Dia 25 de Maio
1948 – Nasce em Hanôver, Alemanha, Klaus Meine, vocalista do
Scorpions. Klaus chegou já com a banda em andamento, mas é inegável que deu sua
cara ao grupo. Antes do Scorpions, havia integrado duas outras bandas, The Mushrooms e Copernicus. Ao lado do guitarrista Rudolf Schenker, são os únicos
integrantes que nunca deixaram a banda, desde o álbum de estreia em 1972, o Lonesome Crow.
1958 – Nasce em Surrey, Inglaterra, John Willian Weller, mais
conhecido como Paul Weller, o músico, compositor e líder da banda The Jam. Surgida na segunda metade da
década de 1970, em meio ao burburinho do movimento Punk, o The Jam estava mais
pra New Wave, mas marcou significativamente a cena inglesa.
1983 – Lançado o primeiro disco da banda Dio, Holly Diver. Após deixar o Black
Sabbath, Ronnie James Dio juntou-se ao próprio baterista do Sabbath, Vinny
Apice, a um outro ex-companheiro de banda, o Rainbow, o baixista Jim Bain e
mais o guitarrista Vivian Campbell, ex-Withesnake e Deff Lepard. Este álbum é
até hoje uma das maiores referências do Heavy Metal. Curiosamente, dois de seus
maiores sucessos comerciais fazem parte deste primeiro trabalho, “Rainbow in
the Dark” e mais a faixa-título.
1985 – A Legião Urbana gravava seu primeiro vídeo-clip, “Será”. As
imagens foram realizadas na cidade de São Paulo, em lugares como Anhangabaú e uma
extinta discoteca, em que a banda havia tocado, o Rose Bom-Bom.
Dia 24 de Maio
1941 – Nasce em Duluth, EUA, Robert Allen Zimmerman, ou
simplesmente o músico, o cantor, o poeta e o escritor Bob Dylan. Aproveitando o
grande momento da música Folk norte-americana, a partir da década de 1950,
Dylan partiu para estudar Artes na Universidade de Minnesota, em 1959. Lá,
conheceu a obra de Woody Guthrie e partiu para Nova York dois anos mais tarde.
Dylan passou a tocar em bares do
Greenwich Village e por duas semanas abriu shows de John Lee Hooker. Numa
destas apresentações chamou a atenção de Robert Shelton, jornalista do New York Times, que fez uma crítica
elogiosa ao jovem talento. Ao acompanhar a cantora Carolyn Haster, que gravaria
seu terceiro álbum, Dylan foi convidado por ninguém menos que John Hammond,
executivo da Columbia Records, que
havia lido a matéria de Shelton. Hammond não só lhe ofereceu um contrato como
também lhe presenteou com o disco, ainda inédito, do lendário Robert Johnson,
que fez a cabeça de Dylan.
Das raízes Folk, Dylan foi
introduzindo guitarras e outros sons elétricos às suas canções, o que num
primeiro momento não foi muito bem aceito. Ele chegou a ser vaiado num Festival de Música Folk, em Newport, em
1965, chegando a abandonar o palco. No entanto, Dylan tinha consciência de seu
talento e seguiu em frente, atravessando décadas e se adaptando a cada uma
delas.
Não foi por acaso que Dylan,
desde aquele primeiro lançamento em 1962, já produziu mais de 30 álbuns em
estúdio, treze discos ao vivo e quase 60 singles, tornando-o uma das maiores
referências musicais de todos os tempos.
Pra se ter uma ideia do tamanho
de Dylan, certa ocasião ele disse que seria capaz de compor “(I can´t Get No) Satisfaction”, dos Rolling Stones. Já os
Stones, no entanto, jamais conseguiriam criar “Like a Rolling Stone”. Bem,
arrogante ou não, fato é que ele tinha razão, uma vez que Jagger & Cia.,
gravaram o clássico de Dylan no álbum Stripped,
de 1995.
Em 2016 ainda levou o Nobel de Literatura.
1968 – O Rolling Stones lançava o single “Jumpin´
Jack Flash”. Dono de um riff
poderoso a canção foi lançada já na terceira posição da parada americana. O lado B do compacto trazia “Child of the
Moon”. Posteriormente, “Jumpin´ Jack Flash” foi lançado em compilações e álbuns
ao vivo.
Dia 23 de Maio
1969 – The Who lançava o álbum Tommy,
sua magistral ópera-rock. Composto
praticamento pelo guitarrista Pete Townshend, este era um desejo manifestado
desde o primeiro trabalho da banda.
O disco, que é um álbum duplo,
conta a história de Tommy Walker, um garoto cego, surdo e burro. As faixas vão contando
cronologicamente a sua história. Com as gravações iniciadas em setembro do ano
anterior, Tommy teve outros títulos
provisórios. Sua turnê de divulgação durou até o ano seguinte e já foi reproduzida
nos cinemas, 1975, e na Broadway, em 1992.
1973 – A banda Secos & Molhados entrava em estúdio para gravar
seu consagrado álbum de estreia. Há quem o considere o melhor disco de rock
brasileiro. Fato é que este trabalho revolucionou não só o som, mas também na
estética transgressora, sobretudo à época, em pleno regime militar.
Sobre a maquiagem característica
de seus integrantes, vale lembrar que ela surgiu por acaso. Ney Matogrosso
fazia teatro, à época, e saiu de uma peça direto prum show da banda, não
havendo tempo de retirar a maquiagem, então todos aderiram. Reza a lenda que o
Kiss se inspirou no Secos & Molhados para montar seu visual.
1982 – Estreou no Festival de Cinema de Cannes, o filme The Wall,
do Pink Floyd. O longa foi muito bem recebido pela crítica especializada e fez
enorme sucesso junto ao público. O conceito do filme ficou bem apropriado ao
álbum The Wall.
O seu grande problema foram os
bastidores de sua produção, em que foi exposto o clima de animosidade entre os
integrantes da banda, sobrando até para o diretor Alan Parker e o músico Bob
Geldof, protagonista do filme.
1988 – Os Paralamas do Sucesso lançavam à crítica especializada, o
seu quarto álbum de estúdio, Bora Bora, no
Aeroanta, em São Paulo. O trabalho reafirmava a tendência apontada em Selvagem?, o terceiro disco, com ritmos
afro-caribenhos, mais latino...
Foi também o primeiro trabalho a
utilizar sessão de metais. A música “O Beco”, que realça essa incrível sessão, foi tema da novela Bebê a
Bordo. Além dela, “Uns Dias” e “Quase Um Segundo” foram outros grandes hits
do álbum.
2005 – Audioslave lançava seu segundo álbum, Out of Exile. Com quatro singles, este foi o único trabalho do
super-grupo a alcançar o número 1 da parada Billboard. Para Chris Cornell, as
letras deste disco são as mais pessoais que ele havia escrito.
2006 – Def Leppard lançava o álbum Yeah!, uma homenagem às bandas que o influenciaram, sobretudo às Glam Rock dos anos 1970. Embora seja um
disco de covers, o Def Leppard o faz com sua cara, mesmo as mais similares ao
original.
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