segunda-feira, 15 de abril de 2019

O dia de hoje na história do Rock


Dia 15 de Abril

1952 – Nasce em São Paulo Gérson Conrad, compositor e músico do Secos & Molhados. Foi Gérson quem musicou o poema “Rosas de Hiroshima” de Vinicius de Moraes, incluída no primeiro álbum do Secos...

Com o término do grupo em 1974, após o segundo disco, Gérson fez parceria com o letrista Paulo Mendonça e Zezé Mota, com quem lançou o álbum Gérson Conrad e Zezé Mota.   

Em 1981 lançou o LP Rosto Marcado, seu único e último trabalho efetivamente solo.

2001 – Morre em Nova York, EUA, Joey Ramone, vocalista e letrista da banda icônica Ramones. Na primeira formação do conjunto Joey era baterista, enquanto Dee Dee (baixo) e Johnny (guitarra) completavam a banda. Todos os seus integrantes adicionaram o sobrenome Ramone para que o grupo fosse uma família. Foi o produtor Thomas Erdelyi quem sugeriu a passagem de Joey à frente, ficando ele próprio encarregado pela batera. Para acompanhar a turma Erdelyi adotou o nome Tommy Ramone. Assim, Joe passou a cantar com seu jeito todo peculiar em função de sua altura.

Ao lado de seus companheiros, Joey é co-responsável pelo surgimento do Punk, em Nova York, na segunda metade da década de 1970. O lançamento do álbum Ramones, de 1976, deu o start do movimento. Suas apresentações no lendário C.B.G.B, causaram furor e impacto nos frequentadores do local. A saber, o público assíduo da casa eram Lou Reed, Iggy Pop, Andy Warhol, Talking Heads, Televison, Patti Smiths, Blondie...

Joey é um dos personagens mais respeitados do mundo do rock and roll, por nunca ter mudado sua postura e acreditar sempre que o mais importante era a música. Sua obra com a lendária banda contempla 13 álbuns de estúdio e mais seis discos ao vivo, além de algumas compilações. De forma póstuma, em 2002 e 2012, foram lançados os álbuns Don´t Worry About Me e Ya Know?, respectivamente.    

Joey tinha 49 anos quando faleceu, vítima de câncer linfático.

1989 – Na cidade de Shefield, Inglaterra, aconteceu a maior tragédia do futebol inglês, com 96 mortos e 766 torcedores feridos, durante a semifinal da Copa da Inglaterra entre Liverpool e Nottingham Forest.

Conhecida como “A Tragédia de Hillsborough”, o episódio foi o grande divisor de águas no tratamento dado ao futebol inglês pelas autoridades. A partir deste episódio, todo o sistema de segurança para jogos foi revisto e uma das primeiras medidas adotadas foi a exclusão de alambrados nos estádios de futebol da Inglaterra.

Durante anos um relatório da polícia apontava a responsabilidade pelo incidente à torcida do Liverpool, mais por conta do histórico dos Hooligans. No entanto, parentes das vítimas e mais alguns setores da imprensa sempre questionaram tal decisão. A partir de investigações mais detalhadas ficou constatado que, por exemplo, o novo chefe de Polícia, David Dunckenfield, responsável por toda a operação da partida não tinha nenhuma familiaridade com o futebol, tanto que em sua entrevista dias antes da partida chegou a trocar o nome do Nottingham Forest.

Anos mais tarde, ficou constatado que cerca de 160 depoimentos foram alterados para incriminarem os torcedores do Liverpool. O próprio chefe David Dunckenfield admitiu ter errado ao liberar os portões. No entanto, ele foi inocentado de dolo ou negligência. Já Graham Mackrell, oficial de segurança do estádio do Shefield, à época, foi condenado. Há ainda mais quatro pessoas que deverão ir a julgamento como réus.     

Para ouvir no Spotify:
https://open.spotify.com/user/22hkib5bes45l4jgjkjiwnxqa/playlist/3gTYevbxdJC9ek5lcmg2JC?si=oO_tEhtvRLSXIMLcqGTYbw

Nenhum comentário:

Postar um comentário