segunda-feira, 25 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 25 de Maio

1948 – Nasce em Hanôver, Alemanha, Klaus Meine, vocalista do Scorpions. Klaus chegou já com a banda em andamento, mas é inegável que deu sua cara ao grupo. Antes do Scorpions, havia integrado duas outras bandas, The Mushrooms e Copernicus. Ao lado do guitarrista Rudolf Schenker, são os únicos integrantes que nunca deixaram a banda, desde o álbum de estreia em 1972, o Lonesome Crow

Mais recentemente o Scorpions voltou ao Brasil, em especial para tocar no Rock in Rio, revivendo a sua primeira passagem, quando da primeira edição do festival, em 1985.

1958 – Nasce em Surrey, Inglaterra, John Willian Weller, mais conhecido como Paul Weller, o músico, compositor e líder da banda The Jam. Surgida na segunda metade da década de 1970, em meio ao burburinho do movimento Punk, o The Jam estava mais pra New Wave, mas marcou significativamente a cena inglesa.

1983 – Lançado o primeiro disco da banda Dio, Holly Diver. Após deixar o Black Sabbath, Ronnie James Dio juntou-se ao próprio baterista do Sabbath, Vinny Apice, a um outro ex-companheiro de banda, o Rainbow, o baixista Jim Bain e mais o guitarrista Vivian Campbell, ex-Withesnake e Deff Lepard. Este álbum é até hoje uma das maiores referências do Heavy Metal. Curiosamente, dois de seus maiores sucessos comerciais fazem parte deste primeiro trabalho, “Rainbow in the Dark” e mais a faixa-título.

1985 – A Legião Urbana gravava seu primeiro vídeo-clip, “Será”. As imagens foram realizadas na cidade de São Paulo, em lugares como Anhangabaú e uma extinta discoteca, em que a banda havia tocado, o Rose Bom-Bom.


Dia 24 de Maio

1941 – Nasce em Duluth, EUA, Robert Allen Zimmerman, ou simplesmente o músico, o cantor, o poeta e o escritor Bob Dylan. Aproveitando o grande momento da música Folk norte-americana, a partir da década de 1950, Dylan partiu para estudar Artes na Universidade de Minnesota, em 1959. Lá, conheceu a obra de Woody Guthrie e partiu para Nova York dois anos mais tarde.

Dylan passou a tocar em bares do Greenwich Village e por duas semanas abriu shows de John Lee Hooker. Numa destas apresentações chamou a atenção de Robert Shelton, jornalista do New York Times, que fez uma crítica elogiosa ao jovem talento. Ao acompanhar a cantora Carolyn Haster, que gravaria seu terceiro álbum, Dylan foi convidado por ninguém menos que John Hammond, executivo da Columbia Records, que havia lido a matéria de Shelton. Hammond não só lhe ofereceu um contrato como também lhe presenteou com o disco, ainda inédito, do lendário Robert Johnson, que fez a cabeça de Dylan.     

Das raízes Folk, Dylan foi introduzindo guitarras e outros sons elétricos às suas canções, o que num primeiro momento não foi muito bem aceito. Ele chegou a ser vaiado num Festival de Música Folk, em Newport, em 1965, chegando a abandonar o palco. No entanto, Dylan tinha consciência de seu talento e seguiu em frente, atravessando décadas e se adaptando a cada uma delas.

Não foi por acaso que Dylan, desde aquele primeiro lançamento em 1962, já produziu mais de 30 álbuns em estúdio, treze discos ao vivo e quase 60 singles, tornando-o uma das maiores referências musicais de todos os tempos.

Pra se ter uma ideia do tamanho de Dylan, certa ocasião ele disse que seria capaz de compor “(I can´t Get No)  Satisfaction”, dos Rolling Stones. Já os Stones, no entanto, jamais conseguiriam criar “Like a Rolling Stone”. Bem, arrogante ou não, fato é que ele tinha razão, uma vez que Jagger & Cia., gravaram o clássico de Dylan no álbum Stripped, de 1995.

Em 2016 ainda levou o Nobel de Literatura.

1968 – O Rolling Stones lançava o single “Jumpin´ Jack Flash”. Dono de um riff poderoso a canção foi lançada já na terceira posição da parada americana.  O lado B do compacto trazia “Child of the Moon”. Posteriormente, “Jumpin´ Jack Flash” foi lançado em compilações e álbuns ao vivo.


Dia 23 de Maio

1969 – The Who lançava o álbum Tommy, sua magistral ópera-rock. Composto praticamento pelo guitarrista Pete Townshend, este era um desejo manifestado desde o primeiro trabalho da banda.

O disco, que é um álbum duplo, conta a história de Tommy Walker, um garoto cego, surdo e burro. As faixas vão contando cronologicamente a sua história. Com as gravações iniciadas em setembro do ano anterior, Tommy teve outros títulos provisórios. Sua turnê de divulgação durou até o ano seguinte e já foi reproduzida nos cinemas, 1975, e na Broadway, em 1992.

1973 – A banda Secos & Molhados entrava em estúdio para gravar seu consagrado álbum de estreia. Há quem o considere o melhor disco de rock brasileiro. Fato é que este trabalho revolucionou não só o som, mas também na estética transgressora, sobretudo à época, em pleno regime militar.

Sobre a maquiagem característica de seus integrantes, vale lembrar que ela surgiu por acaso. Ney Matogrosso fazia teatro, à época, e saiu de uma peça direto prum show da banda, não havendo tempo de retirar a maquiagem, então todos aderiram. Reza a lenda que o Kiss se inspirou no Secos & Molhados para montar seu visual.

1982 – Estreou no Festival de Cinema de Cannes, o filme The Wall, do Pink Floyd. O longa foi muito bem recebido pela crítica especializada e fez enorme sucesso junto ao público. O conceito do filme ficou bem apropriado ao álbum The Wall.  

O seu grande problema foram os bastidores de sua produção, em que foi exposto o clima de animosidade entre os integrantes da banda, sobrando até para o diretor Alan Parker e o músico Bob Geldof, protagonista do filme.

1988 – Os Paralamas do Sucesso lançavam à crítica especializada, o seu quarto álbum de estúdio, Bora Bora, no Aeroanta, em São Paulo. O trabalho reafirmava a tendência apontada em Selvagem?, o terceiro disco, com ritmos afro-caribenhos, mais latino...

Foi também o primeiro trabalho a utilizar sessão de metais. A música “O Beco”, que realça essa incrível sessão, foi tema da novela Bebê a Bordo. Além dela, “Uns Dias” e “Quase Um Segundo” foram outros grandes hits do álbum.

2005 – Audioslave lançava seu segundo álbum, Out of Exile. Com quatro singles, este foi o único trabalho do super-grupo a alcançar o número 1 da parada Billboard. Para Chris Cornell, as letras deste disco são as mais pessoais que ele havia escrito.

2006 – Def Leppard lançava o álbum Yeah!, uma homenagem às bandas que o influenciaram, sobretudo às Glam Rock dos anos 1970. Embora seja um disco de covers, o Def Leppard o faz com sua cara, mesmo as mais similares ao original. 







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