sexta-feira, 31 de julho de 2020

O dia de hoje na história do Rock

Dia 31 de Julho

1958 – Nasce em Minnesota, EUA, Willian Thomas Berry, o baterista Bill Berry do R.E.M. Antes da consagrada banda Bill já havia tentado outros grupos ao lado do amigo, e baixista do R.E.M, Mike Mills.

O R.E.M se formou em 1980 na cena independente da Geórgia. Além da bateria Berry também colaborou compondo conhecidas canções do grupo, como  “Perfect Circle”, “Driver 8” , “Man On The Moon”, “Everybody Hurts”, “Can´t Get There From Here”...

Em 1995, na Suíça, Berry sofreu um aneurisma cerebral durante uma apresentação do grupo. Posteriormente, recuperou-se e retornou as atividades normalmente. Porém em 1997, decidiu que era o momento de parar e deixou a banda para se dedicar a agricultura.

Berry gravou os 10 primeiros álbuns de estúdio do R.E.M, ao lado de Mills, Michael Stipe e Peter Buck. 

1986 - Lançado na última semana de julho, em 1986, Dois foi o álbum da afirmação da Legião Urbana.

Com vocês: Dois.          


Se no primeiro álbum o material já estava pronto, para o segundo disco não havia nada. Mesmo assim, o projeto era ambicioso. Especialmente depois que o Renato, ao retornar de um refúgio em Brasília, descobrir que Dado, Billy e Bonfá haviam trabalhado incessantemente em estúdio durante este mesmo período. Com material de sobra, a vontade era não só lançar um segundo disco, mas sim lançar um álbum duplo!

A ideia já tinha sido batizada de Mitologia & Intuição, pois Renato sempre fora um sujeito ambicioso. Naturalmente, a gravadora vetou, “já que iria custar o dobro do preço”. Na concepção da banda entrariam canções mais experimentais criadas na chamada pré-produção, como, por exemplo, a instrumental “O Grande Inverno na Rússia” e mais algumas relíquias que Renato resgataria da época de Trovador Solitário como “Eu Sei” e “Faroeste Caboclo”. Outra música que faria parte do álbum é, acreditem, “O Juízo Final”, de Nelson Cavaquinho, mas baseada na versão cantada por Clara Nunes. Já gravada pela banda, ela teve que ser abortada a partir do momento que o disco duplo não vingou. 

Como toda multinacional, o que preocupava o pessoal da gravadora EMI-Odeon era que o grupo ao menos repetisse o sucesso do trabalho anterior, algo em torno de 80 mil cópias vendidas, cobrindo todos os custos de produção e ainda gerando lucros. Então, a EMI queria que a fórmula do primeiro disco fosse repetida. 

Aí então houve uma pequena queda de braço. Se já não podiam lançar um álbum duplo, repetir a fórmula do anterior estava totalmente fora de cogitação. Ao menos queriam liberdade de criação e fazer o disco do jeito que queriam.  Se a banda não via problemas em começar o disco com uma canção chamada “Daniel na Cova dos Leões”, a EMI questionou “Abrir o disco com uma música de igreja?” A Legião peitou os executivos e fez o disco assim mesmo. Ao descobrirem que a letra tratava de sexo, então...
 
Bem, contextualizado todo o cenário que envolveu a produção e gravação deste segundo disco, vamos à obra, propriamente dita. 

Neste álbum, as guitarras deram lugar aos violões. Nuances Folk e mais intimistas substituíram a porrada do primeiro. Antes de ouvirmos a já citada “Daniel na Cova dos Leões”, surge uma vinheta com um trecho de “A Internacional Comunista” e “Será”, enquanto se percorre o dial do rádio, abrindo o disco. “Daniel...”, foi composta ainda durante os ensaios da primeira turnê, quando o Billy fez uma linha de baixo inspirada. Para manter o nível, Renato apresentava uma pena ainda mais afiada retratando sexo à sua maneira. Versos como “teu corpo é meu espelho em ti navego, eu sei que a tua correnteza não tem direção”, eram reveladores, mas poucos sacaram. Do amor dito normal, uma pintura desenhada em “Acrilic On Canvas”, com cores, misturas, memórias, promessas e desculpas sem final feliz. Por outro lado, “Eduardo e Monica” superaram as diferenças de classe e de personalidade, se completaram, se entenderam e reverenciaram o amor! Ah, o amor.

A canção “Quase Sem Querer”, na opinião do Renato era a mais alegre e com maior potencial para um hit. Nela, mais uma prova de que seu lirismo havia crescido vertiginosamente. Muitos aprendem a dizer eu te amo, I love you, je t´aime, ti amo, em vários idiomas, Renato preferia dizer “Me disseram que você estava chorando e foi então que eu percebi como lhe quero tanto”. E o que falar daqueles violões ao final desta música? São quase dois minutos de dois, três ou sei lá quantos sons diferentes, um fim apoteótico, à “Layla” de Mr. Clapton. A poesia também estava estampada numa das canções mais perfeitas do mundo Pop de todos os tempos, “Tempo Perdido”. A música combina harmonia, melodia e letra de uma forma absurda. Ela vai criando corpo, aumentando a intensidade, segurando a onda e terminando de forma arrebatadora. Cria em nosso imaginário paisagens como “A tempestade que chega é da cor dos teus olhos castanhos, então me abraça forte e me diz mais uma vez que já estamos distantes de tudo”. Quem nunca quis estar dentro dum abraço daqueles em que pode a acabar o mundo, mas eu não estou nem aí? Estrategicamente há um tema instrumental, “Central do Brasil”, antes de “Tempo Perdido” e um violãozinho ao final, numa espécie de coda. Absolutamente perfeito!

Já o lado B do Dois resgata a temática do primeiro disco, embora com uma sonoridade diferente, exceto por “Metrópole”, que retrata o descaso da saúde pública, a falta de empatia com o outro e o espetáculo da desgraça alheia. E olha, que ainda nem tínhamos Cidade Alerta e afins. “Plantas Embaixo do Aquário” clama por paz e que se “Faça do bom senso a nova ordem”, algo utópico hoje em dia. 

Este lado dois vai do retrato social de “Música Urbana 2” à desesperança de “Andrea Doria”, aliás, pra mim, a melhor letra feita pelo Renato. Nela é fácil constatar exatamente os dias atuais como “Às vezes parecia que era só improvisar e o mundo então seria um livro aberto. Até chegar o dia em que tentamos ter demais, vendendo fácil o que não tinha preço (...) quero ter alguém com quem conversar, alguém que depois não use o que eu disse contra mim". Mais direto impossível.

Por falar em dias atuais o que dizer de versos como “Quero trabalhar em paz, não é muito o que lhe peço. Eu quero trabalho honesto em vez de escravidão”. Mais adiante Renato profetizava “O céu já foi azul, mas agora é cinza. E o que era verde aqui já não existe mais”, isso para ficarmos só em dois versos de “Fábrica” que aproveitou a linha melódica de “Desemprego”, uma composição anterior ao primeiro trabalho, mas com uma nova roupagem. 

A canção “’Índios’” é um caso à parte. O disco já estava praticamente pronto, seguindo para a mixagem. Porém havia uma canção sem letra e que o Renato não queria deixá-la de fora. Então ele resolveu sentar num canto e escrever uma letra. Até aí tudo bem, não fosse o fato da letra ter nove estrofes e mais um refrão que se repetia na primeira e na segunda parte da música. Tudo bem também se alguém fizer uma letra rapidinha meio sem pé nem cabeça, até mesmo num guardanapo de botequim. Agora quando esse alguém resolve escrever “Quem me dera ao menos uma vez (...) Provar que quem tem mais do que precisa ter, quase sempre se convence que não tem o bastante (...) Que o mais simples fosse visto como o mais importante (...) Fazer com que o mundo saiba que seu nome está em tudo e mesmo assim ninguém lhe diz ao menos obrigado (...) Como a mais bela tribo, dos mais belos índios. Não ser atacado por ser inocente (...) Assim pude trazer você de volta pra mim, quando descobri que é sempre só você que me entende do início ao fim (...) Nos deram espelhos e vimos um mundo doente. Tentei chorar e não consegui”, me desculpem, mas não há uma melhor expressão que PUTA QUE PARIU!!! 

Ufa! As vezes falta fôlego para degustar tanta poesia! As vezes falta espaço na sala para sair dançando estas músicas. Só não falta a sensibilidade necessária para entendermos o mundo de Renato Russo.

Se alguém ainda duvidava do potencial da Legião Urbana no longínquo 1986, estas indagações cessaram quando do lançamento de Dois! Um álbum de rock, de folk, lírico, inquietante e atual, mesmo três décadas depois. 

Enfim, o Dois é uma verdadeira obra-prima!

quinta-feira, 30 de julho de 2020

O dia de hoje na história do Rock

1941 – Nasce em Ontário, Canadá, Paul Albert Anka, mais conhecido como o cantor Paul Anka. Menino prodígio iniciou a carreira aos 14 anos gravando “I Confess”. Aos 15 compôs “Diana” uma reverência a um amor platônico e ainda em 1957 se aventurou por Nova York. É dele, por exemplo, a versão em inglês de “My Way”, interpretada por Frank Sinatra, além de uma parceria com Michael Jackson.

Em toda sua carreira Anka gravou 28 álbuns de estúdio, inúmeras compilações,  singles e mais um disco ao vivo.


1954 – Abrindo show para Slim Whitman na Concha Acústica do Overton Park, em Memphis, Tennesse, Elvis Presley fazia sua estreia profissional num palco. Já tendo lançado a canção “That´s All Right” pela Sun Records, Elvis vinha alcançando sucesso nas rádios locais. 


1958 – Nasce em Bexleyheath, Inglaterra, Catherine Bush, mais conhecida como a compositora e cantora Kate Bush. Tendo contrato assinado com a EMI desde seus 16 anos, Kate só gravou seu primeiro álbum em 1978, já aos 20 anos. E foi deste álbum o maior sucesso da cantora, a canção “Wuthering Heights”, baseada na obra

Em 2011, Kate lançou seu 11º álbum de estúdio,


1986 – Depois de um período em que o Circo Voador passou por uma crise  de indentidade, na avaliação da própria agitadora cultural Maria Juça, o espaço, cujo a história se confunde com a do Rock Brasil,  retomava os shows e com ele o

Para estas apresentações tocaram na primeira noite Lobão, Cazuza, Celso Blues Boy e Attack. Enquanto que na segunda, Barão Vermelho, Biquini Cavadão, Hanoi Hanoi e Super Azul.


1986 - Os Paralamas do Sucesso realizavam no Canecão o show de lançamento do álbum Selvagem?, pela primeira vez no Rio de Janeiro. Foram cinco apresentações de quarta a domingo. 

Foi a partir desta turnê que o tecladista João Fera passou a acompanhar o grupo.

2003 – Morria em Memphis, EUA, Sam Phillip, o homem que deu o start no Rock and Roll ao descobrir talentos como Elvis Presley, Jerri Lee Lewis, Johnny Cash, Roy Orbison, Carl Perkins... Phillip montou a gravadora Sun Records para explorar o Country e o Rhythm & Blues, mas acabou dando vida mesmo ao Rock and Roll. 

Phillip tinha 80 anos e foi vítima de insuficiência respiratória.



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quarta-feira, 29 de julho de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 29 de Julho

1953 – Nasce em Ontário, Canadá, Gary Lee Weinrib, o músico, compositor e vocalista do Rush, Geddy Lee. Convidado pelo amigo Alex Lifeson a integrar a banda ainda em 1968, Lee substituiu Jeff Jones, então baixista e vocalista, e desde então integra o Rush, um dos maiores expoentes do Rock Progressivo.


Seu baixo característico influenciou nomes de peso do rock como Les Claypool, Primus, John Myung, Dream Theatre, Cliff Burton, Metallica, Steve Harris, Iron Maiden...  Com a mesma formação desde 1974, Lee e o Rush já gravaram 19 álbuns de estúdio e mais 11 trabalhos ao vivo. Além do baixo Lee também é o tecladista do Rush.

Em todos estes anos Lee lançou apenas um álbum solo, My Favorite Headache, de 2000.


1967 – “Light My Fire” do The Doors, o segundo single do auto-intitulado álbum de estreia, chegava ao primeiro lugar na parada norte-americana. Quando o feito completou 50 anos, em 2017, a gravadora Warner Music lançou uma edição limitada do single 7´ de 7.500 cópias da versão japonesa da época. 

O disquinho trazia “Light My Fire” no lado A e “The Crystal Ship” no lado B.





terça-feira, 28 de julho de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 28 de Julho

1943 – Nascia em Middlesex, Inglaterra, Richard William Wright, o tecladista Richard Wright do Pink Floyd. Único integrante do Floyd a participar de todas as turnês do grupo, Wright sempre foi o mais reservado. Logo que Syd Barret deixou a banda, Wright passou a dividir as composições com Roger Waters.

Wright faleceu em 15 de setembro de 2008, vítima de câncer, aos 65 anos.

1953 – Nasce em São Paulo o músico, compositor e cantor Guilherme Arantes. Logo na primeira metade da década de 1970, Guilherme Arantes integrou o grupo de Rock Progressivo, Moto Perpétuo, quando já se notabilizava como compositor. Com o fim do grupo em 1975, lançou-se em carreira solo com o disco homônimo já no ano seguinte.

Nos anos 1980 passou a ser um grande hitmaker, incluindo o estrondoso sucesso na voz de Elis Regina, “Vivendo e Aprendendo a Jogar” e um dos primórdios da New Wave no Brasil, “Perdidos na Selva”, em parceria com Júlio Barroso, da Gang 90. Com a canção “Planeta Água” foi finalista no Festival MPB-Shell, em 1981. Até os anos 1990, continuou colecionando hits e trilhas de novela.

Desde 2000 reside na Bahia, onde montou um belo estúdio com ótima estrutura. Seu último trabalho foi o Flores & Cores, de 2017. Sua obra é composta por 23 álbuns de estúdio e quatro trabalhos ao vivo, além de 50 singles.

1957 – Jerry Lee Lewis fazia sua estreia na TV. Mesmo ao piano, ele tocou de forma alucinada a canção “Whole Lotta Shakin’ Goin’ On”, Lewis não se conteve na cadeira, sacudiu e castigou o piano. 

Ali, no The Tonight Show, o público conheceu um dos seus mais inquietos roqueiros, Jerry Lee Lewis.

1975 – Lançado o sexto álbum do Black Sabbath, Sabotage. O nome do disco reflete o momento que o Sabbath se via envolto com problemas com contratos e compromissos, dos quais eles julgavam estar sendo sabotados.


Ozzy não estava tão a fim de fazer música. Na contra-mão, Tony Iommi trabalhava em arranjos até de madrugada. O resultado é um disco de estilos variados, resvalando no progressivo “Megalomania” e no pop-rock de “I´m Going Insane (Radio)”. Claro que o velho e bom Sabbath está presente em “Sympton of the Universe” e “Hole in the Sky”, por exemplo.

1986 – Chegava as lojas o disco mais bem sucedido da história do Rock Brasil, o Rádio Pirata Ao Vivo, com mais de 2 milhões de cópias vendidas à época. Fato, inclusive, que gerou o atraso no lançamento, por exemplo, do álbum Dois, da Legião Urbana, devido a falta de papel gerada por Paulo Ricrado e sua trupe.

O disco é basicamente o primeiro trabalho do grupo lançado no ano anterior, com as inéditas “Alvorada Voraz” e a instrumental “Naja”. Além das regravações de “Flores Astrais”, dos Secos & Molhados, e “London, London”, de Caetano Veloso. Aliás, a justificativa para este lançamento é justamente a música de Caetano, que começou a tocar na Rádio Transamérica, numa gravação ao vivo de uma apresentação no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre. Como não havia registro em disco dela e aproveitando o grande sucesso que eram os shows do RPM, à la Beatlemania, a gravadora não teve dúvidas em apostar num disco ao vivo para ter o registro da canção.

O álbum foi gravado durante os shows, que contavam com a direção de Ney Matogrosso, no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, nos dias 26 e 27 de maio de 1986.  A turnê da qual saiu o álbum foi vista por mais de um milhão de pessoas e eles chegaram a fazer 23 shows em um mês.

A inclusão de “London, London” nos shows partiu de uma sugestão de Ney Matogrosso que achava o repertório denso e era preciso dar uma quebrada nesse clima com uma balada. A partir desta ideia, Paulo sugeriu a canção por ser uma de suas preferidas quando morou em Londres, em 1983, quando viveu, segundo ele mesmo, um auto-exílio.



segunda-feira, 27 de julho de 2020

O dia de hoje na história do Rock

Dia 27 de Julho
1979 – Os australianos do AC-DC lançavam seu sexto álbum, Highway to Hell. Este trabalho acabou sendo o último com o vocalista Bon Scott, morto pouco depois de sua turnê de divulgação, em Londres.  A faixa-título é a mais marcante do disco seguido por “Shot Down in Flames” e “If You Want Blood (You´ve Got It)”. 
Com a produção de Robert Lange, voz e guitarras ficaram ainda mais poderosas.


1983 – Madonna estreava em disco com o lançamento de seu álbum homônimo. E a cantora já chegou alcançando a 8º posição na parada da Billboard americana. Este trabalho ainda lhe rendeu cinco singles, sendo que “Lucky Star” chegou ao Top 5.


1984 – Léo Jaime estreava show de lançamento de seu primeiro álbum solo, o Phodas C, no Noites Cariocas. Essa foi a primeira apresentação de sua carreira solo, tudo porque o álbum, lançado ainda em 1983, sofreu censura pelo título e só foi liberado em março do ano seguinte. 
Acompanhado da banda Os Melhores, Léo Jaime tocou por duas noites. Na ocasião uma sexta-feira e o sábado.


1984 – Lançado o segundo álbum do Metallica, Ride the Lightning. Disco finalizado em menos de um mês na Europa por conta de alguns shows agendados. Neste trabalho a banda compôs músicas mais elaboradas e menos porrada que o disco de estreia, lançado um ano antes. 
Destaques para a faixa-título, “For Whom The Tolls”, “Creeping Death” e lindíssima balada “Fade To Black”...   


2002 – Morre, vítima de câncer, Luiz Moreno ex-baterista de Sá, Rodrix & Guarabira e logo depois da banda O Terço. Foi junto ao grupo de Rock Progressivo que Moreno mostrou seu talento, não só como baterista, mas também como compositor. Ele integrou o grupo durante o seu período mais criativo, entre 1975/79, quando do lançamento dos álbuns Criaturas da Noite e Casa Encantada
Luiz substituiu Vinícius Cantuária que havia deixado o grupo para acompanhar Caetano Veloso. Luiz tinha apenas 54 anos.



Dia 26 de Julho
1943 – Nasce em Dartfort, Inglaterra, Michael Philip Jagger, ou simplesmente Mick Jagger, ator, músico, compositor e cantor da banda The Rolling Stones. Grande amante do blues, especialmente Muddy Waters, teve sua primeira banda, Boy Blue and the Blue Boy, ao lado de um futuro amigo de Stones, Mick Taylor, ainda baixista. Depois, já na faculdade, Jagger, bem como Keith Richards, foi convidado pelo guitarrista Brian Jones a integrar os Rolling Stones, ainda no início dos anos 1960.
Seu disco de estreia é de 1964, The Rolling Stones. Desde então são mais de 60 trabalhos entre estúdio, ao vivo e compilações. Jagger também lançou quatro trabalhos solos, porém nunca tão impactantes quanto seus discos junto a banda. 
Além da música, Jagger também se aventurou pelo cinema, participando de quase 20 filmes, além dos lançados pelos Rolling Stones. Ano passado Jagger atuou no filme The Burnt Orange Heresy, de Giuseppe Capotondi, que encerrou o Festival de Cinema de Cannes. Recentemente co-produziu, ao lado de Martin Scorsese, a série Vinyl, junto ao canal HBO.


1949 – Nasce em King´s Lynn, Inglaterra, Roger Meddows Taylor, o baterista Roger Taylor do Queen. Taylor já era companheiro de Brian May no Smile, banda precursora do Queen. Além da batera, Taylor também compôs alguns dos grandes hits do grupo como “Rádio Ga Ga”, “A Kind of Magic” e “Under Pressure”. 
Além do Queen, Taylor já acompanhou nomes de peso no mundo rock como Eric Clapton, Roger Daltrey, Robert Plant, Phil Collins... Em meio a tudo isso, Taylor já lançou cinco álbuns solos, sendo que o primeiro é de 1981, muito embora já tivesse lançado um single em 1977. 


1961 – Nasce em Massachusetts, EUA, Gary Francis Caine Cherone, o vocalista Gary Cherone do Extreme e meteórica passagem pelo Van Halen. Ao lado de Nuno Bittencourt e Pat Badger começaram o Extreme em 1985. Foi em seu segundo disco, 1990, que a banda alcançou seu maior sucesso com “More Then Words” e “Hole Hearted”. Em 1996 ele substituiu Sammy Hagar no Van Halen, gravando o álbum Van Halen III, de 1998, permanecendo na banda até o fim da turnê.


1963 – Nasce em Porto Alegre Thedy Rodrigues Corrêa Filho, o músico, compositor e cantor Thedy Corrêa do grupo Nenhum de Nós. Thedy é líder do grupo desde sua formação, em 1986. Chegaram ao primeiro álbum já no ano seguinte, com o mega-sucesso, “Camila”. De lá pra cá são mais 12 trabalhos em estúdio, além de cinco discos ao vivo. Thedy também é escritor, com três livros lançado.


1984 – Foi lançado o álbum Ronaldo Foi Pra Guerra, de Lobão e Os Ronaldos. Após o lançamento solo do bem recebido pela crítica, mas não pelo público, Cena de Cinema de 1982, Lobão volta à tona, porém junto aos Ronaldos (banda composta por Alice Pink Pank, vocalista e tecladista, Guto Barros, guitarra, Odeid Pomeranblum, baixo, e Baster Barros, bateria) para lançar este belo disco, extremamente importante na discografia do Rock Brasil 1980. Com nuances de new wave, pop-rock e gótico, este disco contém talvez uma das composições mais marcantes de Lobão, “Me Chama”, que já havia estourado na voz de Marina no mesmo ano. Outro petardo radiofônico foi “Corações Psicodélicos”. No ano seguinte eles lançaram apenas o compacto “Decadence Avec Elegance”. A partir de então, Lobão retornou aos seus álbuns solos. 



Dia 25 de Julho
1941 – Nasce em Cádiz, Espanha, Manuel Charlton, mais conhecido como o guitarrista Manny Charlton da banda Nazareth. Suas duas primeiras bandas foram a Mark 5 e a Red Hawks. Tempos depois tocou na banda The Shadettes que posteriormente tornou-se o Nazareth, inspirado na canção “The Weight”, da The Band.
Em 1971, ao abrirem shows para o Deep Purple, passaram a conquistar um público próprio, ganhando a oportunidade de lançarem o auto-intitulado álbum de estreia no mesmo ano. Charlton gravou 17 trabalhos com o Nazareth, entre estúdio e ao vivo, além de um disco solo e outros dois junto a Manny Charlton Band.
Em tempo: Charlton seria o produtor de Appetite for Desctruction do Guns N’Roses, desejo pessoal de Axl Rose, mas problemas com a agenda do Nazareth inviabilizaram a sua participação.    


1965 – Àquela altura do campeonato Robert Zimmerman já era Bob Dylan e “Like a Rolling Stone” já se destacava nas grandes rádios. O que Dylan não contava era, sendo ele a estrela do Newport Folk Festival, tomar uma sonora vaia ao pisar no palco com uma banda e uma guitarra elétrica. O motivo da vaia foi exatamente o fato do cantor se apresentar mais “plugado” e montar um repertório mais rock and roll que, reza a lenda, era mais intensificado a medida que às vaias aumentavam.


1980 – Lançado o álbum Back in Black do AC-DC, e que marcou a estreia de Brian Johnson no vocais, em substituição a Bon Scott, morto em fevereiro daquele mesmo ano. O disco é até hoje um dos mais bem sucedidos da história do rock and roll.
O trabalho trouxe como megas hits, a própria “Back in Black”, “Hells Bells”, “You Shook Me All Night Long”, “Shot To Thrill” e “Let Me Put My Love Into You”.
Foi este disco, inclusive, que fez o AC-DC finalmente conquistar os Estados Unidos.


1983 – O Metallica lançou o seu álbum de estreia, Kill ´Em All. Ainda com algumas composições de Dave Mustaine, antigo guitarrista dispensado da banda pela disputa de egos entre ele Hetfield, substituído por Kirk Hammet, a banda chegou fazendo barulho, vendendo mais de três milhões de cópias nos Estados Unidos.
Em tempo, Dave Mustaine fundou o Megadeth, outra banda icônica do heavy metal. 
   

sexta-feira, 24 de julho de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 24 de Julho

1977 – Led Zeppelin realizava, na California, seu último show nos Estados Unidos. Um mês antes, eles haviam realizado uma jam, também em solo americano, com Keith Moon, The Who. Dois dias depois desta apresentação o filho de Robert Plant, Karac de 5 anos, falecia vítima de um vírus estomacal. Em razão desta tragédia, o Zeppelin cancelou sete apresentações que estavam programadas para acontecer na América.

Depois deste episódio as relações internas da banda nunca mais foram as mesmas. Pouco mais de três anos após a morte de Karac, John Bonham também veio a falecer, o que culminou no fim da banda.

1979 – Um certo pastor, chamado Richard Penniman, se aproveitou de um culto pra pregar contra os perigos que cercam o rock and roll contra, sobretudo, a juventude.

Pouco tempo depois este pastor desistiu dos cultos e voltou às suas origens, voltando a ser ninguém menos que Little Richards.  

1982 – Lançamento da coletânea Grito Suburbano, que reunia três bandas da cena Punk Paulistana. Este trabalho foi a primeira gravação do novo gênero que estava chegando ao Brasil. O álbum é composto por Olho Seco, Inocentes e o Cólera. São 12 faixas com seis de cada lado e cada banda tocando quatro músicas.

Lançado de forma independente pela Punk Rock Discos, um verdadeiro marco na evolução do Punk no Brasil.   

1985 – Na danceteria Mistura Fina a banda Legião Urbana e o grupo Hojeriza se apresentavam na festa de lançamento da edição número 1 da revista Bizz que sairia no início do mês de agosto.   

A revista Bizz, de circulação mensal, foi um veículo fundamental na disseminação do Pop/Rock no Brasil, sendo publicada entre agosto de 1985 a julho de 2007.

1987 – Lançado o filme La Bamba, de Luis Valdez, baseado na história do menino Ritchie Valens, de apenas 17 anos. Valens era uma estrela em ascensão no cenário do Rock and Roll, havia acabado de gravar seu primeiro álbum, quando sofreu um acidente aéreo fatal, durante uma nevasca partindo de Iowa.

Além de Ritchie Valens este desastre aéreo também vitimou os jovens Buddy Holly e The Big Bopper, em 3 de fevereiro de 1959, tornando este dia conhecido como o O Dia Em Que o Rock Morreu.  





quinta-feira, 23 de julho de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 23 de Julho

1965 – Nasce em Londres, Inglaterra, Saul Hudson, mais conhecido como Slash, guitarrista do Guns N´Roses. Slash compõe o Guns desde sua primeira formação. Fã incondicional de Aerosmith, Slash não esconde a reverência a Joe Perry em seu visual. 

Músico fundamental no estilo do Guns N´Roses, Slash criou um riff que é sua marca registrada, aquele de “Sweet Child On Mine” um dos mais conhecidos e tocados em todos os tempos.

1983 – A Legião Urbana e o Capital Inicial levavam o som de Brasília para o Rio de Janeiro. Ambas tocavam pela primeira vez na tão sonhada tenda do Circo Voador, no Projeto idealizado pela agitadora cultural Maria Juçá, o Rock Voador. 

Eles abriram o show para Lobão & Os Ronaldos.


1986 – Marina chegava ao Rio de Janeiro para quatro shows da turnê Todas Ao Vivo, no Canecão. Eram dois anos sem se apresentar na Cidade Maravilhosa. Acompanharam a cantora, os músicos Paulinho (guitarra), Renato (Baixo), Jorge Barreto (teclados), Sérgio de La Monica (bateria) e Luizão (sopros).

1996 – Os Paralamas do Sucesso lançavam o seu oitavo álbum de estúdio, 9 Luas. Depois de um disco mal sucedido comercialmente, Severino, este trabalho trouxe sons mais com a cara e as características da banda. O trabalho apresentou três poderosos hits, “Lourinha Bombril”, “La Bella Luna” e “Busca Vida”. Aliás, para estes hits a banda investiu pesado na produção de vídeo-clips.

Mas a melhor canção do álbum é mesmo uma versão para "De Música Ligera" da banda argentina Soda Stereo, com "Música Ligeira". Aliás, o Capital Inicial também fez sua versão para esta música no seu álbum Rosas e Vinho, "A Sua Maneira". 


quarta-feira, 22 de julho de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 22 de Julho

1947 – Nasce no Texas, EUA, Donaldo Hugh Henley, o músico, compositor e co-vocalista Henley do Eagles. Henley é o único integrante a participar de todas as formações do grupo, inclusive, foi o grande responsável pelo retorno em 1984, depois de um hiato de quatro anos.

É ele também quem canta o grande sucesso da banda “Hotel California”. Em sua carreira solo gravou cinco discos, o último de 2015, Cass County.

1949 – Nasce em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Ronaldo Leme, mais conhecido como Dinho, baterista dos Mutantes. Antes mesmo de se juntar a trupe dos irmãos Arnaldo e Sérgio e Rita Lee, Dinho tocava com Ronnie Von.

Ainda na década de 60 entrou para os Mutantes, permanecendo até seu final. Logo que a banda acabou, ele deixou a música de lado, voltando a tocar somente em 2006 quando do revival do grupo, com Zélia Duncan substituindo Rita Lee.

Atualmente Dinho está mais ligado a velocidade e toca projetos com seu irmão, o comentarista de automobilismo Reginaldo Leme.  

1977 – Elvis Costelo fez sua estreia em disco com o lançamento de My Aim is True. Costelo concluiu as gravações do álbum em vinte e quatro horas, divididas em seis sessões.  Este disco foi muito bem recebido por público e crítica. Segundo a Revista Rolling Stones o álbum foi considerado um dos melhores lançamentos do ano. Vale lembrar que em 1977, Bob Marley lançou seu Exodus, David Bowie lançou Heroes & Low, Pink Floyd, Animals... Ou seja, não era tarefa fácil estar entre os melhores.


terça-feira, 21 de julho de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 21 de Julho

1939 – Nascia em Los Angeles, EUA, Kim Vicent Fowley, o produtor, empresário e compositor Kim Fowley. Começando pelo cinema pornô no anos 1950, Fowley passou, ainda na década de 50, a produzir artistas como Gene Vicent e Cat Stevens, além de compor em parceria com Alice Cooper e Kiss. Ele também foi o criador do grupo de rock feminino The Runaways, que revelou ninguém menos que Joan Jett e Lita Ford. Em sua carreira solo, embora sem a mesma repercussão dos trabalhos com outros artistas, gravou quase 50 álbuns.

Em 15 de janeiro de 2015 Kim Fowley faleceu, vítima de um cancro na bexiga, aos 75 anos.

1948 – Nasce em Londres, Inglaterra, Steven Demetre Georgio, conhecido como o músico Cat Stevens. Importante nome da música folk/rock nos anos 1960 e 1970, abandou a carreira em 1978, tendo gravado mais de uma dezena de álbuns. Depois disso, aderiu ao Islã e passou a se chamar Yusuf Islan ou somente Yusuf.

Continua cantando, mas desde então suas composições seguem uma temática voltada à religião. Seu último trabalho gravado foi em 2017, The Laughing Apple. Para ter maior liberdade de criação, Stevens montou sua própria gravadora, a Ya Records.

1961 – Nasce na Califórnia, EUA, James Blanco Martin, o guitarrista Jim Martin do Faith No More. Jim acompanhou a banda FNM entre os anos de 1983 e 1993, quando foi dispensado. Durante esta década em que integrou o grupo gravou os quatro primeiros trabalhos, participando do estrondoso sucesso de The Real Thing, de 1989.

Num curto espaço de tempo tocou o projeto The Behemoth, mas não foi além do disco de estreia.



1971 – Lançado o álbum Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10. Este trabalho é a segunda gravação de Raul, juntamente com Sérgio Sampaio, Edy Star e Mirian Batucada. Sua principal característica é se opor ao Movimento Tropicália. Este é um disco provocador. Dois meses depois de seu lançamento o álbum foi recolhido e hoje é uma das obras raras do Maluco Beleza.   

1987 – O Guns N´Roses lançava o seu álbum de estreia, Appetite for Destruction. Definitivamente este disco é um dos grandes clássicos do rock and roll. Seu sucesso, no entanto, não aconteceu de imediato. Somente após a saída em turnê é que a canção “Sweet Child O´Mine” estourou. Além deste primeiro single, “Paradise City” e “Welcome to the Jungle” posteriormente invadiram as rádios e, principalmente, a programação da MTV.

1992 – Lançado o álbum Dirty, do Sonic Youth. Este foi sétimo trabalho da banda de Thurston Moore (guitarra e vocal), Kim Gordon, (baixo, guitarra e vocal), Lee Ranaldo (guitarra) e Steve Shelley (bateria).

Este disco é o maior sucesso comercial do grupo graças, em parte, a maciça exibição de seus clips na MTV.  Os hits “100%”, “Sugar Kane” e “Youth Against Facism” eram presenças constantes no Disk MTV.