versões
para o português e pouco tempo depois com composições próprias. Assim, foram o
estopim da Jovem Guarda.
Seus discos deste período, dos
anos 1960, são considerados fundamentais no desenvolvimento do rock no Brasil.
Mas como disse certa vez Roberto Frejat “O Roberto Carlos foi o cara que fez a
transição mais drástica entre Elvis Presley e Frank Sinatra da forma mais natural possível”,
a partir da década de 70 o rei começou a trabalhar mais o seu lado romântico e
isso foi acentuando-se cada vez mais.
Mesmo com as mudanças Roberto
continuou com enorme sucesso e sempre foi um campeão de vendas. Em sua rica
carreira gravou mais de 40 álbuns de estúdio e sete trabalhos ao vivo, além de
gravações em espanhol. Roberto Carlos também atacou no cinema, em comerciais e
o tradicionalíssimo especial de fim de ano da Rede Globo.
Seu último lançamento é de 2018
com o álbum Amor Sin Límite, em
espanhol, que conta com participação de Jennifer Lopez e Alejandro Sanz.
1954 – Nasce em Winnipeg, Canadá, Robert Jens Rock, o músico e
produtor Bob Rock. Produtor renomado, mas conhecido no meio do mundo Hard Rock
por dar uma cara mais pop ao som dos grupos com quem trabalha. Certamente o caso
mais emblemático deste estigma seja o seu trabalho junto ao Metallica, no
famoso Black Albun, quando a banda claramente
“suavizou” seu som. Bob ainda produziu os quatro discos seguintes do Metallica,
chegando a ser o baixista em St. Anger,
uma vez que Jason Newsted havia deixado seus companheiros pouco antes do início das gravações.
Além dos trabalhos com o
Metallica, Bob Rock já produziu Mötley Crüe, Bon Jovi, The Cult, David Lee
Roth, Skid Row, The Offspring...
1985 – Nos dias 19 e 20 a rádio Fluminense
FM comemorou seu 3º aniversário após a reformulação pela qual passou apostando
no Rock em sua programação. A festa, que rolou no mítico Circo Voador, contou
com Legião Urbana, Plebe Rude e Banda 69, todas de Brasília, Coquetel Molotov, do Rio
de Janeiro, além da paulistana Cólera.
2000 – A Plebe Rude fazia em São Paulo, no Woodstock Rock Bar, o lançamento de seu álbum ao vivo Enquanto a Trégua Não Vem, lançado no
dia 11 do mesmo mês. Depois da volta da formação original e da gravação do disco,
aquele foi o primeiro show de fato, e eles continuavam afiados.
Com todo o repertório do disco e
mais alguns petardos a Plebe Rude rendia uma grande homenagem aos plebeus.
Pena que os shows de divulgação do disco acabaram antes do previsto, uma vez
que eles voltaram a se desentender e, naquela oportunidade, cada um foi para o
seu canto.
A Plebe só se reuniria novamente
em 2004, mas apenas uma metade composta por Phillipe e André. Gutje e Ameba
definitivamente não queriam mais seguir adiante.
Dia 18 de Abril
1958 – Nasce em Lancashire, Inglaterra, Leslie Thomas Pattinson, ou Les Pattinson, baixista do Echo & The Bunnymen.
Em 1977, Pattinson era assíduo frequentador de um Pub chamado Eric´s Club, foi lá que conheceu tanto o guitarrista Will Sergeant quanto o vocalista Ian McCullock. Posteriormente, estes dois últimos resolveram formar o Echo & The Bunnymen e convidaram Pattinson para se juntar ao grupo, mesmo sem muita familiaridade com o baixo, à época. Como trio, e uma bateria eletrônica, se apresentaram pela primeira vez justamente no Eric´s, em novembro de 1978. No ano seguinte aboliram a bateria eletrônica e integraram Peter de Freitas nas baquetas.
Já em 1980 o Echo lançou o álbum de estreia, Crocodiles. Com um som bem característico, o grupo conquistou boa parte da crítica como, por exemplo, Chis Salewicz, da NME, que escreveu “provavelmente o melhor álbum deste ano de uma banda britânica”. “Rescue” foi o grande hit do disco.
Pattinson era um dos principais compositores da banda e seguiu ao lado de Sergeant, mesmo quando McCullock deixou o grupo, após o quinto trabalho. McCullock retornou em 1996, quando lançaram Evergreen. Mas em 1998 foi Pattinson quem deixou a banda.
Entre participações com outros artistas e até a formação da banda Poltergeist, ao lado de Will Sergeant, Pattison também trabalhou em algumas trilhas pra cinema.
2013 – Falecia o designer Storm Thorgerson, criador de inúmeras capas consagradas de grandes nomes do Rock. Desde 1968 quando se associou a outro designer, Aubrey Powell, Storm realizou grandes trabalhos como, por exemplo, The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, talvez sua criação mais famosa. Outras criações de Storm passam por AC-DC, Led Zeppelin, Peter Gabriel, Genesis, The Police, Nazareth, Rainbown, Queen, Bad Company, Audioslave...
Ainda nos anos 1980 enveredou também no mundo dos vídeo-clips trabalhando com Rainbown, Robert Plant, Yes, Bruce Dickson, Pink Floyd, The Cult e mais uma série de artistas.
Storm Thorgerson foi vítima de um câncer diagnosticado depois que sofrera um AVC em 2003. Ele estava com 69 anos de idade.
1877 – Thomas Edison, um dos maiores inventores de seu tempo, anunciou sua mais nova criação: o Fonógrafo. A princípio, Edison buscava uma forma de registrar ligações telefônicas.
A invenção foi sendo aperfeiçoada, até que em 1912 Edison laçou o Edison Disc Phonograph, de melhor qualidade que os concorrentes, mas incompatível aos aparelhos populares, por exemplo, o gramofone. Os discos do Fonógrafo tinha quase 4 cm de espessura e sua velocidade era 80 rpm. Aos poucos foi perdendo espaço até 1929, quando não foi mais produzido.
1838 – Publicado pela primeira vez o herói Super-Homem, na Revista
Action Comics, da National Publications Aliadas. Somente a partir de 1939 é que
o herói virou uma das séries de maior sucesso de todos os tempos. Dos
quadrinhos foi para a telona e a TV, com filmes e seriados. O personagem foi imortalizado
pelo ator Christopher Reeve.
Oriundo do planeta Krypton, ainda
criança, o Super-Homem tem como principal arquirrival Lex Luthor, que surgiu em
1940. Sob a identidade do tímido Clark Kent, o Super-Homem é dotado de força e
velocidade sobre-humanas, além de poder voar.
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