Dia 7 de Abril
1915 – Nascia na Filadélfia, EUA, Eleanora Fagan Gough,
simplesmente Billie Holiday. A menina que chegou a fazer faxina em prostíbulo,
tornou-se uma das maiores cantoras de jazz de todos os tempos. Sua carreira começou quando, num
bar, não agradou como dançarina, mas questionada se sabia cantar, disse que era seu grande sonho. Cantou e encantou os presentes, tomando um caminho sem volta.
Profissionalmente foi descoberta
por John Hammond, o mesmo que descobriu, entre outros, Bob Dylan, que a levou a
gravar seu primeiro trabalho em 1933. A negra Billie Holiday, brilhou
profissionalmente num período de racismo intenso nos Estados Unidos, justamente a década de 1930.
A partir dos anos 1940, Billie
Holiday passou a conviver mais intensamente com a depressão que sempre a
acompanhou por conta de sua difícil infância com histórico, inclusive, de
abusos sexuais. Entregou-se ao alcoolismo e drogas, sofrendo sérios problemas em seus
relacionamentos amorosos. Acabou presa por porte de heroína, em 1947...
Enfim, uma vida com tantos
percalços refletia em sua voz intensa e marcante. Billie Holiday morreu com
apenas 44 anos, em 17 de julho de 1956, no Hospital Metropolitana, em Nova
York.
1989 – O Sepultura lança o álbum Beneath the Remains, o terceiro trabalho do grupo mineiro, e o
primeiro pela gravadora Roadrunner Records, já com vistas ao mercado internacional,
depois do relativo sucesso de Schizophrenia.
Produzido por Scott Burns, velho
conhecido do metal extremo, a gravação foi realizada no estúdio Nas Nuvens, de propriedade de Liminha. O
resultado foi muito positivo, tanto que o disco chegou a marca de 800 mil cópias
vendidas, mudando o Sepultura de patamar. Consolidando assim a impressão causada
pelo seu álbum antecessor.
1990 – A Legião Urbana começava, pela cidade de Uberaba (MG), a sua
mais bem sucedida turnê, As Quatro Estações.
Com cerca de 30 apresentações, a banda, que estava desfalcada de um baixista
por conta da saída de Renato Rocha, pela primeira vez foi composta com os
chamados músicos de apoio. Juntaram-se à Legião Fred Nascimento (violão), Bruno
Araújo (baixo) e Mu (teclados).
Ao longo daquele ano o disco As Quatro Estações seguiu tomando conta
das rádios, chegando a emplacar cinco canções entre as mais tocadas, simultaneamente,
“Há Tempos”, “Pais e Filhos”, “Quando o Sol Bater Na Janela do Teu Quarto”, “Monte
Castelo” e “Meninos e Meninas”.
Com tamanha repercussão do álbum,
as apresentações no Rio de Janeiro e São Paulo foram ousadas. Na cidade maravilhosa
o local escolhido foi o Jockey Club, na Gávea, numa apresentação para 50 mil
pessoas. Se houvesse mais ingressos, seriam vendidos. Por estes
caprichos dos deuses, quis o destino que a apresentação, marcada para 7 de
julho, coincidisse com o mesmo dia da morte do Cazuza, que naturalmente foi
homenageado por Renato Russo de uma forma bem peculiar.
Um mês depois a turnê chegou em
Sampa, com dois shows no antigo estádio Palestra Itália. Com duas
apresentações para cerca de 100 mil pessoas, a despeito de uma carga absurda de
ingressos falsos, somando-se as duas noites.
Aproveitando esta passagem por
São Paulo a MTV, que seria inaugurada dali a dois meses, gravou suas primeiras
reportagens entrevistando público e banda. Já a Legião Urbana gravou os dois
shows, aproveitando-os tanto no lançamento do álbum Música P/ Acampamento, de 1992, quanto no lançamento póstumo, As Quatro Estações Ao Vivo, de 2004.
A turnê foi encerrada com um show
no estádio Ítalo Del Cima, em Campo Grande/RJ.
Dia 6 de Abril
1966 – Por obra do acaso, no meio de um congestionamento, Neil
Young e Stephen Stills, que já eram amigos, encontraram Richard Furay e Bruce
Palmer, surgindo a ideia de criar a banda Buffalo Springfield. De carreira
curta, apenas três álbuns, mas de fundamental importância no desenvolvimento do
Folk-Rock, o Buffalo estourou, no mesmo ano, já com o single “For What It´s
Worth”, anti-bélico e hino hippie.
Após o término do grupo, em 1968,
Neil Young saiu em carreira solo, enquanto Stills formou o Crosby, Stills &
Nash. Já Furay entrou para o Poco. Após dois álbuns solos, Young juntou-se a
Crosby, Stills, Nash & Young.
1966 – The Beatles iniciam a gravação do álbum Revolver, o sétimo disco da banda. Este foi um trabalho mais
elaborado, com a absorção de outros instrumentos como as cordas de “Eleanor
Rigby”, e as cítaras de “Love You To” e “Tomorrow Never Knows”.
O álbum revela um lado mais
psicodélico dos Rapazes de Liverpool, especialmente influenciados por John
Lennon e George Harrison, com viagens à Índia e o fascínio ao conceito oriental
de vida. Além do uso de LSD, exceto por parte de Paul McCartney.
1968 – Syd Barret deixa o Pink Floyd. Segundo relatos, Barret
extrapolara no uso de alucinógenos, especialmente o LSD. Tal excesso teria,
inclusive, acarretado em esquizofrenia e demência, comprometendo seu desempenho
junto a banda.
Posterior à sua saída do Floyd
gravou dois álbuns solos, The Madcap
Laughs, 1969, e Barret, 1970. Syd
também se aventurou pelas artes plásticas, especialmente nas pinturas, quando
trabalhou até próximo à sua morte, em 2006.
Para ouvir no Spotify:
https://open.spotify.com/user/22hkib5bes45l4jgjkjiwnxqa/playlist/3Z2Wnx7YTzHwv3jbVsFh3f?si=iAipw_ohTTKyoyANGYxQhg
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