Após me encantar com a interatividade do Facebook resolvi, depois de anos e algumas solicitações de amigos, colocar meu blog no ar. Há muito tinha esta ideia, mas a preguiça (que horrível!) sempre falou mais alto. Há muito descobri que escrever me faz um bem danado. Agora, descobri que compartilhar alegrias, gostos, dúvidas, inquietações e até desejos é tão bom quanto. Também abranda minha alma, exorciza fantasmas, cicatriza feridas. Posso escrever o que eu quiser, já pensou nisso?
É importante fazermos o bom uso de tanta tecnologia e aproveitarmos essa onda de redes sociais. Mas com bom senso, cuidados e respeito, sobretudo, a ideias e opiniões divergentes das nossas. Coisa que vejo ser praticamente impossível nos dias de hoje, numa passada rápida por blogs muito bem visitados. Em regra, impera a intransigência. Beiram a baixaria mesmo.
Mas voltando a mim, com o passar do tempo tomei rumos muito diferentes dos quais imaginava quando criança.
Mergulhei em paixões e quebrei a cara com algumas delas. Umas se curaram, outras não. Tornei-me um obsessivo. Até achei que era doente por isso, mas aí Deus colocou no meu caminho outras pessoas que sentem como eu, que se entregam e se emocionam da mesma forma. Como se não bastassem esses amigos, eu li Nick Hornby, aí ficou tudo esclarecido. Bem, muito antes do Hornby apareceu a Legião Urbana, cujo efeito foi ainda mais devastador, graças ao poeta Renato Russo. Inclusive aí, a influência direta para conhecer alguns dos referidos amigos.
Ainda sobre a Legião, lamento não tê-la conhecido antes para ter visto mais shows. Mas, tudo bem, valeu cada um que eu assisti depois. O curioso é que, tirando as pessoas com quem cresci, foi desta fonte que saiu a maior parte das grandes amizades para a vida toda.
Sem querer parecer pretensioso, embora veja que a publicação de um blog pressupõe isso, estou aqui para expressar minhas convicções, minhas paixões e minha visão do mundo, mas que podem perfeitamente ser mutáveis. Afinal, nada pode ter um fim em si mesmo.
Como o próprio nome do blog sugere, vai rolar muito futebol, mas também música, cinema, cotidiano, etc. Afinal, futebol não é a coisa mais importante do mundo, não é? Vai muito além disso...
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