Dia 14 de Março
1963 – Nasce em Porto Alegre, Carlos Eduardo Filippon Stein, o
guitarrista Carlos Stein da banda Nenhum de Nós. Antes de se juntar ao Nenhum de Nós, Carlos
foi guitarrista de outra importante banda da cena gaúcha, Os Engenheiros do
Hawaii, em sua primeira formação, a que fez seu primeiro show no mesmo dia da
estreia do Rock in Rio, 11/01/1985. No entanto, sua passagem foi meteórica,
saindo antes mesmo da gravação da coletânea de bandas Gaúchas, Rock Grande do
Sul, pela BMG.
Já em 1986 formou a banda Nenhum
de Nós, em que atua até hoje. São 13 álbuns de estúdio e mais cinco ao vivo.
1982 – Acontecia na Califórnia, no Radio City, a estreia, nos palcos,
do Metallica. Daquela formação inicial, apenas Lars Ulrich e James Hetfield,
que na ocasião era só o vocalista, permanecem na banda.
Kirk Hammet substituiu David Mustaine,
enquanto Cliff Burton assumiu o baixo no lugar de Ron McGvney. Hetfield, por sentir-se muito desconfortável apenas cantando, passou
à guitarra base. Lars continuou na batera.
Em julho de 1983, o Metallica
gravaria seu primeiro álbum, Kill ‘Em All.
1988 – Ainda doía a alma o fim dos Smiths. Há apenas seis meses
havia sido lançado o último trabalho do grupo de Manchester, Strangeways, Here
We Come. No entanto, um inquieto Morrissey lançava seu primeiro trabalho solo,
o belo Viva Hate. De cara, seguramente, traz dois de seus maiores clássicos, “Suedehead”
e “Everyday Is Like Sunday”.
A partir daí, Moz tem nos brindado
com uma carreira excepcional. São mais de 10 discos de estúdio, coletâneas e
mais trabalhos ao vivo. Suas turnês confirmam o grau de admiração de seus fãs,
como visto no fim do ano passado quando de sua visita a algumas capitais
brasileiras.
2018 – A vereadora Marielle Franco, do PSOL, é assassinada, no
centro da cidade do Rio de Janeiro. Além dela, também morreu seu motorista
Anderson Gomes. Sua assessora Fernanda Chaves, que também estava no carro,
sofreu alguns ferimentos, mas felizmente escapou com vida.
Marielle foi eleita com quase 50
mil votos, sendo a quinta vereadora mais votada em sua cidade, por sua luta contra as
desigualdades, tanto social, quanto de classes e de gênero. Há poucos dias
tinha sido nomeada como relatora da comissão que acompanhava as ações da intervenção
militar no Rio. Menos de uma semana antes de seu assassinato, denunciou por
meio de suas redes sociais, suposta brutalidade da PM em ações na zona norte
carioca.
Marielle era ferrenha defensora
dos Direitos Humanos e, ao contrário do que muitos pensam, a vereadora defendia
o bom policial. Tanto que parentes de policiais vitimados pela violência da cidade
eram prontamente amparados por sua equipe, por exemplo, na agilidade da
burocracia à assistência do Estado às famílias.
Queremos acreditar que sua
trágica morte não tenha sido em vão. Que a prisão de dois suspeitos há dois
dias de completar um ano deste terrível atentado não seja cortina de fumaça.
Mais do que descobrir quem puxou o gatilho é preciso descobrir quem ordenou a
execução.
Em tempo, embora o blog seja
ligado ao rock vale parabenizar a escola de samba da Mangueira, campeã
do carnaval carioca deste ano, que prestou uma linda homenagem exatamente à
Marielle.
Marielle presente! "AQUI EXISTE
AMOR!"
https://open.spotify.com/user/22hkib5bes45l4jgjkjiwnxqa/playlist/1kV2NVwkWcQhYojsnrxbuT?si=Sxg0qyY6SzKLkDxdIahsHQ
Nenhum comentário:
Postar um comentário