terça-feira, 12 de abril de 2011

A grandiosidade do U2


Pela terceira vez o U2 veio ao Brasil e ainda não foi desta vez que fui prestigiá-los. É bem verdade que faltou um pouco de empenho de minha parte, sobretudo, nesta última oportunidade, quando o grupo alcançou, na apresentação de domingo, o recorde histórico em arrecadação de turnês realizadas por grupos de rock (US$ 580 mi). A marca anterior era, simplesmente, dos Rolling Stones. E olha que ainda tem mais amanhã, em São Paulo, e apresentações no México e Canadá, encerrando a 360º TOUR. Ao todo, serão mais de 7 milhões de espectadores pelos quatro cantos do mundo, com mais de uma centena de shows. São números dignos de nota e, claro, da banda.

Mesmo sem ter ido aos shows do fim de semana imagino o frisson causado por um grupo com tanta história, qualidade, energia e um arsenal de hits. Inegável também o carisma de Bono Vox. Chega a ser messiânico e disso eu entendo muito bem. Segundo li, velhas, e esquecidas, canções pontuaram as apresentações. Por exemplo, chegaram a tocar Out of Control , primeiro single da banda, antes da estreia do álbum Boy.

Tudo bem que o U2 nunca esteve entre minhas bandas de cabeceira, o período de flerte com eletrônico dos anos 90, então, Deus me defenda! No entanto, são poucos os artistas que chegam a 30 anos de carreira em nível tão elevado. Em tempos pueris e tão efêmeros bem aventurados os que são capazes de trazer luz à escuridão destes dias. Iluminados são aqueles que podem desfrutar de tais bênçãos. Assim, eu fico feliz pelos meus amigos Cilene, Jânio, Cris Mota...

Só por conta disso eu vou rever Hattle and Rum, pela enésima vez. Também vou ouvir Under A Blood Red Sky, The Joshua Tree, The Best Of 1980-1990 & B-Sides e All That Can't Leave Behind.

Quanto a mim, quem sabe na próxima, não é?
                                                       

3 comentários:

  1. Sil meu querido..Obrigada pela lembrança no post...amanhã estarei lá.
    U2 foi minha banda de cabeceira, não na frente de Legião...mas sempre foi sim!
    Passei a adolescência vendo Rattle and hum zilhões de vezes, de tal maneira de até decorar as falas e tal. E, para esquentar os tamborins esse final de semana eu revi..quase choro confesso.
    Hoje vejo a molecada decorando a fala do Edward do Crepusculo..mas faz parte enfim...
    Bem, sensação igual à que eu estou sentindo só senti parecida na entrada do Parque Antártica...minutos antes de ver Renato saltar no palco e cantar: "Noooosso dia vai chegar! Teremos nossa vez! Não é pedir demais! Quero justiça"
    Pois é..momentos assim faz tudo valer a pena!
    Bjs..te adorooo
    Cris Mota

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  2. Pô, bichão... por onde começar?

    O repertório da banda é muito consistente. Muito longo e de qualidade inquestionável. Mesmo o período "eletronico" tem seu valor porque cabe coerentemente na proposta de superespetáculo que a banda proporciona. É espetáculo auditivo, visual, sensorial, emocional... No domingo optei por tentar ficar perto da banda, como se ainda tivesse 20 anos. Se eu pudesse ir amanhã, iria optar por ficar longe do palco, só pra poder contemplar de forma mais abrangente o "todo". O todo que ainda continua aqui em casa nos meus dvd´s e nos vídeos postados pelos fãs no youtube. Mas que só vejo de vez em quando. Exatamente quando minha alma precisa dialogar com algo que vai além do espetacular.

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  3. Firmo um compromisso com vocês: na próxima eu estarei lá!!! Apresentações deste porte são sempre repleta de emoções, difícil de expressar. Temos sempre que dar Graça por termos crescido ao som dos anos 80. Nos chamem de nostálgicos ou até de bobos, mas que ninguém queira nos furtar do privilégio de ter uma trilha assinada por Legião, The Smiths, REM, New Order, Echo & The Bunnymen, The Cure, Paralamas, Titãs, U2, Ira!... a lista é enorme e sei que deixei muita coisa boa de fora...

    Beijo pra vocês, Caros Amigos!

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