sexta-feira, 29 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 29 de Maio

1967 – Nasce em Manchester, Inglaterra, Noel Thomas David Gallagher, o guitarrista, mentor e compositor do Oasis Noel Gallagher. Fortemente influenciado por The Beatles, The Smiths, Stone Roses e Inspiral Carpets, Noel se juntou ao irmão Liam, que já tinha uma banda, mas foi ele quem chegou impondo o nome Oasis, homenagem ao um antigo bar chamado The Oasis, onde os Beatles haviam tocado em Manchester lá nos anos 1960, além de ser o principal compositor do grupo.

Não demorou para o Oasis gravar uma demo que, por intermédio de um amigo, caiu nas mãos justo de Johnny Marr (The Smiths). Assinando com a gravadora independente Creation Records, lançaram o primeiro álbum, Definitely Maybe, em 1994. O disco foi um enorme sucesso.

No ano seguinte, com o segundo trabalho, veio a consagração e certeza de que a banda não seria efêmera. Nesta esteira vieram mais cinco discos de estúdio, até que em 2009, Noel deixou definitivamente a banda, alegando incompatibilidade com o irmão Liam.

Em 2011, a frente da banda Noel Gallagher´s High Flying Birds, o guitarrista produziu e lançou o auto-intitulado primeiro álbum do grupo. Respaldado por ótima recepção de crítica e público, eles saíram em turnê mundial no ano seguinte.

Até aqui, a banda já lançou mais dois discos, o Chasing Yesterday, de 2015, e Who Built the Monn?, de 2017.

Neste ano, já foram lançados dois singles, “Blue Moon Rising”, em janeiro, e “Come on Outside”, agora em maio. Lançamento este que causou tanto ciúmes no irmão caçula Liam, que o levou a dar uma entrevista falando de uma eventual volta do Oasis e o tamanho do ego de seu irmão, claro, para chamar a atenção pra si, afinal quem estava lançando novidade era Noel. 

1969 – O grupo Crosby, Stills & Nash lançam seu auto-intitulado primeiro disco. O grupo fazia uma ótima mistura de rock com blues, jazz e country. Após a turnê de divulgação do álbum, chegou-se ao consenso da necessidade de acrescentar mais um guitarrista. O escolhido para a empreitada foi ninguém menos que o canadense Neil Young, ex-integrante da banda Buffalo Spriengfild.  





quinta-feira, 28 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 28 de Maio

1945 – Nasce em Berkeley, EUA, John Cameron Fogerty, o líder, guitarrista e vocalista John Fogerty do Creedence Clearwater Revival. Uma das bandas mais respeitadas de todos os tempos e principal nome da junção de música country e rock and roll. Também de importante carreira solo, a partir de 1973 após a separação conturbada do Creedence, com mais de uma dezena de álbuns.

1950 – Nasce na Bahia, Jorge Davidson. Jornalista, produtor musical e executivo de grandes gravadoras como a EMI-Odeon, Sony e BMG. Foi ele quem indicou a Blitz e Os Paralamas do Sucesso para a Odeon, uma vez que atuava no departamento internacional da major. Quando promovido a diretor artístico, lançou Legião Urbana, Plebe Rude, Marisa Monte... 

Ficou eternizado por Renato Russo como o "tio Jorge", durante uma das apresentações da Legião Urbana no Metropolitan/RJ e que resultaram no álbum ao vivo Como é Que Se Diz Eu Te Amo.

Foi Jorge Davidson quem “sugeriu” a inclusão da frase “Vital passou a se sentir total com seu sonho de metal” e que os Golden Boys participassem do refrão “Os Paralamas do Sucesso vão tocar na capital”. Atitude essa que deixou Herbert Vianna puto, mas como ele mesmo disse “A gente era muito molque, não teve a manha de dizer não(...) Detestamos aquilo, mas foi pro rádio e estourou”. Davidson também esteve a frente da organização de todo o esquema da primeira vinda do Queen no Brasil, em 1981.  




quarta-feira, 27 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 27 de Maio

1957 – Nasce em Londres, Inglaterra, Susan Janet Ballion, mais conhecida como a Siuoxsie Sioux, líder da Siouxie and The Banshees, grupo do início da cena Punk inglesa, com sólida carreira registrada em 11 álbuns de estúdio entre 1976 e 1996. Banda que teve em suas formações, entre outros, Sid Vicius (Sex Pistols), na bateria, e Robert Smiths (The Cure), na guitarra. Já no primeiro álbum do grupo, de 1978, a canção “Hong Kong Garden” chegou ao número 1 da parada britânica.
  
Siuoxsie conseguiu destaque e respeito mesmo numa cena prodominante machista. Tornou-se um ícone do Movimento Gótico. Sua influência é notada em cantoras que vão de Elizabeth Fraser, do Cocteau Twins, a PJ Harvey, passando por Kim Gordon, Sinead O´Connor...

Paralelo a The Banshees, Siuoxsie também tocou no The Creatures, que lançou sete álbuns, sendo o último em 2003. Em carreira solo lançou Mantaray, em 2007, além de alguns singles e um duo com Morrissey na canção “Interlude”.

1961 – Nascia no Rio de Janeiro Renato da Silva Rocha, o Renato Rocha baixista dos três primeiros álbuns da Legião Urbana. Billy ou Negrete, como também era conhecido, entrou para o grupo quando eles começariam a gravar seu primeiro disco, uma vez que Renato Russo queria mais liberdade e também porque a gravadora não queria “outro trio de Brasília com um cara que canta e usa óculos”, numa referência aos Paralamas do Sucesso. Assim Renato Rocha, que era ligado a uma ala mais radical dos punks de Brasília, foi convidado e aceitou o desafio, mesmo participando muito pouco das composições, uma vez que o repertório daquele disco já estava pronto. Tanto que nos créditos, constam apenas um rearranjo em “A Dança”, embora este seu toque pessoal tenha deixado a canção mais encorpada. Antes de tocar na Legião ele integrou os grupos Gestapo, Smegma e Dents Kents, esta última com o Ameba, da Plebe Rude.

Sempre um tanto irresponsável, Billy foi deixando a Legião Urbana aos poucos até a gravação do disco As Quatro Estações. Ao decidir morar fora da cidade do Rio de Janeiro, Billy estava tornando sua permanência na banda insustentável.

Depois da Legião Urbana saiu de cena e retornou à música na banda Cartilage, chegando a gravar os álbuns Cartilage Virtual e Solano Star. Em 1997, Dado e Bonfá lançaram Uma Outra Estação, gravado ainda com Renato, no ano anterior. Na ocasião, a canção de abertura do disco, “Riding Song”, gravada posteriormente, contou com a participação de Negrete. E em 2000 registrou a canção “Homens de Boa Vontade”, com seu vocal.

Negrete enfrentou inúmeras dificuldades como separação da esposa e dos filhos, envolvimento com drogas, além de virar morador de rua. Até que por volta de 2013 aceitou ajuda de Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, para um tratamento à sua dependência química.

Negrete estava bem, recuperando-se, quando em 2015, num hotel no Guarujá, foi encontrado morto em seu quarto, aos 53 anos de idade, vítima de um infarto fulminante. 

1984 – O RPM fazia seu primeiro show. A apresentação aconteceu no cineclube Zoom Cósmico. O baterista ainda era o garoto Moreno Júnior, à época com apenas 15 anos, substituído posteriormente por Charles Gavin.

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terça-feira, 26 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 26 de Maio

1948 – Nasce em Phoenix, EUA, Stephanie Lynn Nicks, a vocalista e compositora Stevie Nicks, do Fleetwood Mac. Antes mesmo do famoso grupo ela já havia gravado o álbum Buckingham Nicks, ao lado do parceiro Lindsay Buckingham. Do ponto de vista comercial o disco foi muito mal e ambos acabaram migrando para o Fleetwood Mac e colaboraram exatamente no álbum de maior sucesso da banda, lançado em 1975.



Além do Fleetwood Mac, Nicks também gravou outros álbuns solos, o último em 2019, Stand Back. Nicks também atuou em cinema e TV.

1973 – Lançado o single “Smoke On The Water”, do Deep Purple. Originalmente a canção faz parte do álbum Machine Head, lançado em 1972, mas que não era vista pelos integrantes da banda com potencial a hit. Ledo engano, uma vez que atingiu o número 4 da Billboard americana. 

A canção foi inspirada numa história real. As vésperas de gravar o álbum, a banda estava hospedada num hotel em frente ao Cassino Montreaux, de frente a um lago. Durante uma apresentação de Frank Zappa, por conta de um sinalizador, o Cassino pegou fogo e a fumaça tomou conta, inclusive do lago, de onde os membros do Purple viam tudo. Daí surgiu “Smoke On The Water”.

1992 – Lançado o álbum duplo e ao vivo, Queen Live at Wembley´86. Este foi o quarto trabalho ao vivo lançado pelo grupo inglês que havia encerrado suas atividades no ano anterior, após a morte de Freddie Mercury. O show havia sido gravado no lendário estádio inglês em 12 de julho de 1986.


segunda-feira, 25 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 25 de Maio

1948 – Nasce em Hanôver, Alemanha, Klaus Meine, vocalista do Scorpions. Klaus chegou já com a banda em andamento, mas é inegável que deu sua cara ao grupo. Antes do Scorpions, havia integrado duas outras bandas, The Mushrooms e Copernicus. Ao lado do guitarrista Rudolf Schenker, são os únicos integrantes que nunca deixaram a banda, desde o álbum de estreia em 1972, o Lonesome Crow

Mais recentemente o Scorpions voltou ao Brasil, em especial para tocar no Rock in Rio, revivendo a sua primeira passagem, quando da primeira edição do festival, em 1985.

1958 – Nasce em Surrey, Inglaterra, John Willian Weller, mais conhecido como Paul Weller, o músico, compositor e líder da banda The Jam. Surgida na segunda metade da década de 1970, em meio ao burburinho do movimento Punk, o The Jam estava mais pra New Wave, mas marcou significativamente a cena inglesa.

1983 – Lançado o primeiro disco da banda Dio, Holly Diver. Após deixar o Black Sabbath, Ronnie James Dio juntou-se ao próprio baterista do Sabbath, Vinny Apice, a um outro ex-companheiro de banda, o Rainbow, o baixista Jim Bain e mais o guitarrista Vivian Campbell, ex-Withesnake e Deff Lepard. Este álbum é até hoje uma das maiores referências do Heavy Metal. Curiosamente, dois de seus maiores sucessos comerciais fazem parte deste primeiro trabalho, “Rainbow in the Dark” e mais a faixa-título.

1985 – A Legião Urbana gravava seu primeiro vídeo-clip, “Será”. As imagens foram realizadas na cidade de São Paulo, em lugares como Anhangabaú e uma extinta discoteca, em que a banda havia tocado, o Rose Bom-Bom.


Dia 24 de Maio

1941 – Nasce em Duluth, EUA, Robert Allen Zimmerman, ou simplesmente o músico, o cantor, o poeta e o escritor Bob Dylan. Aproveitando o grande momento da música Folk norte-americana, a partir da década de 1950, Dylan partiu para estudar Artes na Universidade de Minnesota, em 1959. Lá, conheceu a obra de Woody Guthrie e partiu para Nova York dois anos mais tarde.

Dylan passou a tocar em bares do Greenwich Village e por duas semanas abriu shows de John Lee Hooker. Numa destas apresentações chamou a atenção de Robert Shelton, jornalista do New York Times, que fez uma crítica elogiosa ao jovem talento. Ao acompanhar a cantora Carolyn Haster, que gravaria seu terceiro álbum, Dylan foi convidado por ninguém menos que John Hammond, executivo da Columbia Records, que havia lido a matéria de Shelton. Hammond não só lhe ofereceu um contrato como também lhe presenteou com o disco, ainda inédito, do lendário Robert Johnson, que fez a cabeça de Dylan.     

Das raízes Folk, Dylan foi introduzindo guitarras e outros sons elétricos às suas canções, o que num primeiro momento não foi muito bem aceito. Ele chegou a ser vaiado num Festival de Música Folk, em Newport, em 1965, chegando a abandonar o palco. No entanto, Dylan tinha consciência de seu talento e seguiu em frente, atravessando décadas e se adaptando a cada uma delas.

Não foi por acaso que Dylan, desde aquele primeiro lançamento em 1962, já produziu mais de 30 álbuns em estúdio, treze discos ao vivo e quase 60 singles, tornando-o uma das maiores referências musicais de todos os tempos.

Pra se ter uma ideia do tamanho de Dylan, certa ocasião ele disse que seria capaz de compor “(I can´t Get No)  Satisfaction”, dos Rolling Stones. Já os Stones, no entanto, jamais conseguiriam criar “Like a Rolling Stone”. Bem, arrogante ou não, fato é que ele tinha razão, uma vez que Jagger & Cia., gravaram o clássico de Dylan no álbum Stripped, de 1995.

Em 2016 ainda levou o Nobel de Literatura.

1968 – O Rolling Stones lançava o single “Jumpin´ Jack Flash”. Dono de um riff poderoso a canção foi lançada já na terceira posição da parada americana.  O lado B do compacto trazia “Child of the Moon”. Posteriormente, “Jumpin´ Jack Flash” foi lançado em compilações e álbuns ao vivo.


Dia 23 de Maio

1969 – The Who lançava o álbum Tommy, sua magistral ópera-rock. Composto praticamento pelo guitarrista Pete Townshend, este era um desejo manifestado desde o primeiro trabalho da banda.

O disco, que é um álbum duplo, conta a história de Tommy Walker, um garoto cego, surdo e burro. As faixas vão contando cronologicamente a sua história. Com as gravações iniciadas em setembro do ano anterior, Tommy teve outros títulos provisórios. Sua turnê de divulgação durou até o ano seguinte e já foi reproduzida nos cinemas, 1975, e na Broadway, em 1992.

1973 – A banda Secos & Molhados entrava em estúdio para gravar seu consagrado álbum de estreia. Há quem o considere o melhor disco de rock brasileiro. Fato é que este trabalho revolucionou não só o som, mas também na estética transgressora, sobretudo à época, em pleno regime militar.

Sobre a maquiagem característica de seus integrantes, vale lembrar que ela surgiu por acaso. Ney Matogrosso fazia teatro, à época, e saiu de uma peça direto prum show da banda, não havendo tempo de retirar a maquiagem, então todos aderiram. Reza a lenda que o Kiss se inspirou no Secos & Molhados para montar seu visual.

1982 – Estreou no Festival de Cinema de Cannes, o filme The Wall, do Pink Floyd. O longa foi muito bem recebido pela crítica especializada e fez enorme sucesso junto ao público. O conceito do filme ficou bem apropriado ao álbum The Wall.  

O seu grande problema foram os bastidores de sua produção, em que foi exposto o clima de animosidade entre os integrantes da banda, sobrando até para o diretor Alan Parker e o músico Bob Geldof, protagonista do filme.

1988 – Os Paralamas do Sucesso lançavam à crítica especializada, o seu quarto álbum de estúdio, Bora Bora, no Aeroanta, em São Paulo. O trabalho reafirmava a tendência apontada em Selvagem?, o terceiro disco, com ritmos afro-caribenhos, mais latino...

Foi também o primeiro trabalho a utilizar sessão de metais. A música “O Beco”, que realça essa incrível sessão, foi tema da novela Bebê a Bordo. Além dela, “Uns Dias” e “Quase Um Segundo” foram outros grandes hits do álbum.

2005 – Audioslave lançava seu segundo álbum, Out of Exile. Com quatro singles, este foi o único trabalho do super-grupo a alcançar o número 1 da parada Billboard. Para Chris Cornell, as letras deste disco são as mais pessoais que ele havia escrito.

2006 – Def Leppard lançava o álbum Yeah!, uma homenagem às bandas que o influenciaram, sobretudo às Glam Rock dos anos 1970. Embora seja um disco de covers, o Def Leppard o faz com sua cara, mesmo as mais similares ao original. 







sexta-feira, 22 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 22 de Maio

1959 – Nasce em Davyhulme, Inglaterra, Steven Patrick Morrissey, o cantor e compositor Morrissey, co-fundador do The Smiths, além de longínqua carreira solo. Desde cedo Morrissey sempre foi introspectivo, fissurado em literatura e cultura pop em geral. Antes mesmo de se arriscar nos vocais de uma banda, Morrissey escrevia sobre shows e seus ídolos. Antes de conhecer o guitarrista Johnny Marr, o cantor havia integrado a banda Nosebleeds.  

Desde o dia em que o guitarrista Marr bateu a porta de Morrissey, a vida de ambos mudou completamente. Houve uma identificação imediata e logo estavam compondo juntos, dando início ao The Smiths em 1982, uma das bandas mais influentes de todos os tempos.

Ao longo do caminho algo se perdeu entre a dupla e em 1987 a banda chegou ao fim com apenas quatro álbuns de inéditas em estúdio, e mais uma porção de compilações. Como no Rock, nada se chora, tudo se celebra, Morrissey tratou de lançar seu primeiro disco solo já no ano seguinte, Viva Hate. De cara, o álbum já trazia “Suedehead” e “Everyday Is Like Sunday”, dois dos maiores sucessos de toda sua carreira.

Nos anos 1990, Morrissey lançou discos basicamente a cada dois anos. A partir dos anos 2000 foram apenas cinco álbuns de inéditas. Assim como com The Smiths, compilações e trabalhos ao vivo são uma constante.

Se com The Smiths não houve tempo de Morrissey nos visitar, em sua carreira solo são quatro visitas ao Brasil desde a primeira em 2000. Aliás, a lembrança deste primeiro show até virou texto bem no comecinho deste blog. 

Mais recentemente Morrissey tem flertado com a extrema direita, algo muito estranho, mas que seja só uma fase e, de preferência, que já tenha passado. 

Que ele continue sendo inspiração. Que continue sendo Morrissey.

1989 – Com David Bowie à frente, a banda Tin Machine lançava seu auto-intitulado primeiro álbum. Embora houvesse uma figura do quilate de Bowie na banda, as composições foram divididas entre os membros do grupo. Além do camelão, compunham a Tin Machine Reeves Gabriel, guitarra, e a cozinha por conta dos irmãos Sales, com Tony, no baixo, e Hunt, bateria.

Tin Machine era a aposta de Bowie à origem do rock and roll, misturando hard rock com punk e mais uma dose de rhythm & blues, especialmente em contra-ponto a grandiosa Glass Spider Tour.  Destaques para a cover “Working Class Hero”, de John Lennon, “Crack City”, composta durante a passagem do grupo por Nassau para gravar o álbum, “Haven´s in Here”, ”Amazing” e “Video Crime”.

1989 – Quem também lançava álbum neste mesmo dia era o Queen, com The Miracle. O primeiro álbum após o diagnóstico da doença de Freddie Mercury e também o sucessor de A Kind of Magic, cujo a turnê foi um enorme sucesso, porém, extremamente desgastante, sobretudo nos relacionamentos interpessoais. Para muitos, não haveria mais volta.

Quando do inicio destas gravações Freddie e Taylor ainda estavam em trabalhos paralelos e o primeiro nome dado ao álbum foi The Invisible Man, uma outra composição do disco. O nome The Miracle só surgiu próximo ao seu lançamento. Fato é que este disco caminha sobre as bases que o Queen pavimentou ao longo de sua trajetória, o Hard Rock, o Pop, a Dance... Enfim um grande álbum com dois mega-hits “I Want It All” e “Scandal”.

Sobre a capa do disco, ela reflete exatamente a situação do grupo após superar todas as adversidades e vaidades que quase acabaram com  a banda. A foto sugere que o Queen é uma figura única. Foi neste álbum que valeu a máxima de que todas as composições seriam creditadas a todos. Não houve turnê de divulgação deste trabalho.

2007 – Ao completar 60 anos, Ozzy Osbourne brindou seu público com seu décimo álbum de estúdio, o Black Rain. O disco surpreendeu e, à época, foi considerado como o melhor trabalho de Ozzy em anos.


quinta-feira, 21 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 21 de Maio

1962 – Nasce no Rio de Janeiro Roberto Frejat, guitarrista, cantor e compositor, hoje em carreira solo, mas de longa jornada com o Barão Vermelho. Frejat foi o quarto integrante a ingressar no grupo carioca que, inicialmente, era uma banda de covers. A partir da entrada de Cazuza, o último a entrar, foi estabelecida a parceria Cazuza/Frejat.

No auge do sucesso do grupo, em 1985, Cazuza deixou o Barão e coube a Frejat assumir a responsabilidade de ser o vocalista, o que, na minha opinião, foi perfeito para ambos. A frente do grupo permaneceu até 2017, quando optou por priorizar sua carreira solo.

Com o Barão Vermelho foram nove álbuns de estúdio, além dos três primeiros cantados por Cazuza, e mais uma série de trabalhos ao vivo, acústico e compilações. Quanto a parceria com Cazuza, esta durou até a morte do amigo.

Em sua carreira solo, Frejat já lançou quatro álbuns de estúdio, desde a estreia em 2001. Seus três primeiros trabalhos foram lançados em paralelo ao Barão Vermelho. Em 2011, sua apresentação no Rock in Rio também foi lançada em Cd e DVD.

Este ano, Roberto Frejat lançou os singles “Pergunta Urgente” e “Amar Um Pouco Mais”, canções de um novo trabalho, Ao Redor do Precipício, que, inicialmente, sairia agora, em junho.

1984 – A Legião Urbana entrava em estúdio para gravar as canções “Será” e “Teorema”, lançadas posteriormente em um compacto raríssimo, uma vez que não houve um trabalho de divulgação adequado. No entanto, já dava a medida do potencial da banda.

2002 – Dio lança seu nono álbum, Killing the Dragon, o primeiro com o guitarrista Doug Aldrich, ex-Whitesnacke, que substituiu Graig Goldy, que decidiu dar um tempo na rotina estúdio/turnê, embora tenha até participado de algumas composições.

O melhor do álbum é a retomada da sonoridade de início de carreira de Dio, com destaques para a faixa-título, “Along Comes A Spider”, “Rock & Roll” e “Before The Fall”.



quarta-feira, 20 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 20 de Maio

1944 Nascia em Shefield, Inglaterra, John Robert Cocker, o cantor Joe Cocker. Ele começou ainda aos 19 anos nas bandas The Avengers e Big Blues. Em 1966 passou a ser acompanhado pela Grease Band.

A grande oportunidade de sua carreira surgiu em 1969, quando regravou “With a Little Help From My Friends”, dos Beatles, com a colaboração de Jimmy Page. Com esta canção, ele apareceu no The Ed Sullivan Show, na TV americana e tocou, sendo um dos destaques, no Festival de Woodstock.  

Problemas com drogas e álcool quase arruinaram sua carreira, ainda nos anos 1970. Já na década seguinte, voltou à tona, especialmente ao fazer a trilha do filme 9 ½ de Amor, com “You Can Leave Your Hat On”. Além desta, “You Are So Beatiful ” e “Unchain Um Heart”, fizeram enorme sucesso.

Joe Cocker gravou quase 30 álbuns, sendo o último Fire It Up, de 2012. 

Vítima de câncer no pulmão, Cocker morreu aos 70 anos no Colorado, EUA, em 22 de dezembro de 2014.

2013 Morreu em Rosenheim, Alemanha, Ray Manzarek, tecladista e um dos fundadores da banda The Doors. Pouco depois da morte de Jim Morrison, Manzarek e o guitarrista Robby Krieger, assumiram os vocais do disco Other Voice, que vinha sendo que trabalhado durante as férias que Morrison havia tirado na França. The Doors ainda gravaram mais dois álbuns, sendo o último, em 1978, poesias escritas e declamadas por Jim Morrison. Manzarek chegou a tocar com Iggy Pop, além de uma banda chamada Nite City. 

Manzarek morreu aos 74 anos, vítima de câncer biliar.

2016 – Lançado pelo Canal Brasil o documentário A Plebe é Rude, com direção de Diego da Costa e Hiro Ishikawa. Com depoimentos dos remanescentes Philippe Seabra e André Mueller e o ex-baterista, Gutje Woorthman (Só o guitarrista Jander não participou do projeto), a película faz questão de expor os problemas que fizeram com que a Plebe não tivesse uma carreira continua e alçasse voos maiores no cenário nacional.  Potencialmente falando, um dos maiores nomes do chamado Rock Brasil, mas sem o devido reconhecimento.


Feito o registro importantíssimo destes problemas, o documentário é muito bem conduzido e ressalta a importância do contexto de Brasília no som das bandas que de lá saíram. Passagens bem-humoradas, a descoberta do Punk, as dificuldades, as conquistas e, sobretudo, o respeito do seu público Plebeu.

Uma ótima maneira de mergulhar no universo da Plebe Rude, uma banda PUNK, no conceito, até hoje! 


terça-feira, 19 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 19 de Maio

1945 – Nasce em Chiswick, condado de Londres na Inglaterra, Peter Dennis Blandford Townshend, o guitarrista Pete Townshend do The Who. Townshend é um dos maiores e mais respeitados nomes da história do rock.

Co-fundador do The Who, ao lado de Roger Daltrey com quem já tocava na banda Detours, Townshend foi ganhando destaque como guitarrista e compositor. O grupo já vinha se destacando por suas apresentações, a ponto de chamar a atenção de Shel Talmy, importante produtor à época. Talmy ouviu, por telefone, um esboço de “I Can´t Explain”, que Townshend propositadamente compôs inspirado (a bem da verdade, era uma cópia mesmo) em “You Really Got Me”, do Kings, também produzido por Talmy.

Além de sua brilhante trajetória no The Who, Townshend também escreveu artigos em jornais, revistas, roteiros, alguns romances, além de criar uma editora, a Eel Pie Publishing, especializada em títulos infantis e musicais.   
   
Uma curiosidade a respeito de uma das características mais marcantes de Townshend surgiu do acaso. Em 1964, num bar chamado Railway Tavern, ele ergueu a guitarra e bateu no teto do bar, que era muito baixo, quebrando o instrumento. Dali em diante, quebrar guitarras no palco virou, assim como a sua tradicional rodada de braço, uma marca registrada.  

The Who é uma das poucas bandas que conseguem transitar em todos os espectros do Rock, com fãs de rock clássico, heavy metal, punk, blues...

1951 – Nascia em Nova York, EUA, Jeffrey Ross Hyman, o Joey Ramone, vocalista e letrista dos Ramones, banda seminal do Punk Nova Yorkino.

Ao lado de Johnny, guitarra, Dee Dee, baixo, e Tommy, bateria, todos rebatizado como Ramone, a banda atravessou, com algumas trocas na formação, décadas e gerações ao longo de seus mais de 20 anos de estrada.

Joey, assim como Townshend, é um dos personagens mais respeitados do mundo do rock and roll, por nunca ter mudado sua postura, e acreditar sempre que o mais importante era a música. Avesso à vida de celebridade, criou um legado alicerçado em 14 álbuns de estúdio e mais seis discos ao vivo, com os Ramones. Além de alguns sinlges, de forma póstuma, em 2002 e 2012, foram lançados os álbuns Don´t Worry About Me e Ya Know?, respectivamente.

Joey faleceu no dia 15 de abril de 2001, vítima de câncer linfático, com apenas 49 anos.

2000 – O baterista Marcelo Bonfá, da Legião Urbana, lançava seu primeiro trabalho solo, O Barco Além do Sol.  Bonfá se cercou dos músicos que reforçaram a Legião Urbana em sua última turnê, ainda em 1994, com Fred Nascimento, violão e guitarra, Gian Fabra, baixo, e Carlos Trilha que, além de teclados, também assina a produção com o próprio baterista.

O grande parceiro de Bonfá nas composições foi o baixista Gian Fabra, com quem só não dividiu as canções feitas pela dupla Fernanda Takai e John, do Pato Fú, e Fausto Fawcett. Desta oportunidade Bonfá não se ateve apenas a bateria e voz, ele também se arriscou nos teclados.

O Barco Além do Sol, naturalmente, tem um quê de Legião Urbana e rock inglês, mais importante, porém, é que o álbum possui grandes canções, como o primeiro single “Depois da Chuva”, “Todos os Sonhos do Mundo”, “Ouro em Pó”, “A Dama do Lago”, “Um Dia Pra Nós Dois” e “De Um Jeito ou de Outro”.

Bonfá se mostrou um vocalista afinado e que aos poucos foi vencendo a timidez durante os shows e apresentações em programas de TV durante a divulgação deste álbum. Pegou tanto o gosto de cantar que de lá pra cá havia lançado outros três trabalhos e mais recentemente o belo EP Outono, resgatando antigas composições.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 18 de Maio

1949 – Nasce em Londres, Inglaterra, Richard Christopher Wakeman, o virtuoso tecladista Rick Wakeman. Além do Yes, banda da qual participou em várias fases do grupo, Wakeman também tocou com outros grandes artistas, do porte de Lou Reed, Elton John, Alice Cooper, David Bowie, Black Sabbath... Por seu talento, é um dos responsáveis por implantar o virtuosismo no Rock Progressivo. 

Entre gravações com o Yes, sua carreira solo e outras participações, Wakeman gravou cerca de 90 álbuns. O tecladista lançou seu primeiro disco solo em 1973, paralelo ao trabalho do Yes. Nos dois álbuns seguintes, Wakeman havia deixado a banda pela primeira vez, retornando em 1977.

Wakeman tem um novo álbum, The Red Planet, esperando seu lançamento, uma vez que ocorreira em abril, mas adiado em razão da pandemia do Coronavirus.

1979 – David Bowie lançava o terceiro e último álbum da trilogia de Berlim, Lodger. Também produzido por Brian Eno, este, diferentemente dos dois anteriores, não traz nenhuma música instrumental. Destaque para as faixas “Boys Keep Swinging”, primeiro single do disco, “Fantastic Voyage”, “D.J.” e “Look Back in Anger”. 

1980 – Morria em Manchester, Inglaterra, Ian Curtis, vocalista e letrista do Joy Division. Curtis enforcou-se na cozinha de sua casa, vítima de depressão. Sempre uma pessoa introvertida, o cantor também sofria, e se envergonhava disto, de epilepsia, chegando a sofrer ataques em alguns de seus shows.  

O Joy Divison estava prestes a fazer sua primeira turnê nos Estados Unidos e sua última apresentação havia sido há duas semanas na Universidade de Birmingham.

Ian Curtis tinha apenas 23 anos.

2017 – Morria em Detroit o cantor Chris Cornell, importante nome da cena grunge de Seatlle, sobretudo, na banda Soundgarden. Segundo relato do legista, Cornell se enforcou no banheiro dum quarto de hotel horas depois de uma apresentação da banda.

Além de Soundgarden, Cornell marcou sua carreira pelos trabalhos junto ao Temple of the Dog, Audioslave e mais carreira solo.  Somando-se todas as frentes, Cornell gravou 15 álbuns.

Chris Cornell tinha 53 anos e já havia manifestado em diversas oportunidades sofrer de depressão.




Dia 17 de Maio

1958 – Nasce em Londres, Inglaterra, Paul Andrews, mais conhecido como Paul Di´Anno, o vocalista do Iron Maiden, quando da gravação do primeiro disco da banda, em substituição a Dennis Wilcock.

Após gravar o segundo álbum e mais um EP, Paul passou a ter sérios problemas devido ao excesso com álcool e drogas, chegando a cancelar alguns shows, que acabaram o afastando do Iron.   

Ao deixar a banda, Di´Anno montou as bandas Di´Anno, Battlezone, The Killers e Rockfellas. Di´Anno esteve no Brasil em 2015, acompanhado dos músicos brasileiros Vinnie Tex, guitarra, Thiago Velasquez, baixo, e Braulio Drumond, bateria. Estes mesmo músicos iniciariam um novo projeto com o cantor, no entanto, problemas de saúde o obrigaram a uma pausa forçada.

1976 – Foi lançado um dos álbuns mais conceituais da história do Heavy Metal, o Rising, do Rainbow. Mantendo apenas Dio, da formação do primeiro trabalho, Ritchie Blackmore convidou Cozy Powell, bateria, Jimmy Bain, baixo, e Tony Carey, teclados, para compor a banda ainda em meio a tour de lançamento do disco de estreia.

Embora duas de suas faixas sejam superiores a 8 minutos, sendo que “Stargaze” ainda conta com arranjos orquestrados pela Filarmônica de Monique, o álbum foi gravado em menos de um mês. O fato da nova formação já vir tocando desde 1975 foi fundamental para o entrosamento apresentado neste trabalho.

São apenas seis canções, mas que exploram ao máximo a habilidade dos músicos, especialmente a combinação da guitarra de Blackmore, mais rápida que de costume, e os teclados de Carey, além do vocal primoroso de Ronnie James Dio.

1986 – Foi realizado em Dublin, Irlanda, o festival Self Aid, com vistas a arrecadar fundos no combate ao desemprego que assolava o país, beirando os 250 mil desempregados. Inspirados no Live Aid, organizado por Bob Geodolf, ocorrido em Londres no anterior, a ação contou com o próprio Geodolf e sua Boomtown Rats liderando o projeto.

Além da banda de Geodolf, subiram ao palco o U2, Van Morrison, Elvis Costelo, Thin Lizzy (com Gary Moore nos vocais) e muitos outros artistas, sendo acompanhado por cerca de 30 mil pessoas.

1985 – As bandas brasilienses Legião Urbana e Capital Inicial realizavam shows no lendário Noites Cariocas, no Rio de Janeiro. Foram duas apresentações, sexta e sábado, com a Legião divulgando seu primeiro auto-intitulado Lp, enquanto que o Capital havia registrado seu primeiro compacto com as canções “Descendo o Rio Nilo” e “Leve Desespero”.

1985 – Estreou na TV Globo o seriado brasileiro Armação Ilimitada. Criado por Patricia Travassos, Nelson Motta, Euclydes Marinho e Antônio Calmon, a trama girava em torno dos surfistas Juba (Kadu Moliterno), Lula (André de Biase), que viviam uma espécie de triangulo amoroso com e Zelda Scott (Andréa Beltrão), além do órfão Bacana (Jonas Torres).

Voltado para o público adolescente, o seriado permaneceu no ar até 1988.


sábado, 16 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 16 de Maio

1965 – Nasce em Compton, EUA, Krist Anthony Novoselic, o baixista Krist Novoselic do Nirvana. Co-fundador do grupo, ao lado de Curt Kobain, Novoselic participou de todos os álbuns gravados pela banda. Após o fim do Nirvana formou os conjuntos Sweet 75 e Eyes Adrift, em 1995 e 2002, respectivamente, mas nada muito duradouro. Chegou, inclusive, a tocar acordeão no disco Wastind Light, lançado em 2011 pelo Foo Fighters, grupo de seu ex-parceiro Dave Grohl. 


Novoselic tem se destacado mesmo como ativista político. Além de ter sido colunista por três anos do site Seattle Weekly, ajudou a fundar o Comitê de Ação Política de Artistas e Músicos Conjunto, o JAMPAC.  Atualmente preside o conselho FairVote


1966 – The Beach Boys lançavam sua obra-prima Pet Sounds. O disco traz, além de seu tradicional surf rock, um som mais experimental, com uso de instrumentos diferentes dos habituais. Este foi o 11º trabalho do grupo de Brian Wilson & Cia.

O disco foi um marco também porque a partir daquele instante, a música Pop teve mais liberdade de experimentações. Para os Beatles, por exemplo, “Pet Sounds foi uma grande influência sobre Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”.

Algumas de suas canções ficaram entre as 10 mais da Parada Britânica e o álbum chegou 10º posição nos Estados Unidos.

2010 – Morria em Houston, EUA, o vocalista Ronnie James Dio. Consagrado como vocalista das bandas Rainbow, Black Sabbath e Dio, o cantor é uma das vozes mais respeitadas do mundo heavy metal.

A primeira banda de Dio foi formada ainda no colégio, Vegas King, de rockabilly. Nos anos 1970 integrou a primeira formação do Rainbow por três anos. Em 1979 foi o substituto de Ozzy no Black Sabbath, banda em que ficou até 1982.

A partir de 1983 Dio criou a banda com seu próprio nome chegando a gravar 10 álbuns até o último, em 2004. Dio sofria de um câncer no estomago, diagnosticado em 2009. O cantor tinha 68 anos. 


sexta-feira, 15 de maio de 2020

O dia de hoje na história do Rock


Dia 15 de Maio

1937 – Nasce em Dallas, EUA, Trini Lopez III, o cantor e guitarrista Trini Lopez. Seu grande hit foi "If I Had a Hammer", canção que também marcou a cantora italiana Rita Pavone. 

Outros sucessos de Lopez são "Lemon Tree", "Corazón de Melón", "If You Wanna Be Happy", além de sua versão para "La Bamba", clássico de Ritchie Vallens". 

1948 – Nasce em Woodbridge, Inglaterra, Brian Peter St. Jean Le Baptiste De La Salle Eno, conhecido como o músico, compositor e produtor Brian Eno. Ele começou a se destacar como produtor do grupo Roxy Music no início dos anos 1970.

Desde então vem trabalhando com artistas dos mais variados estilos. É ele quem assina, por exemplo, a produção Low, Heroes e Lodger, conhecida como a trilogia de Berlin de David Bowie.

Em seu currículo de produções aparecem U2, Talkink Heads, Laurie Anderson, ColdPlay, Paul Simon... Eno também produziu inúmeras trilhas de cinema como Trainspontting, Traffic, Moulin Rouge, Control, Velvet Goldmine, entre outros.

1982 – Começava a gravação, e se estenderia no dia 16 e no outro fim de semana nos dias 22 e 23, do álbum Barão Vermelho, o primeiro trabalho do grupo de Cazuza, Frejat & Cia. O produtor Ezequiel Neves ficou fascinado ao ouvir uma fita-demo do conjunto.

Ezequiel imediatamente se colocou à disposição para produzir o álbum. Mesmo trabalhando na gravadora Som Livre, que era presidida por João Araújo, pai de Cazuza, não foi nada fácil convencê-lo a gravar a banda, pois João não queria ser acusado de protecionismo.

Depois de muita insistência, e ajuda de Guto Graça Mello, Ezequiel conseguiu produzir a estreia do Barão em disco. Do ponto de vista comercial, o álbum não foi bem, porém quando Caetano Veloso incorporou "Todo Amor Que Houver Nessa Vida" em seu show da turnê do disco Uns, o público começou a olhar a banda com outros olhos. Os destaques do disco ficam com "Ponto Fraco", "Down em Mim", além de "Todo Amor Que Houver Nessa Vida".


Dia 14 de Maio


1952 – Nasce em Dumbarton, Escócia, o músico David Byrne que ficou conhecido, especialmente, como fundador do Talking Heads. A banda surgiu na efervescente Nova York da segunda metade dos anos 1970, que contava ainda com o lendário clube C.B.G.B, onde tocaram Ramones, Velvet Underground, New York Dolls, Stooges... Com o Talking Heads, Byrne seguiu até o último álbum gravado em 1988, Naked. A banda se dissolveu em 1991.

Paralelo a banda, Byrne desenvolveu alguns trabalhos como, por exemplo, a parceria com Brian Eno, além de vencer o Oscar com a trilha de O Último Imperador, filme de Bernardo Bertolucci. Já no ano seguinte ao seu último trabalho junto ao Talking Heads, lançara seu primeiro álbum solo, Rei Momo. Como entusiasta de música ao redor do mundo, Byrne se encantou por Tom Zé, especialmente ao ouvir o Lp Estudando o Samba, a ponto de produzir o disco The Hips of Tradition, do cantor brasileiro.

1962 – Nasce em Cheshire, Inglaterra, Ian Robert Astbury, o Ian Astbury, vocalista do The Cult. Desde de 1981, junto ao Southern Death  Cult, Ian já desenvolvia um som mais pesado. Em 1983 conheceu o guitarrista Billy Duffy, com quem montou o Death Cult, chegando a lançar um Ep.

Pouco tempo depois, simplificam o nome para The Cult e começam uma trajetória de sucesso, baseado na dupla Ian e Duff. A partir do segundo trabalho, Love, o grupo alcançou sucesso e se estabeleceu como uma das grandes bandas dos anos 1980, com gravações regulares até o álbum The Cult, de 1994, quando a banda deu um tempo nos trabalhos, retornando em 2001 e, definitivamente, em 2006.

Na virada do Século, Ian se juntou a duas lendárias bandas: primeiro com Robby Krieger e Ray Manzarek, num revival do The Doors. Pouco depois, uniu-se a Wayne Kramer, Dennis Thompson e Michael Davis, numa reedição do MC 5.

1982 – The Clash lançava o álbum Combat Rock, o penúltimo trabalho do grupo. Um álbum que claramente trazia o desentendimento entre Joe Strummer e Mick Jones.

Em termos comerciais, o disco traz dois dos seus singles de maior sucesso, “Should I StayOr Should I Go?” e “Rock the Casbah”.

2008 – Morria em São Paulo o guitarrista Wander Taffo, vítima de uma parada cardiorrespiratória, aos 53 anos. Taffo foi um dos principais guitarristas do Rock Brasil, desde os anos 1970, quando integrou as bandas Made In Brazil, Secos & Molhados, Joelho de Porco, Rádio Táxis, Gang 90 e Banda Taffo.

O guitarrista também desenvolveu o EM&T (Escola de Música & Tecnologia), que depois virou IG&T (Instituto de Guitarra e Tecnologia), tornando-se uma das escolas de música mais bem conceituadas do Brasil. Ele vinha alimentando a ideia de resgatar a banda Taffo ainda em 2008, provavelmente a partir de julho.

2015 – Morria em Las Vegas, EUA, B. B. King, um dos maiores bluesman de todos os tempos. King começou ainda na década de 1940, quando teve uma oportunidade num programa de rádio, em Memphis, resultando em dois singles em 1949.

A partir dos anos 1950 partiu para longas turnês pelos Estados Unidos, inclusive com o incrível número de 342 show em 1956. Neste período, alguns de seus singles atingiram o número 1 das paradas, como "Three O'Clock Blues" e "You Upset Me Baby", além de outros bem colocados.

B. B. King influenciou inúmeros guitarristas: Budy Guy, Otis Rush, Jimmy Hendrix, George Harrison, Johnny Winter, Eric Clapton, Jeff Beck, entre outros.

Sua obra contempla quase 30 álbuns e quase 150 compactos. King, tinha 89 anos e convivia com diabetes, Alzheimer e problemas cardíacos. 



Dia 13 de Maio

1941 – Nascia em Pocoima, na Califórnia, EUA, Richard Steven Valenzuela, o músico e cantor Ritchie Valens. Um dos precursores do rock and roll, ainda aos 17 anos. Ritchie vinha ganhando as paradas sobretudo com as canções “La Bamba”, “Come On, Let´s Go” e a balada “Donna”.

No auge de sua carreira, Valens sofreu, juntamente com Buddy Holly e The Big Boper, um acidente aéreo fatal, tornando o dia 3 de fevereiro, dia do acidente, como O Dia em que o Rock Morreu.

1950 – Nasce em Saginaw, EUA, Stevland Hardaway Morris, o cantor, compositor e músico Stevie Wonder. Aos 13 anos, e ainda utilizando o adjetivo Little a frente do nome, Wonder alcançou sucesso com a canção “Fingertips (pt. 2)”, de forma independente.

Stevie Wonder demorou um pouco a chegar a Motown, a grande gravadora de soul music, porque queria autonomia total em sua obra. Somente depois de outros dois trabalhos independentes e bem-sucedidos, pode fazer exigências.

Sobre tudo a partir dos anos 1970 suas letras passaram a demonstrar uma preocupação política e humanitária. Nos anos 1980 alcançou maior sucesso comercial, período, inclusive, com algumas trilhas sonoras, especialmente A Dama de Vermelho, com a canção “I Just Called To Say I Love You”. Também neste período fez um dueto com Paul McCartney com a canção “Ebony and Ivory”. Participou em música do álbum Luz, de Djavan, tocando gaita em “Samurai”. Além de colaborar nos trabalhos de Prince, Eurythmics e Elton John.

Steve Wonder tem mais de 40 registros em disco, sendo o último trabalho em 2007. Em 2011, Steve Wonder veio ao Brasil tocar na edição de 2011 do Rock in Rio.


1967 – Foi inaugurada a TV Bandeirantes, de propriedade de João Jorge Saad, transmitida pelo Canal 13, direto de São Paulo. A Bandeirantes foi pioneira na transmissão de sua programação totalmente em cores e a realizar transmissões via satélite.

Atingiu seu auge nas décadas 1980 e 1990, alicerçada no esporte. Teve durante anos o domingo todo dedicado aos mais variados esportes com o Show do Esporte, comandado por Luciano do Valle. Foi também a Bandeirantes quem introduziu no Brasil o basquete da NBA. Graças a ela pudemos ver o FENÔMENO Michael Jordan e as LENDAS Magic Johnson, Larry Bird, Kareem Abdul-Jabbar, Isaiah Thomas, Scottie Pippen, Karl Malone, Patrick Ewing, John Stockton, Reggie Miller, Gary Paton, Drazen Petrovic...

No início de 1997 o Jornal da Bandeirantes passou a se chamar Jornal da Band, nome que passou a definir a emissora, desde então. A Band também sempre esteve presente nas coberturas às campanhas presidenciais posteriores a redemocratização.

Além da TV Band há também outros canais ligados ao mesmo grupo. São eles Rede 21, BandNews TV, BandSports, TV Terra Viva e Arte 1. A rede tem hoje um alcance 92% de todo o território brasileiro.