terça-feira, 7 de abril de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 7 de Abril

1915 – Nascia na Filadélfia, EUA, Eleanora Fagan Gough, simplesmente Billie Holiday. A menina que chegou a fazer faxina em prostíbulo, tornou-se uma das maiores cantoras de jazz de todos os tempos. Sua carreira começou quando, num bar, não agradou como dançarina, mas questionada se sabia cantar, disse que era seu sonho. Cantou e encantou os presentes e aí não tinha mais volta.

Profissionalmente foi descoberta por John Hammond, o mesmo que descobriu, entre outros, Bob Dylan, que a levou a gravar seu primeiro trabalho em 1933. A negra Billie Holiday, brilhou profissionalmente num período de racismo intenso nos Estados Unidos, sobretudo nesta década de 1930.

A partir dos anos 1940, Billie Holiday passou a conviver mais intensamente com a depressão que sempre a acompanhou por conta de sua difícil infância com histórico, inclusive, de abusos sexuais. Entregou-se ao alcoolismo, sofrendo sérios problemas em seus relacionamentos. Acabou presa por porte de heroína, em 1947...

Enfim, uma vida com tantos percalços era refletida em sua voz intensa e marcante. Billie Holiday morreu com apenas 44 anos, em 17 de julho de 1959, no Hospital Metropolitano, em Nova York.


1989 – O Sepultura lançava o álbum Beneath the Remains, terceiro trabalho do grupo mineiro e o primeiro pela gravadora Roadrunner Records, com vistas ao mercado internacional, depois do relativo sucesso de Schizophrenia.

Produzido por Scott Burns, velho conhecido do metal extremo, a gravação foi realizada no badalado estúdio Nas Nuvens, de propriedade de Liminha. O resultado foi excelente, tanto que o disco chegou a marca de 800 mil cópias vendidas, mudando o Sepultura de patamar. Consolidando assim a impressão causada pelo seu antecessor.

1990 – A Legião Urbana começava, pela cidade de Uberaba (MG), a sua mais bem-sucedida turnê As Quatro Estações. Com cerca de 30 apresentações (todas com lotação esgotada), a banda, que estava desfalcada de um baixista por conta da saída de Renato Rocha, pela primeira vez foi composta com os chamados músicos de apoio. Juntaram-se à Legião Fred Nascimento (violão), Bruno Araújo (baixo) e Mu (teclados).

Ao longo daquele ano o disco As Quatro Estações seguiu tomando conta das rádios, chegando a emplacar cinco canções entre as mais tocadas, simultaneamente, “Há Tempos”, “Pais e Filhos”, “Quando o Sol Bater Na Janela do Teu Quarto”, “Monte Castelo”, além de “Meninos e Meninas” que, inclusive, realizava um desejo antigo de Renato Russo ao fazer parte da trilha sonora de uma ‘Novela das Oito’, Rainha da Sucata.  

Com tamanha repercussão do álbum, as apresentações no Rio de Janeiro e São Paulo foram ousadas. Na cidade maravilhosa o local escolhido foi o Jockey Club Arena, da Gávea. Uma apresentação para mais de 50 mil pessoas. Se houvesse mais ingressos, também seriam vendidos. Por estes caprichos dos deuses, quis o destino que a apresentação, marcada para 7 de julho, coincidisse com o mesmo dia da morte do Cazuza, que naturalmente foi homenageado por Renato Russo de uma forma bem peculiar.

Um mês depois a turnê chegava em Sampa, com dois shows no antigo estádio Palestra Itália. Por aqui, duas apresentações para cerca de 100 mil pessoas, a despeito de uma carga absurda de ingressos falsos, somando-se as duas noites.

Aproveitando esta passagem por São Paulo a MTV, que seria inaugurada dali a dois meses, gravou suas primeiras reportagens entrevistando público e banda. Já a Legião Urbana gravou os dois shows, aproveitando-os tanto no lançamento de Música P/ Acampamento, 1992, quanto no lançamento póstumo, As Quatro Estações Ao Vivo, de 2004.

A turnê foi encerrada com um show no estádio Ítalo Del Cima, em Campo Grande/RJ.

2000 – O baterista Marcelo Bonfá, da Legião Urbana, lançava o single, “Depois da Chuva”, canção do seu primeiro álbum solo, o excelente O Barco Além do Sol. Convenhamos, depois de integrar uma banda como a Legião Urbana, não seria fácil se arriscar em um trabalho solo. No entanto, Bonfá foi se saiu muito bem.


O Barco Além do Sol é um disco muito bem equilibrado, com grandes parcerias entre o baterista e o baixista Gian Fabra e Fred Nascimento, que acompanharam a Legião Urbana na tour de O Descobrimento do Brasil, além de Fernada Takai e John, do Patu Fu, e Fausto Fawcett. Em sonoridade, o disco lembra muito os trabalhos da Legião Urbana. Nada mais natural para quem foi o co-fundador da banda e, claro, ainda traz consigo as mesmas influências...

1931 – Passou a ser comemorado o Dia do Jornalista, exatos 100 anos depois que D. Pedro II assumiu o trono em substituição ao pai, tremendamente desgastado por conta da morte de Giovanni Battista Libero Badaró, em 22 de novembro de 1830.

Libero Badaró era jornalista e médico (bem apropriado aos dias de hoje, não é mesmo?) e não poupava críticas à monarquia. Depois de seu assassinato, a pressão popular foi crescendo, crescendo até que D. Pedro I cedeu e passou a coroa ao filho, D. Pedro II, então com 14 anos.  

Sobre o jornalismo, uma ótima definição é de George Orwell:
“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade.”

1948 – Foi criada a Organização Mundial de Saúde (OMS), órgão vinculado às Nações Unidas com foco em políticas de administração, prevenção, promoção e intervenção de saúde por todo o mundo. A OMS atua em 193 países e tem desempenhado papel importante em meio a esta Pandemia de Coronavírus.


Nenhum comentário:

Postar um comentário