Dia 7 de Julho
1940 – Nasce em Liverpool, Inglaterra, Richard Starked,
simplesmente o baterista Ringo Starr dos Beatles. Tido como o patinho feio e o
músico menos talentoso dos Rapazes de Liverpool,
Ringo estava no lugar certo e na hora certa. A primeira vez que tocou com sua
futura banda foi em outubro de 1960, quando ainda estava no grupo Hurricane e
de passagem por Hamburgo, Alemanha. Tony Sheridan, que era guitarrista de apoio
dos Beatles, foi quem o convenceu a deixar os antigos companheiros e se dedicar
aos Beatles. Ringo ficou na banda até o seu final, em 1970, participando da
gravação de todos os álbuns.
Fora dos Beatles, alcançou
sucesso com alguns singles nos anos 1970. Também atuou como músico de estúdio
para Bob Dylan e Tom Petty, entre outros. Nos anos de 1980 e 1990 lançou poucos
trabalhos, voltando aos estúdios de forma mais assídua a partir dos anos 2000. Incluindo o lançamento no ano passado de What´s My Name. Ao todo, lançou 20 álbuns de estúdio.
1946 – Nasce na Califórnia, EUA, William Kreutzmann, mais conhecido
como Bill Kreutzmann, batera do Grateful Dead. Bill, ao lado de Mickey Hart,
transformaram o Grateful Dead numa das poucas bandas a terem dois bateristas.
Bill desenvolveu sua carreira sempre no Grateful, tendo gravado quase 50
trabalhos, entre estúdio e ao vivo.
1981 – A partir da composição de uma canção, “Pressão Social”, iniciava-se a
trajetória de uma das bandas mais importantes do chamado Rock Brasil, a Plebe
Rude. Composta por Phillipe Seabra, André Muller, Jander Ameba Bilafra e Gutje
Woorthmann a banda formada em meio a Turma da Colina, compôs a tríade de
Brasília ao lado de Legião Urbana e Capital Inicial.
Tido pelos integrantes da turma
como A Banda de Brasília, a Plebe Rude,
digamos, foi sabotada pela gravadora Emi-Odeon, ao lançar um EP com apenas sete
canções e que não custava menos que um LP comum. Mesmo assim, a música “Até
Quando Esperar” foi um hit poderosíssimo em todo Brasil.
Os quatro gravaram ainda mais
dois álbuns, quando em 1990 Jander e Gutje deixaram o conjunto. Acompanhados dos
bateristas Kadú Menezes e Marcio Romano os outros dois remanescentes, Phillipe
e André lançaram Mais Raiva Que Medo.
Além dos bateristas o álbum ainda contou com Renato Russo e Dado Villa-Lobos,
da Legião Urbana, e mais Fernando Magalhães e Peninha do Barão Vermelho.
Em 1999 a formação clássica se reuniu
novamente e lançaram o álbum ao vivo Enquanto
Que a Trégua Não Vem. Pois é, a trégua não veio e, mais uma vez, Phillipe e
André ficaram sozinhos. O guitarrista e amigo de longa data Clemente, dos
Inocentes, foi incorporado à banda, antes o baterista Txotxa já havia se juntado
ao grupo, permanecendo até 2011, substituído por Marcelo Capucci.
De lá pra cá a Plebe Rude lançou
mais cinco discos, incluindo um novo, e brilhante, trabalho em 2019, Evolução – Volume I.
1985 – A banda Ultraje a
Rigor estava em alta e tinha acabado de lançar seu primeiro álbum quando foi
tocar no Ginásio Presidente Médici, em Brasília. Para abrir este Show, a
produção do evento convidou as sensações da cidade, Legião Urbana, que tinha
lançado disco em fevereiro daquele ano, e a Plebe Rude que ainda não havia
gravado, mas que vinha conquistando seu espaço.
1990 – Falecia no Rio de Janeiro o cantor e compositor Cazuza,
vítima da Aids. Cazuza vinha lutando contra a doença desde a segunda metade dos
anos 1980, quando foi diagnosticado. Pouco antes de sua morte, Cazuza havia
gravado o álbum-duplo Burguesia, com
letras ácidas e voz debilitada, o disco também trouxe composições próprias e
outras regravações.
Seu principal lançamento solo foi
Ideologia, de 1988, quando descobriu
ser portador do vírus HIV. Antes de alçar voos solos, integrou o Barão Vermelho
de 1980 a 1985, tendo participado da gravação dos três primeiros discos. Corajosamente
deixou o grupo no momento de maior sucesso, pós Rock in Rio I, em 1985.
Cazuza tinha somente 32 anos
quando faleceu. No entanto, mesmo com menos de uma década de estrada, tornou-se
um dos ícones do Rock Brasil, especialmente, como um dos melhores letristas de
sua geração.
1990 – A
Legião Urbana fazia no Jockey Club
do Rio de Janeiro um dos maiores shows de sua história. Com quase metade do álbum As Quatro Estações tocando nas rádios, somado a ausência dos palcos da Cidade Maravilhosa por dois anos, a banda levou em torno de 60 mil pessoas a esta apresentação. A zona sul carioca travou, parecia que todo o Rio de Janeiro estava indo ao Jockey.
Com uma banda extremamente afiada, já que turnê havia começado em abril, a Legião brindou seu público por duas horas numa memorável apresentação. Não bastasse a química da própria banda, adicionou-se ao show a comoção do público pela morte, naquele mesmo dia, de Cazuza. E, naturalmente, Renato tratou de homenageá-lo da melhor forma possível:
Renato Russo: “Boa noite Rio de Janeiro. Eu quero falar umas coisas aqui. Eu vou falar de mim!
Eu tenho mais ou menos 30 anos. Eu sou do signo de Áries. Eu nasci no Rio de Janeiro. Eu gosto da Billie Holiday e dos Rolling Stones. Eu gosto de beber pra caramba de vez em quando. Também gosto de milk-shake. Eu gosto de meninas, mas eu também gosto de meninos. Todo mundo diz que eu sou meio louco. Eu sou um cantor numa banda de rock n’ roll. Eu sou letrista e algumas pessoas dizem que eu sou poeta.
Agora eu vou falar de um carinha. Ele tem 30 anos. Ele é do signo de Áries. Ele nasceu no Rio de Janeiro. Ele gosta da Billie Holiday e dos Rolling Stones. Ele é meio louco. Ele gosta de beber pra caramba. Ele é cantor numa banda de rock. Ele é letrista. E eu digo, ele é poeta.
Todo mundo da Legião gostaria de dedicar este show ao Cazuza”. E apontou como se Cazuza estivesse ali.
Para coroar, era uma noite de uma belíssima lua cheia!!!
2006 – Falecia em Cambridge, Inglaterra, o guitarrista, co-fundador
do Pink Floyd, e artista plástico Syd Barret. Era Syd quem mais pendia para o som
mais psicodélico do Floyd, sendo fundamental nas gravações dos primeiros singles e os
dois primeiros álbuns do grupo.
Barret sofria de esquizofrenia e por isso foi
convidado a se retirar da banda. Fora do Floyd, gravou dois discos solos e
desenvolveu, especialmente, seu lado de artista plástico. Barret morreu de
câncer no pâncreas aos 60 anos de idade.
2010 – Falecia no Rio de Janeiro um ícone da Cultura Pop do Brasil,
o jornalista e produtor musical Ezequiel Neves. Zeca Jagger, como também era
conhecido, escreveu sobre música para os principais veículos de comunicação do
Brasil.
Ezequiel também trabalhou como produtor musical na gravadora Som Livre,
sendo responsável direto pelos primeiros trabalhos do Barão Vermelho e,
posteriormente, os primeiros lançamentos solos de Cazuza, de quem se tornou amigo,
mentor e conselheiro.
Curiosamente Ezequiel Neves faleceu
exatamente num 7 de julho como o amigo Cazuza, aos 74 anos de idade.
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