sexta-feira, 22 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 22 de Maio

1959 – Nasce em Davyhulme, Inglaterra, Steven Patrick Morrissey, o cantor e compositor Morrissey, co-fundador do The Smiths, além de longínqua carreira solo. Desde cedo Morrissey sempre foi introspectivo, fissurado em literatura e cultura pop em geral. Antes mesmo de se arriscar nos vocais de uma banda, Morrissey escrevia sobre shows e seus ídolos. Antes de conhecer o guitarrista Johnny Marr, o cantor havia integrado a banda Nosebleeds.  

Desde o dia em que o guitarrista Marr bateu a porta de Morrissey, a vida de ambos mudou completamente. Houve uma identificação imediata e logo estavam compondo juntos, dando início ao The Smiths em 1982, uma das bandas mais influentes de todos os tempos.

Ao longo do caminho algo se perdeu entre a dupla e em 1987 a banda chegou ao fim com apenas quatro álbuns de inéditas em estúdio, e mais uma porção de compilações. Como no Rock, nada se chora, tudo se celebra, Morrissey tratou de lançar seu primeiro disco solo já no ano seguinte, Viva Hate. De cara, o álbum já trazia “Suedehead” e “Everyday Is Like Sunday”, dois dos maiores sucessos de toda sua carreira.

Nos anos 1990, Morrissey lançou discos basicamente a cada dois anos. A partir dos anos 2000 foram apenas cinco álbuns de inéditas. Assim como com The Smiths, compilações e trabalhos ao vivo são uma constante.

Se com The Smiths não houve tempo de Morrissey nos visitar, em sua carreira solo são quatro visitas ao Brasil desde a primeira em 2000. Aliás, a lembrança deste primeiro show até virou texto bem no comecinho deste blog. 

Mais recentemente Morrissey tem flertado com a extrema direita, algo muito estranho, mas que seja só uma fase e, de preferência, que já tenha passado. 

Que ele continue sendo inspiração. Que continue sendo Morrissey.

1989 – Com David Bowie à frente, a banda Tin Machine lançava seu auto-intitulado primeiro álbum. Embora houvesse uma figura do quilate de Bowie na banda, as composições foram divididas entre os membros do grupo. Além do camelão, compunham a Tin Machine Reeves Gabriel, guitarra, e a cozinha por conta dos irmãos Sales, com Tony, no baixo, e Hunt, bateria.

Tin Machine era a aposta de Bowie à origem do rock and roll, misturando hard rock com punk e mais uma dose de rhythm & blues, especialmente em contra-ponto a grandiosa Glass Spider Tour.  Destaques para a cover “Working Class Hero”, de John Lennon, “Crack City”, composta durante a passagem do grupo por Nassau para gravar o álbum, “Haven´s in Here”, ”Amazing” e “Video Crime”.

1989 – Quem também lançava álbum neste mesmo dia era o Queen, com The Miracle. O primeiro álbum após o diagnóstico da doença de Freddie Mercury e também o sucessor de A Kind of Magic, cujo a turnê foi um enorme sucesso, porém, extremamente desgastante, sobretudo nos relacionamentos interpessoais. Para muitos, não haveria mais volta.

Quando do inicio destas gravações Freddie e Taylor ainda estavam em trabalhos paralelos e o primeiro nome dado ao álbum foi The Invisible Man, uma outra composição do disco. O nome The Miracle só surgiu próximo ao seu lançamento. Fato é que este disco caminha sobre as bases que o Queen pavimentou ao longo de sua trajetória, o Hard Rock, o Pop, a Dance... Enfim um grande álbum com dois mega-hits “I Want It All” e “Scandal”.

Sobre a capa do disco, ela reflete exatamente a situação do grupo após superar todas as adversidades e vaidades que quase acabaram com  a banda. A foto sugere que o Queen é uma figura única. Foi neste álbum que valeu a máxima de que todas as composições seriam creditadas a todos. Não houve turnê de divulgação deste trabalho.

2007 – Ao completar 60 anos, Ozzy Osbourne brindou seu público com seu décimo álbum de estúdio, o Black Rain. O disco surpreendeu e, à época, foi considerado como o melhor trabalho de Ozzy em anos.


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