segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia Internacional da MULHER!

Muito embora a data já tenha passado, quero publicar meu primeiro post homenageando as mulheres. Escrevi este texto no dia 8 mesmo, mas como digo ao longo dele, não preciso de uma data específica pra brindá-las. 
Começo por elas também pra dar sorte e que o blog tenha vida longa.


Não preciso de uma data específica para reverenciá-las, mas como há a data lembremos. Não preciso de uma data, porque aqui em casa tenho minha mãe, que me deu vida aos 19 anos e me criou praticamente sozinha, com a ajuda de uma outra grande mulher, minha avó. Ser mãe tão jovem tem suas vantagens, e o engraçado é que quando saímos juntos, e fazemos isso constantemente, muitos acham que somos casados. Claro, encaro isso apenas como elogio a ela, nada quanto à minha aparência. Meus amigos gostam de estar com ela e até cobram quando ela não está.

Não preciso de uma data porque sei que ao longo da história você foi se impondo, se fazendo reconhecer. Deixando de lado os preconceitos criados pelo homem. Você precisou não só ser honesta, mas parecer honesta. Inspirou artistas a despi-las em suas poesias, suas músicas, seus retratos, suas vidas. Fez personagens atravessarem décadas ou mesmo séculos por você. Fez homens derrubarem impérios.

Não preciso de uma data porque na infância, na adolescência, e mesmo na vida adulta, sempre achei que estava apaixonado pela menina da minha rua, pela menina da sexta série, pela menina do primeiro colegial, pela minha dentista (isso era tara ou paixão? sei lá) e pelas duas meninas do trabalho, não ao mesmo tempo, é claro. E teve também meu beija-flor, que é uma outra história. Talvez um grande vacilo de minha parte, pois não fiquei no mesmo nível de amor que ela tinha por mim. Mas que ficou uma amizade inestimável e pra todo sempre.
Mas por que não preciso de uma data? Porque disse anteriormente que achava ter me apaixonado e não que tinha me apaixonado? Simples, verdadeiramente, esse sentimento só aconteceu quando a conheci. Ella tão frágil e angustiada e eu sempre solitário, quando nos conhecemos. Eu a fiz chorar em seu 21º aniversário com um simples, mas elaborado e à minha maneira, parabéns. Inesquecível.

Não preciso de uma data porque falávamos "por horas, e horas e horas" e nem me importava com a conta. Mal dormia, mas nem ligava. Não precisava. Lá vinha você de patins, camiseta e shorts jeans ... Lá foi você entrar num ônibus, de volta pra casa.

Não preciso de data porque sei que tudo gira em torno de ti. É mulher, se algum dia não me manifestei como você merece, me perdoe. Pois além de humano sou homem e por vezes, parece até que fazemos de propósito, sequer percebemos seu novo corte de cabelo, suas unhas pintadas, ou só um olhar diferente. Daqueles que só você sabe dar.

Assim, eu beijarei minha mãe tão logo ela chegue de viagem, e será como se estendesse esse gesto à todas as mulheres. Pois tenho que dar Graças a ela, que me deu à luz e que é a minha luz. Não fosse ela, nada disso me seria possível.

Pra encerrar, cito Victor Hugo: "Enfim, o homem está colocado onde termina a terra. A mulher, onde começa o céu!!!"

Preciso dizer mais alguma coisa?

Ah, sim, claro: meus parabéns a você MULHER!

http://www.youtube.com/watch?v=P8b7OUZhK7s

4 comentários: