quinta-feira, 14 de março de 2019

O dia de hoje na história do Rock


Dia 14 de Março

1963 – Nasce em Porto Alegre, Carlos Eduardo Filippon Stein, o guitarrista Carlos Stein da banda Nenhum de Nós.  Antes de se juntar ao Nenhum de Nós, Carlos foi guitarrista de outra importante banda da cena gaúcha, Os Engenheiros do Hawaii, em sua primeira formação, a que fez seu primeiro show no mesmo dia da estreia do Rock in Rio, 11/01/1985. No entanto, sua passagem foi meteórica, saindo antes mesmo da gravação da coletânea de bandas Gaúchas, Rock Grande do Sul, pela BMG.

Já em 1986 formou a banda Nenhum de Nós, em que atua até hoje. São 13 álbuns de estúdio e mais cinco ao vivo.

1982 – Acontecia na Califórnia, no Radio City, a estreia, nos palcos, do Metallica. Daquela formação inicial, apenas Lars Ulrich e James Hetfield, que na ocasião era só o vocalista, permanecem na banda.
 
Kirk Hammet substituiu David Mustaine, enquanto Cliff Burton assumiu o baixo no lugar de Ron McGvney. Hetfield, por sentir-se muito desconfortável apenas cantando, passou à guitarra base. Lars continuou na batera.


Em julho de 1983, o Metallica gravaria seu primeiro álbum, Kill ‘Em All.

1988 – Ainda doía a alma o fim dos Smiths. Há apenas seis meses havia sido lançado o último trabalho do grupo de Manchester, Strangeways, Here We Come. No entanto, um inquieto Morrissey lançava seu primeiro trabalho solo, o belo Viva Hate. De cara, seguramente, traz dois de seus maiores clássicos, “Suedehead” e “Everyday Is Like Sunday”.

A partir daí, Moz tem nos brindado com uma carreira excepcional. São mais de 10 discos de estúdio, coletâneas e mais trabalhos ao vivo. Suas turnês confirmam o grau de admiração de seus fãs, como visto no fim do ano passado quando de sua visita a algumas capitais brasileiras.

2018 – A vereadora Marielle Franco, do PSOL, é assassinada, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Além dela, também morreu seu motorista Anderson Gomes. Sua assessora Fernanda Chaves, que também estava no carro, sofreu alguns ferimentos, mas felizmente escapou com vida.

Marielle foi eleita com quase 50 mil votos, sendo a quinta vereadora mais votada em sua cidade, por sua luta contra as desigualdades, tanto social, quanto de classes e de gênero. Há poucos dias tinha sido nomeada como relatora da comissão que acompanhava as ações da intervenção militar no Rio. Menos de uma semana antes de seu assassinato, denunciou por meio de suas redes sociais, suposta brutalidade da PM em ações na zona norte carioca.

Marielle era ferrenha defensora dos Direitos Humanos e, ao contrário do que muitos pensam, a vereadora defendia o bom policial. Tanto que parentes de policiais vitimados pela violência da cidade eram prontamente amparados por sua equipe, por exemplo, na agilidade da burocracia à assistência do Estado às famílias.

Queremos acreditar que sua trágica morte não tenha sido em vão. Que a prisão de dois suspeitos há dois dias de completar um ano deste terrível atentado não seja cortina de fumaça. Mais do que descobrir quem puxou o gatilho é preciso descobrir quem ordenou a execução.

Em tempo, embora o blog seja ligado ao rock vale parabenizar a escola de samba da Mangueira, campeã do carnaval carioca deste ano, que prestou uma linda homenagem exatamente à Marielle.

Marielle presente! "AQUI EXISTE AMOR!"

Para ouvir no Spotify:
https://open.spotify.com/user/22hkib5bes45l4jgjkjiwnxqa/playlist/1kV2NVwkWcQhYojsnrxbuT?si=Sxg0qyY6SzKLkDxdIahsHQ

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