Dia 22 de Maio
1959 – Nasce em Davyhulme, Inglaterra, Steven Patrick Morrissey, o
cantor e compositor Morrissey, co-fundador do The Smiths, além de longínqua
carreira solo. Desde cedo Morrissey sempre foi introspectivo, fissurado em
literatura e cultura pop em geral. Antes mesmo de se arriscar nos vocais de uma
banda, Morrissey escrevia sobre shows e seus ídolos. Antes de conhecer o
guitarrista Johnny Marr, o cantor havia integrado a banda Nosebleeds.
Desde o dia em que o guitarrista
Marr bateu a porta de Morrissey, a vida de ambos mudou completamente. Houve uma
identificação imediata e logo estavam compondo juntos, dando início ao The
Smiths em 1982, uma das bandas mais influentes de todos os tempos.
Ao longo do caminho algo se
perdeu entre a dupla e em 1987 a banda chegou ao fim com apenas quatro álbuns
de inéditas em estúdio, e mais uma porção de compilações. Como no Rock, nada se
chora, tudo se celebra, Morrissey tratou de lançar seu primeiro disco solo já no
ano seguinte, Viva Hate. De cara, o
álbum já trazia “Suedehead” e “Everyday Is Like Sunday”, dois dos maiores
sucessos de toda sua carreira.
Nos anos 1990, Morrissey lançou
discos basicamente a cada dois anos. A partir dos anos
2000 foram apenas cinco álbuns de inéditas. Assim como com The Smiths,
compilações e trabalhos ao vivo são uma constante.
Se com The Smiths não houve tempo
de Morrissey nos visitar, em sua carreira solo são quatro visitas ao Brasil
desde a primeira em 2000. Aliás, a lembrança deste primeiro show até virou texto
bem no comecinho deste blog.
Mais recentemente Morrissey tem flertado com a extrema direita, algo muito estranho, mas que seja só uma fase e, de preferência, que já tenha passado.
Que ele continue sendo inspiração. Que continue
sendo Morrissey.
1989 – Com David Bowie à frente, a banda Tin Machine lançava seu auto-intitulado
primeiro álbum. Embora houvesse uma figura do quilate de Bowie na banda, as
composições foram divididas entre os membros do grupo. Além do camelão,
compunham a Tin Machine Reeves Gabriel, guitarra, e a cozinha por conta dos
irmãos Sales, com Tony, no baixo, e Hunt, bateria.
Tin Machine era a aposta de Bowie à origem do rock and roll,
misturando hard rock com punk e mais uma dose de rhythm & blues, especialmente
em contra-ponto a grandiosa Glass Spider
Tour. Destaques para a cover “Working
Class Hero”, de John Lennon, “Crack City”, composta durante a passagem do grupo
por Nassau para gravar o álbum, “Haven´s in Here”, ”Amazing” e “Video Crime”.
1989 – Quem também lançava álbum neste mesmo dia era o Queen, com The Miracle. O primeiro álbum após o
diagnóstico da doença de Freddie Mercury e também o sucessor de A Kind of Magic, cujo a turnê foi um
enorme sucesso, porém, extremamente desgastante, sobretudo nos
relacionamentos interpessoais. Para muitos, não haveria mais volta.
Quando do inicio destas gravações
Freddie e Taylor ainda estavam em trabalhos paralelos e o primeiro nome dado ao álbum
foi The Invisible Man, uma outra composição
do disco. O nome The Miracle só
surgiu próximo ao seu lançamento. Fato é que este disco caminha sobre as bases que o
Queen pavimentou ao longo de sua trajetória, o Hard Rock, o Pop, a Dance...
Enfim um grande álbum com dois mega-hits “I Want It All” e “Scandal”.
Sobre a capa do disco, ela reflete exatamente a situação do grupo após superar todas as adversidades e vaidades que quase acabaram com a banda. A foto sugere que o Queen é uma figura única. Foi neste álbum que valeu a máxima de que todas as composições seriam creditadas a todos. Não houve turnê de divulgação
deste trabalho.
2007 – Ao completar 60 anos, Ozzy Osbourne brindou seu público com
seu décimo álbum de estúdio, o Black Rain.
O disco surpreendeu e, à época, foi considerado como o melhor trabalho de Ozzy
em anos.
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