Dia 15 de Abril
1952 – Nasce em São Paulo Gérson Conrad, compositor e músico do
Secos & Molhados. Foi Gérson quem musicou o poema “Rosas de Hiroshima” de Vinicius
de Moraes, incluída no primeiro álbum do Secos...
Com o término do grupo em 1974,
após o segundo disco, Gérson fez parceria com o letrista Paulo Mendonça e Zezé
Mota, com quem lançou o álbum Gérson
Conrad e Zezé Mota.
Em 1981 lançou o LP Rosto Marcado, seu único e último
trabalho efetivamente solo.
2001 – Morre em Nova York, EUA, Joey Ramone, vocalista e letrista
da banda icônica Ramones. Na primeira formação do conjunto Joey era baterista, enquanto
Dee Dee (baixo) e Johnny (guitarra) completavam a banda. Todos os seus
integrantes adicionaram o sobrenome Ramone para que o grupo fosse uma família. Foi
o produtor Thomas Erdelyi quem sugeriu a passagem de Joey à frente, ficando ele
próprio encarregado pela batera. Para acompanhar a turma Erdelyi adotou o nome Tommy
Ramone. Assim, Joe passou a cantar com seu jeito todo peculiar em função de sua
altura.
Ao lado de seus companheiros, Joey
é co-responsável pelo surgimento do Punk, em Nova York, na segunda metade da
década de 1970. O lançamento do álbum Ramones,
de 1976, deu o start do movimento. Suas apresentações no lendário C.B.G.B, causaram
furor e impacto nos frequentadores do local. A saber, o público assíduo da casa
eram Lou Reed, Iggy Pop, Andy Warhol, Talking Heads, Televison, Patti Smiths,
Blondie...
Joey é um dos personagens mais
respeitados do mundo do rock and roll, por nunca ter mudado sua postura e acreditar
sempre que o mais importante era a música. Sua obra com a lendária banda
contempla 13 álbuns de estúdio e mais seis discos ao vivo, além de algumas
compilações. De forma póstuma, em 2002 e 2012, foram lançados os álbuns Don´t Worry About Me e Ya Know?, respectivamente.
Joey tinha 49 anos quando
faleceu, vítima de câncer linfático.
1989 – Na cidade de Shefield, Inglaterra, aconteceu a maior
tragédia do futebol inglês, com 96 mortos e 766 torcedores feridos, durante a
semifinal da Copa da Inglaterra entre Liverpool e Nottingham Forest.
Conhecida como “A Tragédia de
Hillsborough”, o episódio foi o grande divisor de águas no tratamento dado ao
futebol inglês pelas autoridades. A partir deste episódio, todo o sistema de
segurança para jogos foi revisto e uma das primeiras medidas adotadas foi a
exclusão de alambrados nos estádios de futebol da Inglaterra.
Durante anos um relatório da polícia
apontava a responsabilidade pelo incidente à torcida do Liverpool, mais por
conta do histórico dos Hooligans. No entanto, parentes das vítimas e mais
alguns setores da imprensa sempre questionaram tal decisão. A partir de
investigações mais detalhadas ficou constatado que, por exemplo, o novo chefe
de Polícia, David Dunckenfield, responsável por toda a operação da partida não
tinha nenhuma familiaridade com o futebol, tanto que em sua entrevista dias
antes da partida chegou a trocar o nome do Nottingham Forest.
Anos mais tarde, ficou constatado
que cerca de 160 depoimentos foram alterados para incriminarem os torcedores do
Liverpool. O próprio chefe David Dunckenfield admitiu ter errado ao liberar os
portões. No entanto, ele foi inocentado de dolo ou negligência. Já Graham
Mackrell, oficial de segurança do estádio do Shefield, à época, foi condenado. Há
ainda mais quatro pessoas que deverão ir a julgamento como réus.
Para ouvir no Spotify:
https://open.spotify.com/user/22hkib5bes45l4jgjkjiwnxqa/playlist/3gTYevbxdJC9ek5lcmg2JC?si=oO_tEhtvRLSXIMLcqGTYbw
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